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Judiciário realiza casamento Coletivo e oficializa união de 52 casais em Brasileia

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Celebração realizada pelo Poder Judiciário do Acre aconteceu na Escola Estadual Kairala José Kairala, integrando ação do projeto “Defensoria ao seu lado – cidadania mais perto de você”

Alguns casais estão há pouco tempo juntos, outros contam que estão “uma vida”, expressão que usam para mensurar o período que já compartilham da companhia um do outro, mas ainda assim, a ansiedade foi sentimento comum entre os 52 pares que oficializaram a união em mais um casamento coletivo do Projeto Cidadão.

A ação do Poder Judiciário do Acre, coordenado pela decana da Corte acreana, desembargadora Eva Evangelista, aconteceu em uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado (DPE), com o projeto “Defensoria ao seu lado – cidadania mais perto de você”, neste sábado, 15, em Brasileia, como parte das atividades em comemoração aos 113 anos do município.

Casais de diferentes idades, origens e histórias de vida foram acolhidos e tiveram a oportunidade de oficializar sua união em uma cerimônia conduzida pelo juiz de Direito Substituto, Jorge Luiz, na escola Kairala José Kairala. Participaram também a defensora pública geral, Simone Santiago, os defensores Jorge Araújo e Roberta Caminha, a prefeita do município, Fernanda Hassem, o delegatário de Brasiléia, Rodrigo Azevedo.

Vestidos elegantes, sorrisos radiantes e olhares cúmplices e até tímidos preencherem o ambiente preparado com carinho para as noivas e noivos. A troca de votos foi testemunhada também por amigos e familiares, que se empenharam em registrar o momento.

Representando as 102 pessoas que decidiram dizer o sim, estiveram como casal mais jovem, Antônio Wesley Lima dos Santos, de 19 anos, e Avelina Silva dos Santos Lima, de 18 anos. Já os mais experientes foram Gerson Cardoso dos Santos, 74, e Raimunda Nonata Xavier do Nascimento, 54 anos.

E para quem pensa que o casal mais experiente está junto há tanto tempo assim, se engana. Eles contam passaram maior parte da vida sem se conhecer, mas há 14 anos, Gerson, que morava no seringal no município de Brasileia, viu a foto da irmã de seu vizinho, que ele fez questão de mostrar dizendo que ela estava solteira e morava em Rio Branco.

O interesse foi imediato e logo após o primeiro contato, começaram a namorar. Raimunda foi morar no seringal com ele e permaneceram por dois anos na zona rural, depois foram morar na cidade.

A oficialização da união era que eles queriam muito e já tinham tentado três vezes, mas por problemas na documentação da noiva, não haviam conseguido. “Aqui resolveram tudo, foi uma benção. Sabe que to muito alegre hoje porque a gente conseguiu registrar nossa união”, disse o noivo.

Ação e cidadania

O juiz de Direito, Jorge Luiz, fez uma fala especial direcionada aos casais e reforçou a importância do Projeto Cidadão para a população do Acre, e também parabenizou a DPE também pela iniciativa. “Estou muito feliz de estar aqui e ter a honra de celebrar a união de vocês. O Projeto Cidadão há 28 anos cumpre esse papel tão importante junto a sociedade com apoio de parceiros essenciais, e fico feliz em poder fazer parte desta história”, disse.

A defensora pública geral, Simone Santiago, fez questão de agradecer ao Poder Judiciário pela parceria. “Agradecemos imensamente ao Tribunal de Justiça do Acre na pessoa da presidente, desembargadora Regina, e a coordenadora do projeto, desembargadora Eva, por estarem conosco hoje no município de Brasileia, celebrando essa união”, frisou.

A prefeita do município de Brasileia, Fernanda Assem, celebrou a presença das instituições e serviços oferecidos à população e disse ser esse um grande presente pelo aniversário do lugar, que também recebeu o projeto MP na Comunidade. “Agradecemos muito a Defensoria Pública que atendeu nosso pedido e está conosco oferecendo todos esses serviços junto aos parceiros do projeto. Agradeço a todos que estão atendendo hoje nossa população. E termos o casamento coletivo é uma linda forma de celebrarmos o aniversário de nossa Brasileia”, finalizou.

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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