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Justiça realiza audiência de instrução e julgamento que pode levar o sargento Nery à Júri Popular

Comarca de Epitaciolândia, onde acontece a Audiência de Instrução e Julgamento, que poderá levar sargento da PM do Acre, à Juri Popular, ou não – Foto: Alexandre Lima
Por Fernando Oliveira
Acontece entre está terça-feira e quarta-feira (26), na Vara Única da Comarca de Epitaciolândia a Audiência de Instrução e Julgamento do Sargento Nery da PM que foi denunciado pelo Ministério Publico do Acre (MPAC), em 02 de fevereiro deste ano, mas, está detido há oito meses no Batalhão de Operações Especiais – Bope, em Rio Branco.
Conforme denúncia do Ministério Público do Estadual, Sargento Nery é acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, porte irregular de arma de fogo de uso permitido e por lesão corporal de natureza grave, contra o estudante de medicina Flavio Endres, de 30 anos. Além de desferir socos e chutes após atirar por quatro vezes à queima-roupa contra a vítima.
Ainda de acordo com a denúncia, Nery estava com duas companheiras que até então formavam o ‘trisal’ da fronteira, em um bar em Epitaciolândia no dia 28 de novembro do ano passado, quando aconteceu uma confusão entre a vítima e uma das esposas do policial.
A primeira Audiência de Instrução e Julgamento sobre o caso Nery estava prevista para acontecer dois meses atrás, no dia 09 de junho. Mas, advogada de defesa do militar, Dra. Helane Christina, apresentou um dia antes na Comarca de Epitaciolândia, um atestado médico de 30 dias, por motivos de saúde, e por isso, não poderia fazer a defesa na data marcada.
Na época, o Juiz substituto da Comarca de Epitaciolândia, Dr. Clóvis de Souza Lodi, aceitou os argumentos da defesa e adiou Audiência de Instrução e Julgamento para ser definida uma nova data.
No início do mês, a Juíza titular da Vara Única de Epitaciolândia Dra. Joelma Ribeiro Nogueira, confirmou para os dias 26 e 27 de julho, a Audiência de Instrução e Julgamento que acontece no Fórum de Epitaciolândia, e que pode levar ou não o Sargento Nery a júri popular.

A vítima Flavio Endres (e) já foi ouvido hoje pela manhã com outras testemunhas. O réu, Sargento Nery (d), será o último a ser ouvido nessa Audiência
Ao todo no processo são 19 testemunhas, sendo 16 de acusação e 3 de defesa. Destas, 15 participarão por vídeo conferência e 4 de forma presencial. Entre elas, a delegada Dra. Carla Ivane, responsável pelo inquérito policial do caso e que decretou a prisão do Sargento Nery, um dia após ele cometer, segundo o MP, o crime em 29 de novembro do ano passado.
A vítima Flavio Endres já foi ouvido hoje pela manhã com outras testemunhas. O réu, Sargento Nery, será o último a ser ouvido nessa Audiência de Instrução e Julgamento, só então a magistrada fará a pronúncia se ele vai a júri popular ou não.
O Ministério Público está sendo representado nessa audiência pelo Promotor Justiça Dr. Thiago Salomão, responsável pela suspenção da denúncia do MPAC contra o sargento Nery.
De acordo com informações do Fórum de Epitaciolândia, depoimentos serão suspensos a partir das 14 horas e retornarão amanhã, a partir das 8 horas na Comarca.
O processo segue em segredo de justiça a pedido da defesa que teve a segunda decisão favorável ao Sargento Nery em junho.
O Comando Geral da Polícia Militar do Acre divulgou uma nota de esclarecimento à época dos fatos em novembro de 2021 passado, sobre o caso do sargento Erisson Nery.
Na publicação, o Comando Geral informa que está apurando disciplinarmente os fatos e que adotará as medidas disciplinares cabíveis, ficando sob responsabilidade da Polícia Civil, a apuração criminal.
Veja a nota na íntegra.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre os fatos envolvendo os policiais militares Sargento Erisson Nery e Sargento Alda Radine, no município de Epitaciolândia, na noite deste sábado, 27, a Polícia Militar do Acre (PMAC) informa que está apurando disciplinarmente os fatos e tomará as medidas disciplinares pertinentes e que a apuração criminal caberá à Polícia Civil.
Esclarece que até o presente momento o policial militar Sargento Erisson Nery ainda não foi localizado, nem tampouco se apresentou, no entanto a PM continua em diligências com o fim de localizá-lo.
A instituição reafirma que não compactua com ações que firam as normas legais ou que contrariam os valores castrenses seguidos pela corporação ao longo de sua história.
Atitudes tomadas por quaisquer membros da corporação no âmbito de suas vidas institucional, e devem ser apuradas à luz do que determina a legislação.
Rio Branco-AC, 28 de novembro de 2021.
Paulo César Gomes da Silva – Coronel PM
Comandante-Geral da PMAC
Entenda o caso
Dra. Joelma Ribeiro, Juíza da Vara Criminal de Epitaciolândia responsável pelo caso negou em abril deste ano, o pedido de insanidade mental de sargento Erisson Nery e agora a defesa dele tenta derrubar decisão na Justiça. E por isso Advogada pediu ainda a suspeição da magistrada, alegando que não há imparcialidade.
Sargento Nery é acusado de atirar quatro vezes a queima roupa contra o estudante Flávio Endres Ferreira (30), em novembro do ano passado em um bar de Epitaciolândia. A vítima está com sequelas em umas das mãos e braço e após passar por cirurgia na região do abdômen e ficar internado vários dias no pronto-socorro de Rio Branco. O jovem recebeu alta médica no início de dezembro passado.
O Militar ficou famoso nas redes sociais após assumir ‘trisal’, com a mulher também sargento da PM do Acre, Alda Nery, e Darlene Oliveira. Os três moravam em Brasileia e de acordo com informações, há alguns meses a sargento fazia tratamento psicológico, quando o casal voltou a gerar polêmica ao surgir boatos de separação.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.














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