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Maitê Valentina, bebê baleada na cabeça, apresenta melhoras após 15 dias internada na UTI do Hospital da Criança
Menina de 1 ano e 4 meses foi vítima de ataque criminoso no bairro Santa Inês; médicos tentam retirar aparelhos novamente na próxima segunda-feira (24)

Maitê foi diagnosticada com pneumonia adquirida dentro da unidade hospitalar e também precisou tomar remédios para ajudar os batimentos do coração. Foto: cedida
A pequena Maitê Valentina da Costa, de 1 ano e 4 meses, internada há 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, em Rio Branco, apresenta sinais de melhora em seu quadro de saúde. A bebê foi baleada na cabeça durante um ataque de criminosos no bairro Santa Inês, no último dia 8, e desde então luta pela vida.
Nesta sexta-feira (21), os médicos chegaram a retirar os aparelhos que auxiliavam a respiração de Maitê, mas, no período da tarde, a menina teve dificuldades respiratórias devido a uma pneumonia adquirida dentro do hospital e precisou ser reconectada aos equipamentos. De acordo com o boletim médico divulgado na manhã de sexta, a tomografia realizada mostrou que não há complicações graves, e a equipe médica planeja tentar novamente a retirada dos aparelhos na próxima segunda-feira (24).
“O cirurgião olhou a tomografia e disse que está tudo normal, ela está evoluindo bem, graças a Deus. A doutora falou que vão continuar fazendo tomografia. Foram retirados os aparelhos pela manhã, mas, quando foi pela tarde, ela deu uma piorada na respiração por conta da pneumonia, ficou cansada e colocaram novamente”, informou o boletim.
Maitê foi diagnosticada com pneumonia hospitalar e também precisou de medicamentos para regular os batimentos cardíacos. Apesar dos desafios, a equipe médica destacou que a menina está estável e apresenta sinais de melhora. “Ela continua estável, melhorando aos poucos. Está saindo do coma, tivemos resultados positivos dos exames de sangue e do fígado. Ela continua com movimentos leves e sinais de melhoras”, afirmaram.
A bebê foi atingida por dois tiros na cabeça durante o ataque. Um dos projéteis atravessou o crânio, e o outro ficou alojado. A família acredita que o pai de Maitê era o alvo dos disparos, mas nega qualquer envolvimento com atividades criminosas. A Polícia Civil investiga o caso.
Enquanto aguardam a recuperação de Maitê, a família iniciou uma campanha para arrecadar recursos e comprar produtos de higiene, como lenços umedecidos e fraldas, já que a bebê ainda não tem previsão de alta. A comunidade tem se mobilizado para ajudar, e todos torcem pela recuperação completa da pequena Maitê.

A bebê foi atingida por dois tiros na cabeça durante o ataque. Um dos projéteis atravessou o crânio, e o outro ficou alojado. Foto: cedida
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Acre tem maior redução de chamadas por roubo dos últimos 12 anos, diz Sejusp

Acre apresenta menor redução de chamadas por roubo dos últimos 12 anos. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) divulgou dados na tarde desta terça-feira, 25, afirmando redução nos casos de roubo registrados em fevereiro de 2025.
Com um total de 111 ocorrências, houve uma queda de 24,5% em comparação ao mês anterior, janeiro de 2025, que contabilizou 147 chamados para o 190. Segundo a Sejusp, o dado representa a menor frequência de chamadas classificadas como roubo em 146 meses.
O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaia, destaca que as forças de segurança estão comprometidas em reduzir a criminalidade e garantir a segurança da população acreana. “Os números mostram que nossas ações e estratégias estão surtindo efeito, refletindo o trabalho árduo de nossas equipes e a colaboração da comunidade. A segurança é uma responsabilidade compartilhada, e continuaremos a intensificar nossos esforços para manter a ordem e promover a paz em nosso estado”, disse.
A análise feita pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre aponta, ainda, que das 111 ocorrências registradas, 41 (36,9%) ocorreram na área da 1ª Regional (capital e Bujari), enquanto 25 (22,5%) foram na área da 2ª Regional (capital). Os dias de maior incidência foram a sexta-feira e a quarta-feira, ambos com 17,1% das ocorrências, e a maior parte dos roubos (41,4%) aconteceu no período da noite, com um pico entre as 20h e 21h.
Neste período dos últimos 146 meses, o pior cenário foi o do mês de dezembro de 2017, ocasião em que foram registradas 818 chamadas. Tomando como referência somente a comparação dos meses de fevereiro dos últimos 12 anos, percebe-se no gráfico abaixo que o mês de fevereiro do biênio mais recente apresenta uma frequência de chamadas classificadas como roubo bem menor do que a dos anos antecedentes.
A análise dos dados também revelou que 64,9% das ocorrências aconteceram em vias urbanas, e que a maioria dos crimes envolveu a subtração de objetos como celulares (32,4%) e motocicletas (18%).
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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Acusado de roubo em Feijó é preso em Cruzeiro do Sul
Adeilton Ribeiro dos Santos, acusado de cometer roubo em Feijó, foi preso pela Polícia Civil no Porto de Cruzeiro do Sul nesta terça-feira, 25. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto.
De acordo com o Núcleo Especializado de investigação de Crimes Patrimoniais (Nepatri), o homem fugiu de Feijó e estava morando em Cruzeiro do Sul.
“A investigação apontou que ele estava aqui e hoje o prendemos no Porto. Agora ele será encaminhado ao presídio Manoel Neri, onde iniciará o cumprimento da prisão”, disse a Polícia Civil.
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Arlenilson Cunha critica julgamento de Bolsonaro e pede isenção do STF
O deputado Arlenilson Cunha (PL) usou seu tempo de liderança durante sessão desta terça-feira (25), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para manifestar preocupação com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar questionou a imparcialidade do julgamento e criticou a atuação de alguns ministros.
Cunha destacou que Bolsonaro enfrenta acusações graves, incluindo a suposta liderança de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público. No entanto, argumentou que as provas apresentadas até o momento seriam frágeis. “Nos autos do processo, o que foi apreendido foram ripas e estilingues. Isso não caracteriza uma organização armada. O que pedimos é que haja um julgamento justo, sem viés político”, afirmou.
O deputado também comparou o tratamento dado aos apoiadores de Bolsonaro com episódios anteriores, como a invasão do Congresso Nacional em 2017. Para ele, há uma diferença na forma como a Justiça tem lidado com os casos. “A Constituição está sendo relativizada, e isso gera desconfiança na população. O que queremos é que o julgamento siga estritamente o que está nos autos, sem interpretações tendenciosas”, acrescentou.
Ao concluir, Arlenilson Cunha reforçou sua defesa por um julgamento imparcial e alertou para os impactos políticos da decisão. “Infelizmente, já imaginamos qual será o desfecho desse julgamento. Mas a história registrará se foi feito de maneira justa ou não”, concluiu.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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