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Major preso no Acre também será acusado de assediar menina de 12 anos

Preso em flagrante pela sua comandante, a major Ana Cássia, ele foi levado à delegacia. Embora não oferecesse resistência, segundo informaram testemunhas, ele manteve a arrogância ao ponto de não assinar o documento de nota de culpa, uma praxe dos casos em flagrante

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Um tio da vítima diz que Araújo assediava a filha de sua mulher, uma menina de 12 anos; oficial segue preso em Brasiléia – Foto ilustrativa

POR TIÃO MAIA

A situação do oficial da Polícia Militar em Assis Brasil, no Alto Acre, major Moisés da Silva Araújo, é muito mais grave do que se imagina. Preso em flagrante por agressões à mulher e à sogra, envolvido em duas ocorrências de domingo até a manhã desta quinta-feira (10), ele também deverá responder por assédio sexual a uma menina de 12 anos.

A criança assediada é filha da mulher que acusou o oficial na delegacia de espancamentos – esganaduras, murros e ameaça com uma arma de fogo contra ela e sua mãe. A informação veio à tona a partir de um tio da mulher do oficial. O assédio à menor seria a causa dos desentendimentos que culminaram às agressões à mulher e sua mãe. Os nomes das duas vítimas é preservado pelo Polícia Civil.

A delegada Carla Brito, de Brasileia, que foi a responsável pela prisão do oficial em flagrante, disse, a reportagem, que pela lei que estabelece o abuso de autoridade não poderia fazer maiores revelações da ocorrência, mas confirmou o flagrante, que é um caso de natureza pública. O oficial continua preso porque a delegada deixou de arbitrar fiança em relação ao caso, por envolver, além das agressões físicas, ameaças com o uso de arma de fogo.

“Neste caso, o delegado deixa que o juiz da causa arbitre a fiança, se assim entender”, disse a delegada. “Deixei de arbitrar a fiança porque as vítimas pediram medidas protetivas caso o oficial fosse solto”, acrescentou Carla Brito.

A delegada admitiu que conhece o oficial de outra ocorrência, quando era delegada em Cruzeiro do Sul, lá ele respondeu por acusações de agressões a uma outra mulher, com a qual se relacionava.  A mulher com a qual ele vive agora e que o acusa de agressões, é natural de Brasileia, onde Araújo vive faz cerca de dois anos.

Entenda o caso

As desavenças envolvendo o oficial começaram no domingo para segunda desta semana. Nesta quarta-feira (9), novos desentendimentos. Consta que o oficial estava de serviço e resolveu ir em casa, localizada no trevo de saída da cidade de Brasileia rumo a Assis Brasil. Ali começaram novos desentendimentos, seguidos de gritarias que chamaram a atenção dos vizinhos. A polícia foi mais uma vez chamada, quando os militares encontraram o oficial no meio da rua, de arma na mão. Dentro de casa, as mulheres se queixavam de agressões físicas.

Preso em flagrante pela sua comandante, a major Ana Cássia, ele foi levado à delegacia. Embora não oferecesse resistência, segundo informaram testemunhas, ele manteve a arrogância ao ponto de não assinar o documento de nota de culpa, uma praxe dos casos em flagrante. Na delegacia, os policiais militares apresentaram um boletim de ocorrência colocando vítima e agressor como autores mútuos das agressões. O oficial deve ir à audiência de custódia. Se a decisão judicial for de mantê-lo preso, ele deverá ser trazido para Rio Branco, onde há instalações mais adequadas para manter preso um oficial de sua patente.

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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul

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Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.

Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.

Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.

Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.

Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.

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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.

A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.

O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.

Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.

 

Fonte: Ascom/TJAC

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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco

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Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.

Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.

O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.

A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.

Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.

Fonte: PCAC

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