Brasil
Lula tem 36% de aceitação, ao mesmo tempo aparece com 42% de rejeição segundo Datafolha para 2018
Pesquisa sobre a eleição presidencial de 2018 tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Instituto ouviu 2.772 pessoas nos dias 27 e 28 de setembro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado na Lava Jato (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)
Uma pesquisa do Instituto Datafolha foi divulgada neste sábado (30) pelo jornal “Folha de S.Paulo” com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018. Veja os resultados dos oito cenários pesquisados:
Cenário 1 (com Doria):
- Lula (PT): 36%
- Jair Bolsonaro (PSC): 16%
- Marina Silva (Rede): 14%
- João Doria (PSDB): 8%
- Alvaro Dias (Podemos): 4%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 16%
- Não sabe: 2%
Cenário 2 (com Alckmin):
- Lula (PT): 35%
- Jair Bolsonaro (PSC): 17%
- Marina Silva (Rede): 13%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
- Alvaro Dias (Podemos): 4%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 16%
- Não sabe: 2%
Cenário 3 (sem o PT, com Doria):
- Marina Silva (Rede): 23%
- Jair Bolsonaro (PSC): 18%
- Ciro Gomes (PDT): 10%
- João Doria (PSDB): 10%
- Alvaro Dias (Podemos): 5%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 26%
- Não sabe: 3%
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(Foto: Arte/G1)
Cenário 4 (sem o PT, com Alckmin):
- Marina Silva (Rede): 22%
- Jair Bolsonaro (PSC): 19%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
- Ciro Gomes (PDT): 10%
- Alvaro Dias (Podemos): 5%
- Chico Alencar (PSOL): 2%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 26%
- Não sabe: 3%
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(Foto: Arte/G1)
Cenário 5 (com Haddad e Alckmin):
- Marina Silva (Rede): 22%
- Jair Bolsonaro (PSC): 19%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
- Ciro Gomes (PDT): 9%
- Alvaro Dias (Podemos): 5%
- Fernando Haddad (PT): 3%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 2%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 25%
- Não sabe: 3%
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(Foto: Arte/G1)
Cenário 6 (com Alckmin e Doria):
- Marina Silva (Rede): 20%
- Jair Bolsonaro (PSC): 17%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
- Ciro Gomes (PDT): 9%
- João Doria (PSDB): 7%
- Alvaro Dias (Podemos): 5%
- Fernando Haddad (PT): 2%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 24%
- Não sabe: 3%
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(Foto: Arte/G1)
Cenário 7 (com Moro e Joaquim Barbosa):
- Marina Silva (Rede): 17%
- Jair Bolsonaro (PSC): 15%
- Sérgio Moro (sem partido): 9%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
- Ciro Gomes (PDT): 7%
- João Doria (PSDB): 6%
- Joaquim Barbosa (sem partido): 5%
- Alvaro Dias (Podemos): 3%
- Fernando Haddad (PT): 2%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- Rodrigo Maia (DEM): 1%
- João Amoêdo (Novo): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 20%
- Não sabe: 3%
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(Foto: Arte/G1)
Cenário 8 (com Lula e Ciro):
- Lula (PT): 35%
- Jair Bolsonaro (PSC): 17%
- Marina Silva (Rede): 13%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
- Ciro Gomes (PDT): 4%
- Alvaro Dias (Podemos): 4%
- Henrique Meirelles (PSD): 2%
- Chico Alencar (PSOL): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 15%
- Não sabe: 2%
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(Foto: Arte/G1)
O Datafolha ouviu 2.772 pessoas em 194 cidades entre quarta (27) e quinta (28). A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiança de 95% – o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
Rejeição
O instituto também pesquisou a rejeição aos possíveis nomes na disputa. Veja os números:
- Lula (PT): 42%
- Jair Bolsonaro (PSC): 33%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 31%
- Rodrigo Maia (DEM): 30%
- Fernando Haddad (PT): 29%
- Ciro Gomes (PDT): 27%
- Marina Silva (Rede): 26%
- Henrique Meirelles (PSD): 25%
- Sérgio Moro (sem partido): 25%
- João Doria (PSDB): 25%
- Chico Alencar (PSOL): 24%
- João Amoêdo (Novo): 23%
- Alvaro Dias (Podemos): 22%
- Joaquim Barbosa (sem partido): 21%
- Votariam em qualquer um/não rejeitam nenhum: 2%
- Rejeitam todos/não votariam em nenhum: 3%
- Não sabem: 3%
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.




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