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Mais de 1,6 milhão de pessoas já se recuperaram da Covid-19 no Brasil

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O senhor Ermando Piveta, de 99 anos, ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), recebeu alta da COVID-19 no Hospital das Forças Armadas (HFA)

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Até o último dia 27 o Brasil já tinha registrado a recuperação de 1.634.274 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus. Os casos confirmados no país já ultrapassam os 2,4 milhões. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em todo o mundo mais de 16 milhões de pessoas ficaram doentes por causa do novo vírus e mais de 7,4 milhões se recuperaram. A taxa de letalidade, no entanto, continua alta. Por aqui, já foram mais 87 mil óbitos, uma taxa de 3,7%. No restante do planeta, mais de 646 mil perderam a vida na pandemia.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença está presente em 97,4% dos municípios brasileiros e os óbitos foram registrados em mais de 3 mil deles (55%). Em 949 cidades do Brasil ocorreu apenas uma morte confirmada por conta da Covid-19.

O estado que mais registrou pacientes recuperados foi São Paulo, com mais de 328 mil em quase 484 mil casos confirmados. Logo em seguida estão Ceará, com cerca de 136 mil e Rio de Janeiro e Pará, com pouco mais de 134 mil cada um. Os estados com menor índice de recuperação são Piauí, com pouco mais de 2 mil, Roraima, com quase 9 mil e Acre, recuperando aproximadamente 10 mil pessoas. Vale ressaltar que estes últimos estados têm uma população menor e, além disso, uma menor incidência. O estado nordestino, por exemplo, confirmou pouco mais de 46 mil casos em uma população de 3,2 milhões de habitantes, contra os 484 mil diagnosticados em São Paulo, em uma população de aproximadamente 12 milhões de pessoas.

A pandemia foi declarada pela OMS em 11 de março de 2020 e o governo brasileiro vem, desde então, trabalhando com estados e municípios para garantir o atendimento em saúde à população. A maior parte do apoio foi financeira, com verbas extras que fortaleceram a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), além do envio de médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos e aparelhos para o combate ao novo coronavírus. O Ministério da Saúde já enviou mais de R$ 62 bilhões a estados e municípios, além de 15,5 milhões de unidades de medicamentos, 183,4 milhões de EPIs, mais de 12,4 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias em meio aos casos de coronavírus.

Mesmo com todos os esforços e o bom panorama dos casos recuperados, os especialistas alertam que o país continua em estado de emergência de saúde pública e orienta que todos continuem a tomar todos os cuidados. O médico infectologista, Hemerson Luz, explica que a subnotificação não é tão grande como se imaginava, o que foi verificado em regiões com boas testagens, e que pelo menos o número de recuperados até o momento pavimenta um futuro promissor no combate à Covid-19.

“Nós percebemos que entre 80% e 95% das pessoas que contraem o coronavírus vão conseguir se recuperar da Covid-19. Esse é o caminho natural. Nós temos 5% de pessoas que vão ter o quadro mais grave, pessoas que têm comorbidade, ou pessoas em que não entendemos o mecanismo da doença, mas ainda assim vão acabar em uma UTI”, ressalta o infectologista. “A via natural é se recuperar e sair desse quadro com a imunidade garantida. Não sabemos quanto tempo vai durar essa imunidade, mas sabemos que não há casos ainda registrados de uma pessoa contraindo de novo o vírus.”

Mutações

Uma das grandes preocupações no início da pandemia era quanto ao fato de possíveis mutações atrapalharem o trabalho de combate ao novo coronavírus e, consequentemente, a recuperação das pessoas. Segundo Hemerson, já existem subtipos que estão circulando. Aquele que começou na China chegou aqui no continente americano com outras características, mas isso não deve dificultar aquilo que é mais importante no momento, a criação de uma vacina.

“Essas mutações não são significativas a ponto de atrapalhar o desenvolvimento de uma vacina. As principais proteínas que identificam o vírus no organismo para fabricar os anticorpos se mantêm e isso garante uma boa eficácia das vacinas que estão sendo desenvolvidas”, relata o médico. “São mais de 160 pesquisas em vacina atualmente, e com seis delas que têm um potencial muito bom, ou seja, são promissoras. Algumas dessas, inclusive, aqui no Brasil.”

O trabalho continua

O fato de o número de recuperados no Brasil ser promissor não exime as pessoas de continuarem a se preocupar com a pandemia. Segundo a OMS, além dos idosos, as pessoas com comorbidade, entre elas hipertensão, doenças cardíacas, doenças pulmonares e obesidade são mais suscetíveis à doença, mas o infectologista alerta que isso não quer dizer que as outras pessoas estão livres da Covid-19. Além de todos, independentemente da idade, correrem risco de serem infectados, é equivocada a visão de que a taxa de letalidade é baixa.

“Temos 3% de letalidade. Quando você pensa em 3% de mil pessoas pode parecer pouco, mas 3% de um milhão de pessoas é um número muito grande de indivíduos que vão evoluir ao óbito. As pessoas com comorbidade têm um maior potencial de evoluir com complicações e parar na UTI, mas existem casos, que não estão explicados por ser uma doença nova, de jovens que evoluem para o óbito, com complicações que levam a internações longas em UTI. E não sabemos bem a explicação desses casos de pessoas mais jovens”, alerta o médico.

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Um dos infectados pela Covid-19 é Augusto Patriota de Oliveira, 28 anos, assistente administrativo. O morador do Gama, no Distrito Federal, relata que está fora do grupo de risco, sempre cuidou muito bem da saúde e tomou todas as precauções possíveis durante a pandemia. Felizmente, no seu caso, a recuperação transcorreu sem maiores problemas.

“Nos primeiros dias senti uma tosse meio esquisita, no segundo dia fiquei com estado febril e no terceiro, uma febre de 38 graus. Entre o quarto e 14º dias quase não apresentei sintomas, não perdi o paladar nem o olfato. Foi uma recuperação tranquila”, relata o jovem.

Até o último dia 26, o Brasil registrou 697 mil pessoas diagnosticadas com Covid-19 em acompanhamento médico. Além disso, mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva foram abertos para garantir a segurança dos brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, o país Brasil já conta com mais de 11 mil leitos de UTI exclusivos para tratar pacientes graves ou gravíssimos com Covid-19. Deste total, 247 são leitos pediátricos. Ao todo, a pasta já investiu quase R$ 1,6 bilhão para que estados e municípios possam custear esses leitos enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

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Frentista reage a assalto, é baleado de raspão na cabeça e sobrevive em posto de combustíveis de Rio Branco

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Crime ocorreu no bairro Joafra; vítima foi socorrida pelo SAMU e estado de saúde é estável

O frentista Francisco Alcimar Lima de Oliveira, de 36 anos, ficou ferido após reagir a uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (17), em um posto de combustíveis localizado na rua Lua, no bairro Joafra, em Rio Branco.

De acordo com informações apuradas no local, por volta das 21h30, um casal chegou ao Auto Posto Joafra em uma motocicleta e parou ao lado de uma das bombas, simulando ser cliente. Logo em seguida, o condutor anunciou o assalto. Durante a ação criminosa, o frentista reagiu e entrou em luta corporal com os suspeitos, vindo a cair sobre a motocicleta usada na fuga.

No meio da confusão, um disparo de arma de fogo foi efetuado e atingiu Francisco de raspão na cabeça. Após o tiro, os criminosos fugiram do local sem levar dinheiro ou qualquer objeto, tomando rumo desconhecido.

Mesmo ferido, o frentista conseguiu caminhar até a loja de conveniência do posto, onde pediu ajuda. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco.

Segundo a equipe médica, Francisco deu entrada na unidade hospitalar com estado de saúde estável. Policiais Militares do 1º Batalhão estiveram no local, colheram informações sobre os suspeitos e realizaram buscas na região, mas ninguém foi preso.

A ocorrência foi registrada e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Acre terá sol com nuvens e chuvas pontuais nesta quinta-feira, aponta previsão

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Tempo segue instável em parte do estado, com maior chance de chuva no centro e oeste, segundo o portal O Tempo Aqui

Sipam prevê quarta-feira (8) com céu claro a parcialmente nublado e possibilidade de chuvas no AC — Foto: Juan Vicent/Arquivo pessoal

O Acre terá, nesta quinta-feira (18), predomínio de sol com nuvens e ocorrência de chuvas pontuais, acompanhando o cenário de instabilidade que também atinge o sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, além de áreas da Bolívia e da região de selva do Peru. As informações são do portal meteorológico O Tempo Aqui.

No leste e sul do estado, que abrangem as microrregiões de Rio Branco, Brasiléia e Sena Madureira, o dia será marcado por sol entre nuvens, com possibilidade de chuva rápida e isolada. A probabilidade de chuvas fortes é considerada muito baixa. A umidade relativa do ar deve variar entre 55% e 65% no período da tarde e entre 85% e 95% ao amanhecer. Os ventos sopram fracos a calmos, com predominância do sudeste e variações do sul e sudoeste.

Já no centro e oeste do Acre, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o tempo permanece mais instável, com sol, muitas nuvens e chuvas pontuais ao longo do dia. Nestas regiões, a probabilidade de chuvas fortes é média. A umidade relativa do ar mínima varia entre 75% e 85% à tarde, enquanto a máxima pode atingir entre 90% e 100% nas primeiras horas do dia. Os ventos também serão fracos a calmos, predominando do sudeste, com variações para sul e leste.

As temperaturas seguem amenas em todo o estado. Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as mínimas variam entre 19ºC e 21ºC, e as máximas entre 26ºC e 28ºC. Em Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, os termômetros marcam mínimas entre 17ºC e 19ºC, com máximas entre 26ºC e 28ºC.

Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas ficam entre 19ºC e 21ºC, e as máximas entre 26ºC e 28ºC. Já em Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 19ºC e 21ºC e máximas entre 26ºC e 28ºC.

No interior, em Tarauacá e Feijó, as mínimas variam entre 21ºC e 23ºC, com máximas entre 28ºC e 30ºC. Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as temperaturas ficam entre 22ºC e 24ºC nas mínimas e entre 26ºC e 28ºC nas máximas. Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, as mínimas oscilam entre 21ºC e 23ºC, e as máximas entre 27ºC e 29ºC.

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Justiça autoriza retorno de envolvido em rebelião ao presídio do Acre

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A Justiça Federal autorizou o retorno do detento Cleidivar Alves de Oliveira ao sistema prisional do Acre, após reavaliar o prazo inicialmente fixado para sua permanência no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Segundo a reportagem da TV 5, a transferência foi realizada de forma sigilosa e com esquema de segurança reforçado, em aeronave da Polícia Federal, sob escolta de agentes penitenciários federais. Por determinação judicial, Cleidivar foi encaminhado novamente ao presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, localizado na capital do estado.

Cleidivar Alves de Oliveira estava entre os 14 detentos transferidos para presídios federais em 27 de setembro de 2023, após a rebelião registrada em junho do mesmo ano no presídio de segurança máxima do Acre. O motim durou cerca de 15 horas e resultou na morte de cinco internos, sendo dois deles decapitados.

Segundo as investigações policiais, o grupo transferido foi apontado como responsável pela rebelião. Conforme a denúncia, Cleidivar, apontado como líder da facção, teve participação ativa na organização e execução do motim. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre por cinco homicídios, além do envolvimento direto na rebelião.

Com o retorno de Cleidivar ao sistema prisional acreano, a expectativa das autoridades é que outros detentos também sejam reconduzidos ao estado. A exceção são Rogério Mendonça e Davidson Nascimento, que fugiram do presídio federal de Mossoró em fevereiro do ano passado e só foram recapturados após cerca de 50 dias de buscas intensas.

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