Brasil
Manejo sustentável e medidas preventivas impulsionam as exportações da carne de Rondônia
O coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo lembra que, a condição sanitária dos animais pode influenciar diretamente na mortalidade, ganho de peso e rendimento das carcaças, com implicações de ordem econômica nos rebanhos comerciais

Nas exportações, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Rondônia representa 9,7% de toda a carne exportada no primeiro semestre de 2024. Foto: cedida
Com assessoria
Na data em que se comemora o Dia Nacional do Pecuarista, 15 de julho, o governo de Rondônia destaca o papel desse importante produtor que, alinhado às ações de biosseguridade desenvolvidas pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), tem fortalecido a pecuária rondoniense e impulsionado a economia do estado, conquistando novos mercados para a carne produzida na região.
Os índices aplicados à pecuária rondoniense corroboram para os destaques atribuídos ao papel do pecuarista. Nas exportações, por exemplo, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Rondônia representa 9,7% de toda a carne exportada no primeiro semestre de 2024, um volume total de mais de 126,5 toneladas do produto.
A expectativa é que o cenário seja ainda mais positivo, visto que o número de abates aumentou nos primeiros seis meses, e 2024 pode fechar com índices bem maiores que os registrados no ano anterior. Em 2023, a venda de carnes de Rondônia para o exterior, em toneladas, foi 9,5% de tudo o que o Brasil comercializou com outros países, fechando o ano com 217,7 toneladas de carnes produzidas e vendidas para fora do país.
PRODUÇÃO E QUALIDADE
De acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, a data foi instituída pela Lei 11.716, de 20 de junho de 2008, e celebra, com justiça, o trabalho de empreendedores que labutam no campo para garantir a oferta de carne e subprodutos de alta qualidade, a partir de um sistema de produção que tem a saúde do rebanho como prioridade. “Há três anos, Rondônia conquistou o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, com chancela da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), título que só foi alcançado porque o pecuarista seguiu todos os protocolos de controle sanitário orientados pela Idaron. O pecuarista exerce um papel de destaque na estrutura de biosseguridade da cadeia produtiva, garantindo tanto a produção de alimentos seguros e saudáveis quanto promovendo o bem-estar animal”, frisou.
Em referência à data, o coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo lembra que, a condição sanitária dos animais pode influenciar diretamente na mortalidade, ganho de peso e rendimento das carcaças, com implicações de ordem econômica nos rebanhos comerciais. “Daí a importância de o pecuarista estar sempre alinhado às normas zoosanitárias, o que em Rondônia tem sido uma máxima verdadeira”, acentuou.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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