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Justiça bloqueia transferência feita pelo PIX após técnico jurídico cair em golpe em aplicativo de mensagem
Vítima recebeu mensagem de criminoso se passando por amigo pedindo R$ 710, no último dia 9. Após transferência, técnico descobriu que o aplicativo de mensagem do amigo tinha sido clonado.

Técnico judiciário fez uma transferência bancária achando que era para um amigo e caiu em golpe — Foto: ADRIANO ISHIBASHI/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Por Aline Nascimento
Um técnico jurídico da Justiça do Acre conseguiu bloquear uma transferência feita pelo PIX após ser vítima de um golpe em um aplicativo de mensagem. O técnico transferiu R$ 710 para uma pessoa que se passou por um amigo, no último dia 9, em Rio Branco.
O criminoso fingiu ser um amigo de trabalho do técnico que ele conhece há mais de dez anos. Na mensagem, o bandido pediu para que vítima transferisse o dinheiro no CPF de uma pessoa porque ele não estava conseguindo concluir o procedimento.
Concentrado no trabalho, a vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, fez a transferência e continuou as atividades.
“Como esse meu colega está em um processo de negociação de financiamento imobiliário acreditei que ele estava realmente precisando pagar alguém e não estava conseguindo. A mensagem dizia: Você teria como transferir para esse CPF um PIX porque não estou conseguindo?’. Como ele me falou que me devolvia no dia seguinte, não pensei e cai”, lamentou.
A vítima só desconfiou que tinha caído em um golpe quando o criminoso pediu uma segunda transferência. Nesse momento, o técnico ligou para o amigo e descobriu que o aplicativo de mensagem dele tinha sido clonado.
“Aí liguei para ele e disse que não era para mandar porque o Whats dele foi clonado. Aparentemente, era como se ele tivesse conversando normal comigo. O whatsApp dele foi clonado, não conseguimos acessar, eu estava sem acessar as redes sociais porque ele postou na rede social, e acabei caindo no golpe”, afirmou.
Processo
Diante da situação, o técnico registrou um boletim de ocorrência na delegacia virtual da Polícia Civil e pediu ajuda a um amigo advogado para pedir o bloqueio do dinheiro. O pedido foi acatado pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Rio Branco.
“Sou servidor do Judiciário também, estou em teletrabalho e, por isso, estava concentrado nas minhas atividades e por todo esse contexto acabei me fragilizando ainda mais. Por isso, busquei a polícia, registrei um boletim de ocorrência e busquei o Judiciário porque uma restrição na conta vinculada ao CPF poderia garantir meu valor. O juiz daria ordem, a secretaria realizaria o bloqueio e ficaria mais difícil do estelionatário movimentar aquela conta”, destacou.
Orientação
O advogado Leonardo Vasconcelos disse que tem sido muito comum os estelionatários aplicaram golpes por aplicativos de mensagens. Os bandidos passam informações sobre a pessoa, pedem dinheiro, geralmente, em um momento em que a vítima está muito ocupada com algo ou se passam por conhecidos.
Segundo Vasconcelos, muitos colegas e conhecidos do Judiciário também têm caído nos golpes e ele deixa um alerta.
“Esses golpistas, geralmente, te pegam em um momento em que está preocupado com o trabalho e te passam informações que parecem tão verídicas que você acaba caindo. Você tem que manter a calma na hora, interrompe o que você está fazendo, liga para a pessoa e confirma se realmente é ela. Uma vez enviado um PIX, que não é estornável, então, é uma burocracia muito grande. O própria banco orienta: se você fizer uma transferência errada, liga e pede de volta o valor. Assim é mais fácil’, disse.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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