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Acre

Justiça do Acre mantém 475 anos de prisão a autores de chacina

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Em decisão unânime, membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre mantiveram a pena de 475 anos de reclusão em regime fechado a Gilmar Gomes Ferreira, Francisco Alex Ferreira, Mateus Saraiva Neri e Gabriel Alencar de Oliveira. O quarteto é acusado de fazer uma chacina na Baixada do Sobral, em Rio Branco, onde executaram três pessoas e feriram outras três.

A pena imposta pelo Juiz Álison Brás, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria, veio após condenação por unanimidade dos integrantes do Corpo de Jurados.

OS CRIMES

Na noite do dia 27 de junho de 2019,  Gilmar, Francisco Alex, Mateus, Gabriel e outros não identificados, portavam armas de grosso calibre quando em pelo menos três pontos diferentes da Baixada do Sobral dispararam contra várias pessoas. Na ação, morreram Antônio José de Souza, Francisco de Oliveira Ponciano e Marcus Yuri Silva do Ó, e outros quatro saíram baleados sobrevivendo à chacina.

JULGAMENTO

Identificados como envolvidos na chacina, os quatro foram indiciados na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por três homicídios, quatro tentativas de homicídios e associação criminosa. Denunciados pelo Ministério Público, foram submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri em junho último. O Corpo de Jurados os considerou culpados.

O Juiz Álisson Brás os condenou a uma pena total de 475 anos de prisão em regime fechado. Gilmar Gomes Ferreira e Francisco Alex Ferreira, foram condenados a 116 anos, 7 meses e 15 dias cada, Mateus Saraiva Néri, a 105 anos e um mês. A pena maior ficou para Gabriel Alencar de Oliveira, que foi condenado a 136 anos e 20 dias de prisão.

RECURSO

Sob a alegação de que a decisão do Conselho de Sentença foi contrária às provas apresentadas nos autos, dois dos advogados dos réus recorreram da decisão pedindo a anulação do julgamento. Em outro recurso, pediram a redução das penas. Por unanimidade, os membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça julgaram improcedentes os recursos e mantiveram as penas impostas no julgamento do Tribunal do Júri. Todos os réus estão presos.

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Acre

Homem é acusado de estuprar prima de 14 anos em ramal de difícil acesso em Cruzeiro do Sul

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Suspeito fugiu após o crime; Polícia Militar não realizou buscas devido às condições da via e limitações operacionais

Derivan Vitor da Silva, de 30 anos, é acusado de estuprar a própria prima, uma adolescente de 14 anos, na quinta-feira (25), no Ramal 07, às margens da BR-364, em Cruzeiro do Sul, no Acre. Segundo a Polícia Militar, não foi possível realizar buscas imediatas pelo suspeito devido às más condições da via vicinal e à disponibilidade de apenas um quadriciclo no atendimento da ocorrência.

A equipe da PM foi acionada, mas as fortes chuvas tornaram o ramal intransitável para a viatura. Diante da situação, os policiais retornaram à Base Ambiental e seguiram até o local utilizando um quadriciclo.

De acordo com o relato da vítima, ela havia ido de motocicleta com o primo até a Vila Santa Luzia para fazer compras. No retorno pelo Ramal 07, Derivan teria parado o veículo em uma área isolada e a conduzido até uma região de mata. A adolescente contou que tentou fugir, mas foi agarrada pelo pescoço pelo agressor, que sacou uma faca da cintura.

Ainda segundo a vítima, ela tentou tomar a arma branca, sofrendo um corte no braço. O suspeito apresentava sinais de embriaguez e, sob ameaça e uso de força física, teria consumado o estupro, colocando a faca em seu pescoço e ameaçando cortar sua garganta caso o crime fosse revelado.

A irmã da adolescente relatou à PM que, pouco antes de a vítima chegar em casa, Derivan apareceu na residência extremamente nervoso e sem camisa, pegou uma mochila e fugiu rapidamente do local. Logo depois, a adolescente chegou chorando, com as roupas sujas de lama e sangue, afirmando ter sido estuprada pelo primo.

Como a guarnição era composta por apenas dois policiais e o quadriciclo já estava com a capacidade ocupada pela vítima e sua responsável, não foi possível iniciar buscas pelo suspeito naquele momento. Na Delegacia Geral de Polícia Civil, a adolescente não foi ouvida no mesmo dia por se tratar do feriado de Natal e pela ausência de profissional disponível.

“Por conta da demora do deslocamento, por conta de difícil acesso, ao chegar lá não conseguiram mais localizar o autor. Foram feitos os registros na delegacia e a partir daí vai ter uma apuração dos fatos e com certeza vai ser feita uma tentativa de buscar esse autor”, citou o subtenente Janderson, da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul.

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Acre

Água invade ruas, casas e deixa praça submersa

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Foto: David Medeiros

A forte chuva que atinge a capital acreana desde a madrugada desta sexta-feira (26) continua causando transtornos em diversos pontos de Rio Branco. A reportagem do ac24horas Play segue acompanhando a situação e esteve no bairro Plácido de Castro, na Travessa Tabosa, onde a água já invadiu residências.

De acordo com o repórter David Medeiros, que entrou na área alagada para registrar a situação, a água tomou as ruas do bairro e invadiu várias casas. Com o avanço da enxurrada, veículos já não conseguem trafegar pelo local, e moradores precisaram retirar carros das garagens às pressas para evitar prejuízos.

Foto: David Medeiros

Ainda segundo os relatos, o sistema de drenagem não suportou o volume da chuva, problema recorrente na região. Imagens registradas pela reportagem mostram a pracinha do bairro completamente submersa.

Morador da área, Roni relatou a preocupação com o aumento constante do nível da água e o risco de transbordamento para dentro da residência. “A água tá aumentando, tá subindo. Já chegou na área da frente e na de trás, agora tá entrando dentro da casa. Toda vez que chove forte acontece isso aqui. Ainda bem que agora estão mexendo nas galerias, senão já estaria tudo debaixo d’água”, afirmou.

Foto: David Medeiros

Com a continuidade das chuvas, moradores do bairro amanheceram tentando salvar o que é possível dentro de casa, enquanto quintais e áreas externas seguem completamente alagados.

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Acre

Estrada do Calafate volta a ficar debaixo d’água em Rio Branco

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Foto: Eduardo Gomes e David Medeiros

Mais uma vez, como ocorre sempre que chove, moradores da região do bairro Calafate enfrentam dificuldades para trafegar pela estrada de acesso ao bairro, que ficou alagada em razão das chuvas registradas nesta sexta-feira (26), em Rio Branco.

Imagens captadas pela reportagem mostram a via completamente tomada pela água nas proximidades da Igreja Batista do Bosque (IBB) e da Havan, área que costuma registrar transtornos recorrentes durante períodos de chuva intensa, dificultando a passagem de veículos.

O trecho é uma baixada historicamente afetada por alagamentos, o que gera preocupação entre moradores e condutores. Em meio ao avanço da água, algumas pessoas aguardam em pontos de ônibus, enquanto a mobilidade no local se torna cada vez mais comprometida.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informação divulgada pelo repórter David Medeiros, a previsão é de que as chuvas continuem pelo menos até as 13h desta sexta-feira, mantendo o alerta para novos alagamentos na capital. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva já ultrapassou os 70 milímetros em Rio Branco.

 

 

 

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