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Jovem é esfaqueado ao tentar separar briga de casal no bairro Airton Senna, em Rio Branco

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Wendel de Jesus, de 19 anos, sofreu ferimento grave no abdômen após intervir em agressão; agressor fugiu e caso é investigado pela Polícia Civil.

Um ato de coragem quase custou a vida de Wendel de Jesus Fernandes, de 19 anos, na tarde desta terça-feira (18), no bairro Airton Senna, em Rio Branco. Ao tentar separar uma briga entre um casal na Travessa do Livramento, ele foi golpeado com uma faca tipo peixeira pelo agressor, que desferiu o golpe em seu abdômen, causando a exposição de vísceras.

Segundo relatos da vítima, o homem agredia a esposa quando Wendel decidiu intervir. Após o ataque, o criminoso fugiu do local, e moradores acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Wendel recebeu os primeiros socorros de uma ambulância de suporte básico e, em seguida, foi atendido por uma equipe de suporte avançado. Ele foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado grave.

Policiais militares do 1° Batalhão realizaram patrulhamento na região, mas não localizaram o agressor. O caso está sendo investigado pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, será repassado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Justiça Federal mantém prisão de ex-presidente do PP Jovem do Acre acusado de tráfico internacional

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Hélio do Nascimento Bezerra Júnior segue preso por envolvimento com drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro; juiz também aceitou denúncia por posse ilegal de munição

A decisão, do juiz Jair Facundes Júnior, da 1ª Vara Federal do estado, destacou a ausência de novos fatos que justificassem a soltura. Foto: montagem 

A Justiça Federal negou o pedido para revogar a prisão preventiva de Hélio do Nascimento Bezerra Júnior, ex-líder do PP Jovem no Acre, investigado por tráfico internacional de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A decisão, do juiz Jair Facundes Júnior, da 1ª Vara Federal do estado, destacou a ausência de novos fatos que justificassem a soltura.

Além de manter a prisão, o magistrado aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por posse ilegal de munição de uso restrito. Durante uma operação da Polícia Federal em abril, foram encontradas na casa do acusado 46 munições calibre .223 Remington e um carregador de fuzil e um pacote contendo R$ 25 mil. A defesa alegou que o material seria para tiro esportivo, mas o argumento foi rejeitado.

O julgamento do caso está marcado para 8 de julho, em formato telepresencial. Outros sete investigados continuam presos, enquanto uma mulher, mãe de uma criança de quatro anos, teve a prisão convertida para domiciliar.

Investigação aconteceu na segunda semana de Abril

A ação de grande impacto conduzida pela Polícia Federa de combate ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de capitais realizada em abril, revelou uma série de achados que levantam novos questionamentos sobre a atuação e as conexões do investigado.

Durante o cumprimento do mandado expedido pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre, os agentes foram recebidos por Hélio e sua esposa, Nycole de Souza Formiga. Ambos entregaram espontaneamente dois celulares, mas se recusaram a fornecer as senhas ou permitir acesso ao conteúdo. A decisão, segundo consta no relatório policial, comprometeu o avanço imediato das investigações digitais.

Ao serem questionados sobre dinheiro em espécie na residência, Hélio indicou um pacote marrom escondido em um armário da cozinha. Dentro, R$ 25 mil. Ele afirmou que o valor seria parte de um acordo informal com um amigo para iniciar um negócio de compra e aluguel de máquinas, mas não apresentou nenhum dado que comprovasse a existência desse parceiro ou da negociação. No quarto do casal, foi encontrada outra quantia em dinheiro, não contabilizada nem justificada.

No pátio da casa, os agentes localizaram quatro veículos. A surpresa veio durante a vistoria em um dos carros de Hélio Bezerra, onde foi encontrado um carregador de fuzil com 27 munições calibre .222 Remington (5.56 mm) e mais 19 munições do mesmo tipo, armazenadas separadamente.

A surpresa durante a vistoria em um dos carros, foi encontrado um carregador de fuzil com 27 munições calibre .222 Remington (5.56 mm) e mais 19 munições do mesmo tipo, armazenadas separadamente.

Além disso, a PF apreendeu dois estojos de armas que, segundo as investigações, pertencem a pistolas legais mantidas em sua fazenda. Também foram encontrados um carregador de pistola calibre 9mm dentro de uma gaveta da cozinha e um rádio comunicador portátil — item comumente associado ao modus operandi de organizações criminosas. Hélio, no entanto, alegou que o equipamento seria utilizado apenas para comunicação comum.

Depoimento e silêncio estratégico

No depoimento prestado à Polícia Federal na época, Hélio Bezerra tentou justificar a posse das munições de fuzil. Afirmando que participaria de uma competição de tiro esportivo, no clube Século XXI, e que o armamento seria utilizado no torneio. Porém, admitiu não possuir nenhuma documentação regular das munições ou do carregador. Quando questionado sobre a origem exata do material — onde, como, com quem e quando adquiriu — optou por permanecer em silêncio, alegando temor por sua segurança pessoal.

A negativa de fornecer informações sobre a procedência dos artefatos, somada à presença de rádio comunicador e ao dinheiro em espécie sem origem comprovada, reforça os indícios investigados pela PF de que Hélio Bezerra poderia estar envolvido em um esquema criminoso de grande alcance.

A operação segue em andamento sob sigilo parcial. Hélio já foi preso por porte ilegal de arma de fogo em Rio Branco, em 2021. Na época, foi processado e fez acordo de não persecução penal. Hélio do Nascimento Bezerra Júnior permanece detido à disposição da Justiça Federal.

Durante o cumprimento do mandado expedido pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre, os agentes foram recebidos por Hélio e sua esposa, Nycole de Souza Formiga. Foto: internet 

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Desrespeito ao rodízio de combustível causa caos em postos de Cobija

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Veículos formam filas irregulares antes do horário permitido, obstruindo vias e gerando risco de acidentes

De acordo com declarações anteriores do diretor da Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH), os veículos que devem ser abastecidos no dia seguinte só podem formar fila a partir das 5:00 da manhã. Foto: captada 

Um cidadão denunciou o descumprimento do cronograma de abastecimento nos postos de combustível de Cobija, onde veículos com placas ímpares já formavam filas antes do horário estabelecido. A situação criou duas filas paralelas que estão obstruindo parte da via pública, reduzindo o espaço para o trânsito normal e aumentando o risco de acidentes.

Fiscalização falha gera desordem

De acordo com normas da Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH), veículos só podem formar fila a partir das 5h da manhã do dia de seu turno de abastecimento. O não cumprimento desta disposição tem causado:

  • Congestionamentos anormais

  • Descontentamento popular

  • Danos à fluidez do trânsito

  • Risco aumentado de acidentes viários

No entanto, esta disposição não está sendo respeitada, causando desordem, mal-estar cidadão e danos rodoviários. Foto: captada 

A inação das autoridades policiais frente ao problema vem gerando protestos entre os cidadãos que seguem corretamente o cronograma estabelecido, enquanto outros se antecipam criando situações de caos nos postos de combustível de Cobija.

A situação criou duas filas paralelas que estão obstruindo parte da via pública, reduzindo o espaço para o trânsito normal e aumentando o risco de acidentes. Foto: captada 

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Homem se retrata após usar nome de facção para ameaçar frigorífico em Brasiléia

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Em áudios no WhatsApp, acusador admite que Comando Vermelho não estava envolvido nas ameaças e culpa “Estado opressor” por apreensão de gado na Reserva Chico Mendes

O homem que se passou por faccionado para ameaçar o dono frigorífico da empresa Norte Carnes, no município de Brasiléia. Foto: captada 

Um homem que havia ameaçado o frigorífico Norte Carnes em Brasiléia, usando o nome do Comando Vermelho, se retratou publicamente após o caso ganhar repercussão em todo o estado. Em novos áudios enviados a grupos de WhatsApp, ele admitiu que a facção criminosa não tem relação com as ameaças e atribuiu sua atitude à revolta pessoal pela apreensão de gado de sua família pelo ICMBio na Reserva Extrativista Chico Mendes.

Do discurso de ameaça ao arrependimento

Nos áudios iniciais, o homem afirmava que iria “metralhar todo mundo” no estabelecimento que realizava o abate de bois apreendidos. Já na retratação, mudou completamente o tom:

  • Reconheceu o uso indevido do nome do Comando Vermelho

  • Atribuiu suas declarações ao calor do momento

  • Direcionou suas críticas ao “Estado opressor”

  • Pediu desculpas aos envolvidos

Mesmo disse. “Ó galera, eu tô aqui pra retratar esses áudios anteriores que eu passei, entendeu? Falando sobre o frigorífico aí que abateu o gado da minha família e eu tava matando. E eu meti aí a organização do Comando Vermelho no meio. E ele não tem nada a ver, eu falei isso porque eu tava de cabeça quente, entendeu?”, disse.

Disse mais. “O Comando Vermelho não tem nada a ver com isso. Eu falei com cabeça quente porque o Estado ‘filha da puta’ chegou nas terras dos meus parentes e levou tudo, O Estado opressor que só presta pra oprimir, chegaram nas terras dos meus parentes e levaram tudo, entendeu?” justificou. O caso revela a tensão gerada pela Operação Suçuarana do ICMBio na região, que já dura semanas e tem como objetivo retirar gado criado ilegalmente na reserva ambiental.

Ele se retratou por meio de áudios enviados em grupos de WhatsApp e afirmou que a facção criminosa Comando Vermelho não tem nada a ver com o caso. Foto: captada 

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