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Cotidiano

Brasil fica a uma medalha da 500ª na história do Parapan de Jovens

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Atletas do país entram em quadra nesta terça em quatro modalidades

O Brasil chegou, na última segunda-feira (5), a 499 medalhas na história dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens. O evento, que reúne atletas de 12 a 20 anos com deficiência e acontece desde 2005, ocorre este ano em Bogotá (Colômbia). A busca pelo 500º pódio brasileiro prossegue nesta terça-feira (6), em quatro modalidades: tênis em cadeira de rodas, basquete em cadeira de rodas, futebol de paralisados cerebrais (PC) e goalball.

No basquete em cadeira de rodas feminino (que é disputado com três atletas de cada lado), o Brasil encara a Argentina às 12h30 (horário de Brasília), em busca da terceira vitória na competição, após os triunfos sobre El Salvador (9 a 3) e Chile (13 a 1), na segunda-feira (5). Às 14h, elas reencontram as salvadorenhas. Pelo torneio masculino (cinco contra cinco), o compromisso desta terça será às 17h, diante dos chilenos. Na segunda, os meninos superaram os argentinos por 58 a 54, na prorrogação.

No goalball, a equipe masculina enfrenta Cuba às 13h desta terça, enquanto a feminina encara as peruanas às 14h15. As meninas buscam a reabilitação, após a derrota por 11 a 8 para as argentinas, na segunda. No mesmo dia, os rapazes fizeram 10 a 0 em Porto Rico.

Já no tênis em cadeira de rodas, Lorenzo Godoy encara o uruguaio Alfonso Llovet, às 13h, pelas quartas de final. Depois, às 15h, Luiz Calixto e Vitória Miranda estreiam nas duplas mistas, contra os peruanos Walter Peralta e María Fernanda Santivañez. Mais cedo nesta terça, Calixto enfrentou o venezuelano Ronald Diaz, valendo lugar nas semifinais da chave masculina individual.

A seleção de futebol PC abriu os trabalhos desta terça duelando com a Colômbia, em partida que começou às 11h. A equipe verde e amarela estreou na segunda-feira, empatando por 2 a 2 com a Argentina, buscando a igualdade no último lance do jogo. Cesinha marcou os dois gols brasileiros.

seleção brasileira - basquete em cadeira de rodas - Parapan de Jovens 2023 - 05.06.23 - Brasil x Argentina
Pelo torneio masculino de basquete em cadeira de rodas (cinco contra cinco), o Brasil entra em quadra às 17h desta terça (6) contra o Chile – Wander Roberto/CPB/Direitos Reservados

Quadro de medalhas

O Brasil lidera a tabela de medalhas com 11 ouros, três pratas e três bronzes, totalizando 17. Cinco delas vieram na segunda-feira, todas no tênis de mesa. Nas duplas femininas da classe WD14-20 (a soma da classe das atletas tem de ficar entre 14 e 20), Sophia Kelmer e Lethícia Lacerda (ambas da classe oito) garantiram o topo do pódio ao derrotarem a também brasileira Karina Moura (classe sete) e a chilena Joseline Yevenes por 3 sets a 1 (11/6, 8/11, 11/4 e 11/9).

Outro ouro veio nas duplas mistas XD4-10 (a soma das categorias deve estar entre quatro e dez), para cadeirantes, com Lucas Arabian (classe cinco) e Nicole Santos (classe três). Eles superaram o brasileiro Carlos Eduardo Morares e salvadorenha Josselyn Miranda por 3 a 0 (11/6, 11/4 e 11/5).

Nas duplas masculinas MD 14-18, Gabriel Antunes (classe dez) e Jean Mashki (classe oito) levaram a láurea dourada ao baterem os colombianos Santiago Ramirez e Miguel Castro na final, por 3 a 2 (11/6, 8/11, 9/11, 11/6 e 11/6). Mashki ainda foi bronze na classe XD14-17 das duplas mistas, com Lethícia Lacerda, enquanto Gabriel e Sophia Kelmer ficaram com a prata na XD20.

Vale lembrar que a delegação brasileira não está presente nas disputas de atletismo e natação, as que mais movimentam o quadro. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tomou a decisão pela organização do Parapan não ter garantido a classificação funcional (processo que define a classe em que o atleta com deficiência compete) a todos os competidores de ambos os esportes.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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Acre em alerta: estado registra alta incidência de dengue em Rio Branco, Manoel Urbano, Assis Brasil, Porto Walter e Cruzeiro do Sul

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Dados da Sesacre revelam que 18 dos 22 municípios estão em situação de alerta médio ou alto para a doença

As cidades como Rio Branco, Manoel Urbano, Assis Brasil, Porto Walter e Cruzeiro do Sul, que apresentam os maiores índices. Foto: internet 

O Acre enfrenta um cenário preocupante de dengue em 2025, segundo o novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Até a 19ª Semana Epidemiológica, o estado já registrou 6.235 casos prováveis da doença, com uma incidência média de 708 casos por 100 mil habitantes – índice que coloca o território acreano em alerta sanitário.

Entre os municípios mais afetados destacam-se Rio Branco, Manoel Urbano, Assis Brasil, Porto Walter e Cruzeiro do Sul, que apresentam os maiores índices da doença. O levantamento revela que, dos 22 municípios acreanos, nove estão com incidência alta, nove em nível médio e apenas três apresentam baixa transmissão.

Os dados acendem o sinal de alerta para a necessidade de intensificação das medidas de prevenção e controle do Aedes aegypti em todo o estado, especialmente nas cidades com maior vulnerabilidade epidemiológica. A Sesacre monitora a situação e recomenda à população que redobre os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor.

Regional do Juruá/Tarauacá/Envira: todos os municípios em situação de alerta

A situação mais preocupante está na regional do Juruá, onde todos os municípios apresentam incidência alta ou média, com destaque para Porto Walter, com maior incidência do estado, de 1.791,60 casos por 100 mil habitantes, mesmo com apenas 202 casos notificados;

Já Cruzeiro do Sul, com 1.577 casos prováveis, apresenta incidência de  1.602,90 por 100 mil habitantes, seguido de Rodrigues Alves, com índice de 1.158,50/100 mil habitantes.

Apenas Mâncio Lima se encontra em faixa média, segundo o boletim, mas ainda assim em patamar preocupante.

Regional do Alto Acre: Assis Brasil lidera proporcionalmente

Na regional do Alto Acre, o município de Assis Brasil, que registra uma taxa de 559,9 casos por 100 mil habitantes, classificada como alta. Já Xapuri, Brasileia e Epitaciolândia apresentam índices médios, variando entre 116 e 230 por 100 mil habitantes.

Rio Branco lidera em número absoluto de casos

Com 3.206 casos prováveis, Rio Branco concentra mais da metade das notificações no estado e apresenta uma incidência de 826,6 casos por 100 mil habitantes, classificada como alta.

Dados divulgados no novo boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), mostram que o estado do Acre registra alta incidência de casos prováveis de dengue até a Semana Epidemiológica 19 de 2025. Foto: captada

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Defensoria Pública do Acre pede revisão de lei que prioriza vagas para filhos de mulheres vítimas de violência

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Atualmente, norma exige boletim de ocorrência e laudo médico, mas proposta sugere flexibilização para agilizar acesso ao benefício

A recomendação é para que seja apresentado apenas um documento e possa dessa forma ter acesso ao benefício. Foto: cedida 

A Defensoria Pública do Acre (DPE-AC) encaminhou à Prefeitura de Rio Branco uma recomendação para revisão da lei municipal que garante prioridade de vagas em creches e escolas a dependentes de mulheres em situação de violência física, psicológica ou sexual. A proposta é que apenas o boletim de ocorrência ou um processo judicial sejam suficientes para assegurar o direito, simplificando o acesso ao benefício.

A legislação em vigor, sancionada em janeiro de 2024, exige tanto o registro policial quanto um laudo médico (de corpo de delito ou psicológico) para comprovar a violência. No entanto, a DPE-AC argumenta que essa burocracia pode atrasar ou até impedir a proteção imediata das vítimas. A solicitação foi feita após a Secretaria da Mulher e o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) alertarem sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na prática.

Além da flexibilização na documentação, a Defensoria sugere a inclusão de um dispositivo que garanta o sigilo das informações da mulher e de seus filhos, evitando exposição e possíveis retaliações. A Prefeitura de Rio Branco tem 30 dias para se posicionar sobre a recomendação.

Caso acatada, a mudança deve agilizar o processo e ampliar o acesso à educação para crianças em situação de vulnerabilidade, reforçando a rede de proteção às vítimas de violência doméstica.

Lei

Assinada pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, em janeiro de 2024, a lei garante prioridade de matrícula em creches e escolas municipais para filhos de mulheres vítimas de violência.

De acordo com o documento, é concedida e garantida transferência de uma creche ou escola municipal para outra, na esfera da rede municipal, de acordo com a necessidade de mudança de endereço da mãe.

Para ter acesso, os principais critérios para que este direito seja assegurado atualmente nas instituições de ensino da capital, são:

  • Cópia do boletim de ocorrência expedido pela Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam); e
  • Cópia do exame de corpo de delito ou laudo psicológico.

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Acre recebe R$ 175 milhões em multas ambientais em um ano; Feijó é o município mais autuado

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Dados do Ibama mostram que desmatamento ilegal lidera infrações entre maio de 2024 e 2025 no estado

O documento, elaborado pela Diretoria de Proteção Ambiental do IBAMA, detalha centenas de autuações distribuídas em todos os municípios acreanos. Foto: cedida 

Um relatório do Ibama obtido pela reportagem revela que o órgão ambiental aplicou R$ 175,3 milhões em multas por infrações ambientais no Acre entre maio de 2024 e maio de 2025. Os dados mostram que todos os municípios acreanos foram alvo de autuações, com destaque para Feijó, que lidera o ranking de penalidades.

Os 5 municípios mais multados:
  1. Feijó

  2. Tarauacá

  3. Sena Madureira

  4. Rio Branco

  5. Cruzeiro do Sul

As infrações mais comuns foram desmatamento ilegal (47% dos casos) e uso irregular de recursos naturais (33%), segundo a Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama. Os valores das multas variaram entre R1mileR 3 milhões por infração, atingindo tanto pessoas físicas quanto empresas.

“Os números refletem nossa atuação rigorosa na fiscalização ambiental, especialmente na região do Vale do Juruá, onde concentramos nossas operações”, explicou um representante do Ibama que preferiu não se identificar. O órgão destacou que 68% das autuações já foram formalmente contestadas pelos autuados.

As autuações baseiam-se em dispositivos da Constituição Federal, da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e do Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta as sanções administrativas aplicáveis às condutas lesivas ao meio ambiente.

Além das sanções financeiras, o documento aponta o status de cada processo — entre lavrados, em fase de defesa e homologação — evidenciando o rigor e o alcance das fiscalizações realizadas pelo órgão federal.

Os maiores volumes de multas foram registrados nos municípios de Feijó, Tarauacá, Sena Madureira, Rio Branco e Cruzeiro do Sul, concentrando autuações que chegam a milhões de reais em alguns casos. Foto: cedida 

Em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou entendimento de que as multas por infrações ambientais são imprescritíveis, ou seja, não há prazo limite para que o Estado cobre os valores devidos por danos ao meio ambiente. A Corte, por maioria, considerou que a reparação ambiental é um dever contínuo e decorre de um direito fundamental à proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, previsto no art. 225 da Constituição Federal.

O entendimento foi consolidado com repercussão geral, o que vincula todas as instâncias do Judiciário. Na prática, isso significa que multas aplicadas por órgãos como o IBAMA podem ser executadas a qualquer tempo, independentemente da data em que foram lavradas, reforçando o caráter permanente da responsabilização ambiental e a prevalência da tutela coletiva sobre o princípio da segurança jurídica do infrator.

Veja os municípios com maiores valores por autuações ambientais:

Feijó – R$ 56.600.324,00 (cinquenta e seis milhões, seiscentos mil, trezentos e vinte e quatro reais).

Tarauacá – R$ 25.706.700,00 (vinte e cinco milhões, setecentos e seis mil e setecentos reais).

Sena Madureira – R$ 16.245.054,00 (dezesseis milhões, duzentos e quarenta e cinco mil e cinquenta e quatro reais).

Rio Branco – R$ 15.860.119,59 (quinze milhões, oitocentos e sessenta mil, cento e dezenove reais e cinquenta e nove centavos).

Cruzeiro do Sul – R$ 11.892.230,00 (onze milhões, oitocentos e noventa e dois mil, duzentos e trinta reais).

As autuações baseiam-se em dispositivos da Constituição Federal, da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e do Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta as sanções administrativas aplicáveis às condutas lesivas ao meio ambiente.

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