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Mailza discute situação de imigrantes em Assis Brasil com prefeito Jerry Correia; Veja vídeo

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Encontro aborda as condições migratórias no município que faz fronteira com o Peru: Foto: Alexandre Lima

Texto: Raimari Cardoso

A situação dos imigrantes no município de Assis Brasil foi tema de encontro ocorrido nesta segunda-feira, 26, reunindo a vice-governadora e titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, e o prefeito Jerry Correia.

A preocupação do Acre se dá pelos enormes impactos que as cidades fronteiriças de Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia enfrentam, com reflexos na capital, Rio Branco, diante da falta de estrutura logística para receber tanta gente em pequeno espaço de tempo, como aconteceu mais de uma vez e sempre ameaça se repetir.

Equipes de direitos humanos e assistência social estiveram presentes na ocasião. Foto: Alexandre Lima

O prefeito Jerry Correia afirmou que a reunião foi solicitada para que reivindicações para a melhoria do atendimento aos imigrantes fossem apresentadas. “Assis Brasil é a porta de entrada e de saída de estrangeiros. Nós tratamos aqui sobre o fortalecimento das casas de passagem no Alto Acre e a construção de uma estrutura com mais condições de atendimento humanizado a essas pessoas”, disse o gestor.

De acordo com Mailza a construção de um centro de convivência que ofereça mais que apenas comida e dormida aos estrangeiros que entram no país pelo Acre é uma ideia que o estado defende. “A gente vai correr atrás disso, desenvolver um projeto, levantar todas as necessidades, e buscar, junto à nossa bancada federal, governos federal e estadual, as condições para a gente construir esse centro para dar mais dignidade a essas pessoas”, disse Mailza.

Prefeito falou sobre necessidades do município, já que recebe grande parte de pessoas de outras nacionalidades. Foto: Alexandre Lima

As ondas migratórias no Acre se iniciaram em 2010, após o terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti. Estima-se que cerca de 60 mil imigrantes haitianos entraram no Brasil entre 2010 e 2015, muitos deles passando pelo Acre e trazendo para cá um cenário de tragédia humanitária jamais vista pela população local e impondo enormes desafios ao governo e prefeituras.

O Acre possui um gabinete estadual voltado para esse tema, composto por várias secretarias de governo e outras instituições, como Ministério Público, Defensoria Pública da União, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Acre, Exército, Associação dos Municípios do Acre, Conselho Estadual de Assistência Social, Regional da Pastoral do Migrantes (Cáritas) e Agência Brasileira de Inteligência.

Assis Brasil conta com dois abrigos de migrantes. Foto: Alexandre Lima

Também participam da iniciativa membros das prefeituras de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia, as cidades acreanas que são porta de entrada para estrangeiros no país e, por isso, as diretamente mais afetadas pelo problema, da capital, Rio Branco, para onde os fluxos seguem, além do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

O gabinete estadual organizou uma cronologia da experiência acreana com migração e refúgio, desde a primeira leva de haitianos e senegaleses, que começou a chegar no estado no ano de 2010, até o momento atual, em que o estado se vê, mais uma vez diante da possibilidade de uma nova crise.

Cronologia

2010 – Haitianos e senegaleses (grande emergência, inexperiência, abrigos improvisados, migrantes pela rua e interiorização mal feita);

2020 – Contra fluxo de haitianos (pandemia, fronteira peruana fechada e protesto na ponte);

2020 e 21 – Indígenas venezuelanos Warao (abrigo temporário estadual);

2020 – Entrada constante de venezuelanos e outros (necessidade de implantação de serviço contínuo);

2022 e 23 – Crise política no Peru (situação de alerta com picos de entrada de várias nacionalidades).

Nos anos mais recentes, especialmente entre 2020 e 2022, as crises migratórias no Acre se somaram a outras tragédias, como a pandemia de Covid-19, que matou mais de duas mil pessoas, surtos de dengue e enchentes que atingiram mais de 100 mil pessoas em todo o estado.

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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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