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Lote chega ao Acre com mais de 20,9 mil doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer para imunizar população contra Covid

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Acre recebeu mais de 20 mil doses de vacina contra a Covid-19 nesta segunda-feira (3) — Foto: Júnior Aguiar/Secom

Por Aline Nascimento

As doses precisam estar em -20°C por 14 dias e entre 2 e 8°C por 5 dias, devendo ser utilizada em um curto período de tempo.

O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda.

A coordenação do Programa Nacional de Imunização do Acre (PNI) informou que a remessa vai ser utilizada para imunizar pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades, gestantes e puérpueras acima de 18 anos com doenças preexistentes e deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e pacientes renais que fazem hemodiálise.

“A priori, o Ministério da Saúde disse que o lote da Pfizer não chegaria hoje, mas, graças a Deus, deu tempo de embarcar”, confirmou a coordenadora do PNI, Renata Quiles.

No sábado (1º), chegou ao estado acreano o 16º lote de vacinas com 1,4 mil doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan.

Segunda dose:

  • CoronaVac

O intervalo ideal é de 28 dias entre as doses da CoronaVac. Um estudo do Butantan mostrou que a eficácia da vacina foi de 62% com intervalo de 21 a 28 dias, contra 50% com intervalo de até 21 dias.

  • AstraZeneca

Já estudos clínicos da Oxford/AstraZeneca apontaram uma eficácia de 82,4% com a segunda dose, em um intervalo de três meses após a primeira dose.

  • Pfizer

O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda.

Primeiro lote da Pfizer chegou ao Acre na tarde desta segunda-feira (3) — Foto: Júnior Aguiar/Secom

Vacinação no Acre

De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre recebeu 199.390 doses de vacinas e foram aplicadas 126.565 até essa segunda-feira (3), data da última atualização, sendo 94.597 da primeira dose e 31.968 da segunda. Rio Branco aplicou 56.744 doses e Cruzeiro do Sul 13.839.

Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.

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Condenado a 12 anos por estupro de enteada é preso em Guajará-Mirim (RO) após tentativa de fuga para Bolívia

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Genival L. V., 49 anos, foi capturado pela Polícia Civil; crime ocorreu em Humaitá (AM) em 2014. Acusado havia escapado de perseguição popular em Porto Velho

O acusado recentemente foi perseguido por populares em Porto Velho, mas não foi alcançado. Foto: captada 

A Polícia Civil prendeu Genival L. V., 49 anos, condenado a 12 anos de prisão por estuprar a enteada em Humaitá (AM) em 2014. O criminoso foi capturado nesta sexta-feira, dia 5, em Guajará-Mirim, cidade fronteiriça com a Bolívia, onde provavelmente tentava buscar refúgio internacional para escapar da Justiça brasileira.

Genival havia sido alvo de uma perseguição de populares em Porto Velho na semana passada, mas conseguiu evadir-se antes da chegada das autoridades. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Guajará-Mirim, que atuaram com base em informações sobre seu paradeiro.

O condenado aguarda agora a transferência para o sistema prisional do Amazonas, onde cumprirá a pena pelo crime de estupro. O caso reforça a cooperação interestadual no combate à impunidade de crimes violentos. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de novos desdobramentos investigativos.

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Justiça do Acre condena 11 pessoas por morte de indígena forçado a cavar a própria cova em Feijó

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Vítima foi sequestrada, torturada e assassinada em crime que chocou o estado; sentenças somam mais de 100 anos de prisão. Caso ocorreu em 2021 e envolveu acusações de racismo e ocultação de corpo

Chegou a 16 o número de pessoas presas pela morte do indígena José Ribamar Kaxinawá, de 32 anos, achado morto em janeiro deste ano na zona rural de Feijó, em junho de 2022. Foto: captada 

Onze pessoas foram condenadas pela Justiça acreana pelo assassinato do indígena Ribamar, morto em janeiro de 2022 após ser sequestrado, torturado e obrigado a cavar a própria cova por integrantes do Comando Vermelho. As penas – que somam mais de 150 anos de prisão – incluem condenações por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, tortura e associação criminosa.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Acre, o crime ocorreu após o indígena, que transitava entre a aldeia e a cidade, ter acolhido em sua casa três parentes de Manoel Urbano supostamente ligados ao PCC. Membros do Comando Vermelho local descobriram o fato e, em retaliação, sequestraram Ribamar no dia 7 de janeiro de 2022.

O promotor Carlos Pescador, que atuou no caso, detalhou a crueldade do crime:

“Ele foi levado para uma área rural, onde foi torturado e forçado a cavar sua própria cova. Seu corpo só foi encontrado semanas depois, graças a delações.”

O MPAC denunciou os 11 acusados por homicídio qualificado, corrupção de menores e participação em organização criminosa. Parte deles foi absolvida do homicídio por não estar presente na execução final, mas todos foram condenados pelos crimes de organização criminosa e corrupção de menores.

“Alguns só participaram levando a vítima de um ponto a outro, por isso não foram condenados pelo homicídio. Mas todos foram responsabilizados por integrar a facção e por corromper adolescentes, porque essa foi uma conduta coletiva”, afirmou Pescador.

Dos 11 acusados, 10 compareceram ao julgamento. Apenas uma ré, a única mulher, foi condenada em regime semiaberto; os demais receberam penas em regime fechado .

Um episódio paralelo ocorreu nos dias de julgamento. Isaquéu Sousa Oliveira, um dos acusados considerados peça central no crime, não compareceu e foi morto em Feijó enquanto o júri ocorria em Rio Branco.

“Isaquéu era apontado como responsável principal. Ele começou a falar com pessoas do PCC em Envira, no Amazonas. Quando foram obrigá-lo a assumir sozinho o crime, ele se negou. Acabaram pegando o celular dele, descobriram essas conversas e o executaram da mesma forma que mataram o indígena: em uma cova rasa, com um degolado. Isso aconteceu durante o julgamento, entre os dias 1º e 2”, relatou o promotor.

O MPAC destacou que o caso evidencia o poder crescente das organizações criminosas em áreas indígenas e cidades do interior do Acre.

“Esse é um crime que levanta muitas questões sobre a entrada das facções nas aldeias. Quem está em Rio Branco talvez não tenha a dimensão, mas em municípios como Feijó, Tarauacá, Manoel Urbano e Santa Rosa o impacto é grande. É um desafio para o nosso estado lidar com essa realidade”, concluiu Carlos Pescador.

O caso expõe a violência entre facções mesmo em regiões remotas da Amazônia e a vulnerabilidade de indígenas frente ao avanço do crime organizado. As penas variam de 12 a 28 anos de prisão, com os principais executores recebendo as condenações mais severas.

Dos 11 acusados, 10 compareceram ao julgamento. Apenas uma ré, a única mulher, foi condenada em regime semiaberto; os demais receberam penas em regime fechado. Foto: captada 

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VÍDEO: Foragido de Rondônia é preso em Rio Branco por investigadores da DHPP

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Lucas Rodrigues da Silva, acusado de tentativa de homicídio, também é investigado por envolvimento com facção criminosa no Acre

Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, na manhã desta quinta-feira (4), Lucas Rodrigues da Silva, na região da Cadeia Velha, em Rio Branco.

O acusado tinha prisão preventiva decretada pela Justiça da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho (RO), onde responde por tentativa de homicídio. Segundo as investigações, a vítima foi rendida, torturada e esfaqueada por criminosos.

Em Rio Branco, Lucas também é investigado por outros crimes e por suposta ligação com uma organização criminosa atuante na capital. Ele foi encaminhado à delegacia e segue à disposição da Justiça.

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