Cotidiano
Justiça aceita denúncia contra motorista que atropelou e matou mototaxista no Acre
Acidente ocorreu no dia 7 de maio na Estrada da Floresta, em Rio Branco e vítima morreu no local. Acusado foi denunciado por homicídio doloso e crimes de trânsito.

Justiça aceita denúncia contra motorista que atropelou e matou mototaxista no Acre — Foto: Reprodução
A Justiça do Acre aceitou denúncia contra Josemar dos Santos Silva, que foi preso acusado de atropelar e matar o mototaxista Lucas Fernandes dos Santos, de 25 anos, no dia 7 de maio, na Estrada da Floresta em Rio Branco. A decisão é assinada pela juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco.
Agora na condição de réu no processo, ele responde por homicídio doloso e crimes de trânsito como dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa, deixar de prestar socorro à vítima e por fugir do local do acidente. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Silva até última atualização desta reportagem.
Conforme a denúncia, no dia do acidente, o acusado agiu com dolo eventual ao dirigir o veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa. Além disso, por estar em “velocidade incompatível com a segurança do trânsito” e no acostamento da via.
A denúncia traz ainda que Silva deixou de prestar socorro à vítima ou de solicitar auxílio de autoridade pública após o acidente e ainda saiu do local para fugir da responsabilidade penal e civil.
Ao receber a denúncia contra o acusado, a juíza Luana Campos deu um prazo de 10 dias para que ele responda às acusações. Após isso é que deve ser marcada a audiência de instrução e julgamento.
Acusado já respondeu por crime de trânsito
A certidão de antecedentes criminais de Josemar dos Santos Silva anexada ao processo da morte do mototaxista mostra uma vasta ficha de crimes dos quais já respondeu na Justiça.
Conforme o documento, Silva já respondeu por crime de trânsito, em 2009; crime de ameaça em 2010, 2015 e 2019; violência doméstica contra a mulher, em 2018; desobediência e desacato em 2012.
Após atropelar o mototaxista, ele chegou a fugir do local, mas voltou cerca de uma hora depois e foi preso em flagrante. A polícia informou que ele se negou a fazer teste de bafômetro e foi levado à Delegacia de Flagrantes (Defla).
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Carro que atropelou mototaxista ficou com a frente destruída após impacto — Foto: Reprodução
Vítima trabalhava como mototáxi há 3 anos
A mãe do mototaxista, Marinalda Fernandes pediu justiça pela morte do filho. Ela contou que Santos trabalhava como mototaxista há cerca de três anos e que deixou um filho de 4 anos e esposa.
“Meu filho era maravilhoso, estava trabalhando para sustentar a família dele, aí veio um bêbado para tirar a vida dele. É uma dor que não tem tamanho. Quero justiça pelo meu filho, por ele ter tirado a vida do meu filho. Eu espero que ele pague pelo que ele fez. Meu filho não está mais aqui para poder me dar um abraço ou para cuidar do filho dele, mas quero justiça. Ele deixou uma família inteira e os amigos enlutados, meu filho era muito trabalhador, não era um vagabundo, morreu trabalhando. Está todo mundo destruído”, disse a mãe.
O que disse na delegacia
Ao ser interrogado na Defla, Silva limitou-se a confirmar que, na madrugada do dia 7 de maio, estava dirigindo seu veículo por volta das 3h. Depois, ele preferiu permanecer em silêncio.
No entanto, em entrevista ao g1, o advogado dele, Robson de Aguiar de Souza confirmou que Silva disse ter ingerido bebida alcoólica antes do acidente, mas que não lembrava do que tinha acontecido.
Ainda segundo a defesa, o motorista tinha ficado com a filha doente em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) durante dois dias e não dormia direito. No domingo do acidente, ele aceitou o convite de um sobrinho para beber. A batida ocorreu quando ele voltava para casa.
“Atendeu um convite do sobrinho e ingeriu um pouco de bebida alcoólica. Falou que sim [que estava alcoolizado]. Não lembra do acidente, achou que tivesse batido em um buraco ou algo parecido, mas não em uma pessoa”, disse a defesa.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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