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Mais de dois anos após fuga, detento investigado por 10 homicídios no Acre segue foragido
Matheus Barbosa da Silva fugiu em dezembro de 2022 junto a outros quatro presos do Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC). Eles utilizaram o eixo de um ventilador para fazer um buraco na cela. Conforme o Iapen, o trabalho de inteligência continua na busca de informações

Matheus Barbosa da Silva foi preso em 2017, aos 19 anos, suspeito de pelo menos 10 homicídios. Foto: Reprodução
Mais de dois anos após cinco detentos fugirem do Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC) com a utilização de um eixo de ventilador para fazer um buraco na cela 13 da unidade, Matheus Barbosa da Silva, considerado de alta periculosidade, segue foragido.
O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) confirmou que os trabalhos de inteligência na busca por informações continuam, mas não esclareceu se algum dos outros quatro fugitivos foram recapturados.
Matheus foi preso em 2017, aos 19 anos, investigado por 10 homicídios. À época, segundo a Polícia Civil, ele foi reconhecido por pessoas que sobreviveram a ataques dele. A mesma operação que prendeu ele, também capturou outras pessoas e apreendeu drogas.
“Causava terror nos bairros Mocinha Magalhães e Rui Lino. A população nos auxiliou, vítimas dele que sobreviveram foram ouvidas e o reconheceram”, disse, à época, o delegado Rêmulo Diniz.
Fuga
A fuga na cela 13 ocorreu no dia 26 de dezembro de 2022. Um dos policiais penais que estava na guarita do complexo viu os presos correndo na área que fica entre o pavilhão P e o muro do presídio.
De imediato, o agente avisou, via rádio, a todo o complexo e as equipes saíram em busca dos presos que conseguiram pular o muro da unidade.
Na cela havia seis presos e apenas um não fugiu. Os policiais encontraram um buraco na cela 13 e identificaram que cinco dos seis presos que estavam na cela haviam fugido;
Os presos fugitivos foram:
- Máximo Feijo de Souza
- Pablo Ferreira da Silva
- Henrique Mendes do Nascimento Araújo
- Wellington dos Santos Figueiredo
- Matheus Barbosa da Silva

Matheus Silva, mais conhecido como Choroco, foi reconhecido por sobreviventes de ataques. Foto: Aline Nascimento/g1
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Trânsito no Acre registra queda nas mortes, mas sinistros seguem estáveis entre 2024 e 2025
Dados do Detran mostram redução de óbitos no estado e em Rio Branco, apesar de aumento pontual de ocorrências no comparativo anual

Domingo no Acre será de calor e céu parcialmente nublado, com chuvas pontuais em algumas regiões, sem previsão de chuvas fortes/Foto: Raylanderson Frota
Dados da Coordenadoria de Engenharia e Estatística de Trânsito (CEET), do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), apontam mudanças no cenário dos sinistros e das mortes no trânsito no estado e na capital entre 2024 e 2025.
No Acre, foram registrados 4.410 sinistros de trânsito em 2024. Em 2025, o total caiu para 4.116 ocorrências, considerando os meses de janeiro a novembro. Apesar da redução no comparativo geral, os dados indicam estabilidade com leve aumento quando analisado o mesmo período: de 4.016 sinistros em 2024 para 4.116 em 2025.
O índice de sinistros por 10 mil veículos apresentou queda, passando de 109,84 em 2024 para 106,81 em 2025. O resultado reflete o crescimento da frota estadual aliado à redução proporcional das ocorrências.
Em relação às vítimas fatais, o Acre contabilizou 91 mortes no trânsito em 2024, contra 76 em 2025. No recorte de janeiro a novembro, os óbitos caíram de 86 para 76. O índice de mortes por 10 mil veículos também recuou, de 2,35 para 1,97, acompanhando o aumento da frota, que passou de 340.544 para 356.853 veículos.
Dados de Rio Branco
Na capital acreana, os números seguem tendência semelhante. Em 2024, Rio Branco registrou 2.935 sinistros de trânsito, enquanto em 2025 foram 2.873 ocorrências. No comparativo de janeiro a novembro, houve aumento, com os registros passando de 2.663 em 2024 para 2.873 em 2025.
O índice de sinistros por 10 mil veículos em Rio Branco subiu de 119,59 em 2024 para 123,92 em 2025, indicando maior concentração de ocorrências em relação ao crescimento da frota.
Quanto às vítimas fatais, a capital registrou 42 mortes no trânsito em 2024 e 32 em 2025. No período de janeiro a novembro, os óbitos também recuaram de 42 para 32. O índice de mortes por 10 mil veículos apresentou melhora, caindo de 1,89 para 1,38, enquanto a frota aumentou de 210.697 para 218.343 veículos.
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Em Sena Madureira, ribeirinha encontra motor preso a estacas após repiquete

Moradora da zona ribeirinha do Rio Macauã, em Sena Madureira (AC), encontrou neste domingo (28) um motor que teria sido arrastado pela correnteza e acabou ficando apoiado sobre estacas cravadas no leito do rio. O achado chamou a atenção para os efeitos da elevação do nível das águas na região.
Segundo o relato, o objeto foi localizado após as chuvas registradas nos últimos dias, que provocaram um repiquete, subida temporária do nível dos rios. No caso do Rio Macauã, apesar do aumento, o volume de água ainda permanece abaixo da cota de alerta.
Mesmo assim, a elevação já tem sido suficiente para provocar situações atípicas e impactar a rotina das comunidades que vivem às margens do rio, evidenciando a força da correnteza e os desafios enfrentados pelos ribeirinhos durante o período de chuvas.
Com informações do YacoNews
VEJA O VÍDEO/YACONEWS:
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Tribunal de Contas do Acre monitora cheia do Igarapé São Francisco e reforça acompanhamento das ações públicas
O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) realizou, neste sábado, 27 de dezembro, monitoramento in loco da situação do Igarapé São Francisco, em Rio Branco, após chuvas intensas registradas nos últimos dias, que provocaram rápida elevação do nível das águas e pontos de transbordamento em áreas urbanas sensíveis da capital.
A ação foi liderada pela presidente Dulce Benício, com participação da conselheira Naluh Gouveia, e de auditoras e auditores da Secretaria de Controle Externo do Tribunal. As vistorias integram o acompanhamento contínuo do TCE-AC às respostas públicas diante de eventos climáticos extremos, com foco na indução de medidas preventivas, articulação interinstitucional e amparo às populações vulnerabilizadas.
Atuação integrada garante interdição de áreas perigosas e assistência emergencial às famílias vulneráveis, disse Dulce Benício, presidente do TCE-AC

Foram encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias/ Foto: Ascom
“O Tribunal mantém monitoramento permanente em mais de 27 bairros da capital, em atuação integrada com a Prefeitura e a Defesa Civil. Diante da elevação acelerada das águas, solicitamos providências imediatas para resguardar e isolar as áreas de maior risco, impedindo a circulação de pessoas, especialmente crianças, em trechos comprometidos.
Também encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias que vivem embaixo da ponte, totalizando 24 pessoas em extrema vulnerabilidade.
Agradecemos o trabalho da equipe da Defesa Civil, que prontamente atendeu ao nosso chamado e interditou um ponto de desmoronamento na Praça do Relógio, assegurando a proteção de moradores e visitantes da área que oferecia risco iminente. Esse acompanhamento é a forma de o Tribunal estar ao lado da população que, todos os anos, enfrenta esse drama, contribuindo para a proteção das comunidades neste momento difícil e sofrido.”
Alerta à população e mobilização institucional diante da cheia

Criado em 2023, o GT São Francisco consolidou o TCE-AC como agente indutor do diálogo interinstitucional na agenda climática e ambiental urbana do Acre/ Foto: Ascom
A conselheira Naluh Gouveia reforçou a gravidade da situação e a necessidade de resposta coordenada.
A partir das articulações do GT, o Tribunal firmou acordos de cooperação técnica com o Governo do Estado e a UFAC, aproximando controle externo e ciência para o enfrentamento dos impactos climáticos em áreas sensíveis da capital.
Entre os marcos da atuação do grupo, destaca-se a grande ação de limpeza do Igarapé São Francisco, realizada em outubro de 2023. A operação, teve duração de 30 dias e percorreu os 22 quilômetros da bacia, resultando na retirada de 20 mil toneladas de resíduos sólidos, entulhos e balseiros.


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