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Acre

Maioria dos empresários do comércio está confiante para o segundo semestre, diz Fecomércio-AC

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Pesquisa foi realizada em parceria com o Data Control

Ao menos 62% dos empresários do comércio de Rio Branco têm expectativas positivas quanto ao segundo semestre deste ano, de acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio-AC, em parceria com o Data Control, junto a 100 empresas da capital acreana. O levantamento foi realizado nos dias 30 de junho e 1 de julho junto a 100 empresas locais.

No estudo, 32% dos entrevistados eram do segmento de vestuário; 11%, de materiais de construção; 11%, supermercados; 9%, cosmésticos; 8%, de móveis e eletrodomésticos; 8%, de acessórios diversos; 7%, de peças para veículos; 6%, de artigos de farmácias; e 8%, de outros segmentos (vendas de veículos e serviços).

Além dos que sinalizaram uma expectativa positiva; outros 27% disseram acreditar num movimento estável e; 11%, afirmaram esperar um comércio negativo no período.

Ainda de acordo com a pesquisa, para 33% dos empresários do comércio, os preços competitivos foram de grande valia para as vendas no primeiro semestre de 2022. Outros 18% destacaram a contribuição dos descontos concedidos como positivo para os níveis de vendas alcançados no período. Também 16% creditaram a melhora de vendas às novidades ofertadas, assim como, a qualidade do atendimento ao cliente (15%), as promoções (15%), e outros aspectos (3%), com relevante contribuição.

 

Ao se comparar as vendas do primeiro semestre de 2022 em relação ao semestre anterior, para 49% dos empresários do comércio, se mantiveram “regular”, enquanto para outros 31%, foi observado “melhora”. A pesquisa destacou 14% dos empresários, que compararam como negativa; e 6% dos empresários, que não apontaram diferença.

De acordo com o levantamento, para 65% dos empresários, a economia no segundo semestre deve melhorar, dada a possibilidade de mais recursos em circulação com a realização de medidas anunciadas pelo governo com vistas ao provimento das necessidades da população de menor poder aquisitivo. Contudo, 17% afirmaram acreditar em piora e; outros 18% não se manifestaram quanto a essa questão.

Quanto à estratégia de vendas para o segundo semestre, a pesquisa demonstrou “melhora na qualidade do estoque” como estratégia para 30% dos empresários do comércio. Outros 24% disseram que devem investir mais em propaganda; e 12%, em prazo para os recebimentos parcelados. Também 12% afirmaram que devem trabalhar preços, 10% créditos, 9% promoção e 3% outros meios para melhora de vendas.

 

Além disso, para 34% dos entrevistados, a incipiência do meio circulante no mercado pode comprometer a expectativa de vendas no segundo semestre de 2022. Também, 23% demonstraram preocupação com a carga tributária exigida imposta às empresas do setor.

A seguir observou-se 15% do comércio, que expressaram preocupação com a pandemia, 13% com o endividamento da população, 7% com a insegurança pública, 5% com a concorrência de mercado e 3% com outros tipos de comércios (eletrônico, informal etc).

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Acre

Brasiléia sela parceria com empresários e Sebrae para alavancar economia na região de fronteira

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Encontro com SEBRAE e cervejaria catarinense sinaliza novos rumos para política de atração de investimentos no município

Em movimento que pode redefinir a política econômica local, o prefeito Carlinhos do Pelado protagonizou nesta quarta-feira (16) uma agenda estratégica com representantes do setor privado e de fomento empresarial. O gabinete do chefe do executivo de Brasiléia recebeu o empresário Fábio Ely, da conceituada Buffalo Beer de Santa Catarina, e o consultor do SEBRAE Clovis Consoli, em reunião que estabeleceu as bases para uma nova fase no desenvolvimento econômico do município.

A articulação política, que reuniu também lideranças empresariais locais, teve como eixo central a construção de uma agenda integrada entre poder público e iniciativa privada. “Estamos criando os alicerces para uma transformação econômica que valorize nossos produtos regionais e gere oportunidades reais para nossa população”, declarou o prefeito, sinalizando uma mudança na estratégia de atração de investimentos.

O encontro produziu resultados concretos:

  • Compromisso formal de continuidade dos diálogos para projetos de expansão industrial

  • Estabelecimento de uma força-tarefa para desenvolvimento sustentável

  • Interesse manifesto da Buffalo Beer em explorar oportunidades na região

“Esta articulação marca um novo momento na economia de Brasiléia, onde poder público, iniciativa privada e instituições de fomento trabalharão juntos para gerar desenvolvimento e oportunidades na nossa região de fronteira”, destacou o consultor do SEBRAE Clovis Consoli,

A Buffalo Beer demonstrou interesse em explorar oportunidades na região, enquanto o Sebrae se comprometeu a oferecer capacitação e apoio técnico aos empreendedores locais. Os próximos passos incluem a formação de grupos de trabalho para elaboração de projetos concretos que possam ser implementados em curto e médio prazos.

Analistas políticos avaliam que a iniciativa representa uma guinada na administração municipal, que passa a adotar uma postura mais ativa na atração de negócios e na construção de parcerias estratégicas para o desenvolvimento regional.

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Epitaciolândia domina fase regional e leva títulos no masculino e feminino do Campeonato Estadual de Vôlei

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Competição reuniu equipes masculinas e femininas em jogos de alto nível técnico no Ginásio Wilson Pinheiro

No masculino, a equipe de Epitaciolândia foi a grande campeã invicta, vencendo todos os seus jogos em disputas. Fotos: cedida 

A Prefeitura de Epitaciolândia, através da Secretaria Municipal de Esporte, promoveu nos dias 11 e 12 de julho a etapa regional do Campeonato Estadual de Voleibol do Alto Acre. O evento, realizado no Ginásio Poliesportivo Wilson Pinheiro, contou com a participação de equipes masculinas e femininas, que disputaram partidas acirradas, demonstrando elevado nível técnico.

A competição reforça o apoio do município ao desenvolvimento do esporte na região, proporcionando espaço para atletas mostrarem seu talento e movimentando a cena esportiva local. O campeonato segue agora para suas próximas fases estaduais, com as equipes classificadas representando o Alto Acre.

No feminino, o domínio local se repetiu: as equipes de Epitaciolândia e AVQ asseguraram suas vagas na final estadual. Foto: cedida 

Equipes participantes:
Masculino:
  • Epitaciolândia

  • Brasileia

  • Xapuri

  • AVQ (Senador Guiomard)

  • Acrelândia

Feminino:
  • Epitaciolândia

  • Brasileia

  • AVQ (Senador Guiomard)

Destaques da Competição

Com a fase regional concluída, a atenção agora se volta para a etapa final do Campeonato Estadual de Vôlei Vale do Acre. Foto: cedida 

A seleção masculina de vôlei de Epitaciolândia escreveu seu nome na história do esporte regional ao conquistar o título invicto da etapa do Alto Acre do Campeonato Estadual. Com jogos emocionantes e dominantes, a equipe da casa garantiu sua vaga na fase final junto com o time AVQ de Senador Guiomard, que também se classificou após campanha destacada.

No feminino, o domínio local se repetiu: as equipes de Epitaciolândia e AVQ asseguraram suas vagas na final estadual após apresentarem as melhores campanhas da competição. O evento, realizado nos dias 11 e 12 de julho no Ginásio Poliesportivo Wilson Pinheiro, transformou-se em uma verdadeira festa do esporte, atraindo torcedores entusiasmados e fortalecendo a integração entre os municípios da região.

Com a fase regional concluída, a atenção agora se volta para a etapa final do Campeonato Estadual de Vôlei Vale do Acre, que promete reunir os melhores times do estado em disputas ainda mais acirradas e emocionantes. A competição segue como importante ferramenta de desenvolvimento esportivo e social na região.

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Acre sanciona lei que institui política estadual para diagnóstico e tratamento da doença falciforme

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Legislação, de autoria da deputada Michelle Melo (PDT), torna obrigatório o teste do pezinho para identificação precoce e garante atendimento integral na rede pública

A implementação da política será de responsabilidade do Poder Executivo estadual, por meio do órgão competente. Foto: captada 

O governo do Acre sancionou nesta quarta-feira (16) a Lei nº 4.608/2025, que cria a Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A medida, proposta pela deputada Michelle Melo (PDT), visa ampliar o diagnóstico precoce e assegurar tratamento contínuo e humanizado para pacientes com a condição genética, que afeta principalmente a população negra.

Entre as principais determinações da nova legislação está a obrigatoriedade do teste do pezinho em recém-nascidos, a ser realizado entre o 3º e o 5º dia de vida, com prazo máximo até o 30º dia. A lei também prevê acompanhamento multidisciplinar na rede pública de saúde, reforçando o compromisso com a equidade no atendimento aos pacientes.

A legislação também assegura:

Exames de hemoglobinopatias, como a eletroforese de hemoglobina, em unidades públicas e privadas conveniadas;

Fornecimento de medicamentos, imunobiológicos especiais e insumos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS);

Criação de um cadastro estadual de pacientes com a doença, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Além do tratamento, a política prevê ações de prevenção e cuidado contínuo, incluindo:

Vacinação completa, inclusive com imunizantes fora do calendário oficial;

Aconselhamento genético e planejamento familiar;

Acompanhamento pré-natal especializado para gestantes com a doença, garantindo assistência durante a gravidez e em casos de aborto incompleto.

A lei ainda estabelece diretrizes como a realização de campanhas educativas, parcerias com universidades e hemocentros para pesquisa científica, e a coleta sistemática de dados com recorte racial e de gênero, visando ao monitoramento epidemiológico da doença.

A implementação da política será de responsabilidade do Poder Executivo estadual, por meio do órgão competente. Os recursos necessários virão de dotações orçamentárias específicas, voltadas ao atendimento de pessoas com doença falciforme e outras hemoglobinopatias.

O que é a doença falciforme?

A doença falciforme é uma complicação médica hereditária causada por uma modificação no DNA humano.

Pacientes portadores da doença, ao invés de produzirem a hemoglobina A nos glóbulos vermelhos, produzem a hemoglobina S, provocando uma modificação no formato das hemácias.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença é originária da África, mas pode ser encontrada em todo o mundo. Estima-se que, no Brasil, cerca de 3.000 crianças nasçam com a doença por ano, sendo a população negra a mais afetada.

Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme

19 de junho, é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, uma alteração genética que, segundo estimativas do Ministério da Saúde, possui cerca de 60 mil pessoas convivendo com a doença no Brasil, entre adultos e crianças. No entanto, somente 30 mil deste total fazem acompanhamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Dentro desse grupo, a condição mais conhecida é a anemia falciforme. Há registros de em torno de 1 mil casos novos por ano de doença falciforme entre os recém-nascidos no país.

“A anemia falciforme hoje é considerada um problema de saúde pública no Brasil, por conta dos altos índices de pessoas com a doença e as taxas de morte, se o tratamento adequado não for adotado desde o nascimento”, explica a Dra. Sandra Loggetto, coordenadora do Departamento de Hematologia do Sabará Hospital Infantil. “A imunidade dessas crianças é menor, então elas têm muitas infecções nos primeiros anos de vida”, completa.

Segundo dados do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), do Ministério da Saúde, foram diagnosticados milhares casos de anemia falciforme no brasil desde de 2019. A doença pode ser detectada logo após o nascimento pelo teste do pezinho, exame que ajuda a diagnosticar diversas doenças congênitas. No caso de bebês que não passaram por esse teste, o diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível por meio do exame de eletroforese de hemoglobina, que é garantido no SUS. “O diagnóstico precoce é muito importante porque as orientações aos familiares devem ocorrer já aos dois meses de vida”, conta a doutora.

A doença falciforme tem sua origem na África, entre a população de raça negra, mas a Dra. Sandra esclarece que no Brasil é comum a falta de diagnóstico quando o gene não é detectado logo após o nascimento, devido à miscigenação no país. “Por aqui qualquer pessoa pode ter a doença. É importante salientar isso, porque às vezes chega uma criança com sintomas, mas que é loira de olhos verdes, então nem se cogita que o problema seja doença falciforme.”

Dentre os problemas que as crianças com anemia falciforme podem apresentar, os mais comuns são as crises de dor, que até dois anos de idade costumam vir acompanhadas de inchaço nas mãos e nos pés. Além disso, até os quatro anos de vida pode ocorrer o sequestro esplênico, que, segundo a doutora Sandra, “é quando o baço ‘rouba’ o sangue da circulação, causando uma anemia muito forte. Então, se a criança não passar por uma transfusão de sangue rapidamente, pode morrer.”

Por conta disso, a especialista frisa a importância de um diagnóstico feito preferencialmente ainda na triagem neonatal. Assim, a partir de dois, três meses de idade já se pode começar com a profilaxia antibiótica para evitar que a criança tenha infecções ao longo dos anos. “Além disso, hoje todas as vacinas que a pessoa com anemia falciforme precisa tomar para prevenir infecções estão no calendário do SUS”, completa.

Acompanhamento e tratamento

Além do diagnóstico precoce, a melhor maneira de garantir o bem estar da criança com doença falciforme é o acompanhamento familiar e médico. “É importante que a família seja educada para reconhecer os sintomas e levar a criança ao hospital logo que necessário. Por exemplo, os pais podem ser ensinados a medir o baço do seu filho, percebendo se está inchado ou não. Esse tipo de orientação comprovadamente fez com que a mortalidade das crianças menores caísse”, conta Sandra. “Ou, se a criança está com dor ou inchaço nas mãos ou nos pés ou com febre, é necessário correr para o pronto-socorro.”

A doutora reforça que a maioria dos tratamentos são essencialmente preventivos e, por isso, um acompanhamento adequado é tão importante. “É uma doença que hoje pode ser bem controlada com o diagnóstico precoce. Se o pediatra identificar e encaminhar rapidamente para o hematologista pediatra, a criança pode receber o atendimento correto. E os pais precisam saber que existe tratamento de qualidade no Brasil e o seu filho pode ter uma boa qualidade de vida.”

Pacientes portadores da doença, ao invés de produzirem a hemoglobina A nos glóbulos vermelhos, produzem a hemoglobina S, provocando uma modificação no formato das hemácias. Foto art

A única maneira de curar a anemia falciforme atualmente é por meio do transplante de medula óssea, idealmente entre irmãos. “Mas, mesmo nesse caso, às vezes o irmão não é compatível, então não são todas as pessoas doentes que estão aptas para o procedimento”, explica a especialista.

Enquanto isso, Sandra afirma que alguns medicamentos têm sido bastante efetivos para garantir a qualidade de vida dos pacientes, como a hidroxiureia. Novos medicamentos têm sido estudados, como por exemplo o crizanlizumabe. “São remédios de uso contínuo que ajudam a impedir que a pessoa sinta dor, e são eficientes na maioria dos casos”, diz.

Doença falciforme ou Anemia falciforme?

A doença falciforme afeta os glóbulos vermelhos, responsáveis por transportar oxigênio aos órgãos do corpo. Normalmente, eles são redondos, mas o portador da doença falciforme apresenta glóbulos vermelhos anormais, em formato de foice. Essa forma faz com que as células sejam destruídas, causando uma série de danos ao indivíduo.

A anemia falciforme acontece quando o bebê recebe dois genes anormais da hemoglobina S, um da mãe e outro do pai. Se a pessoa recebe o gene da hemoglobina S e um gene de outra hemoglobina anormal (talassemia, C, D, etc.) dos pais, ela terá doença falciforme. O termo doença falciforme inclui tanto a anemia falciforme quanto as associações da hemoglobina S com outras hemoglobinas anormais.

Segundo dados do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), do Ministério da Saúde, foram diagnosticados 1.214 casos de anemia falciforme só em 2019. Foto: captada 

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