Acre
Jovem de 26 anos cai em rio ao tentar tirar foto em ponte no interior do AC e bombeiros fazem buscas
Acidente aconteceu na noite de sábado (15) e buscas seguem no Rio Purus. ‘A gente nunca espera que isso vá acontecer. Foi por uma bobagem’, diz testemunha.

Os bombeiros estão fazendo buscas pelo jovem Francisco Emerson da Silva Cruz, de 26 anos, que está desaparecido desde sábado (15) à noite após cair no Rio Purus, em Manoel Urbano, no interior do Acre. O jovem caiu no rio enquanto tirava foto em cima da ponte e tentou ficar em pé na grade, quando se desequilibrou.
À polícia, as testemunhas contaram que Francisco Emerson e um irmão, que mora no interior do Amazonas, tinham ido até Sena Madureira tratar da compra de um terreno e no mesmo dia foram a Manoel Urbano para tentar negociar gado.
Uma testemunha, que é amiga de Francisco e prefere não se identificar, conta que eles saíram de Rio Branco, passaram o dia em Sena Madureira tentando negociar a compra de uma casa e depois foram até Manoel Urbano para encontrar um rapaz que estava negociando a venda de gado com a vítima.
“Ele tinha planos de comprar terra porque ele trabalhava com gado. Então, a gente foi pra Sena e ele não conseguiu falar com a mulher, então decidiu ver um gado em Manoel Urbano, mas o cara não apareceu também. Outra coisa é que ele tava bem ruim, estava tomando remédio, não sabemos se estava com Covid ou gripado, mas ele estava reclamando também de enjoo”, conta.
Quando já retornavam para Rio Branco, por volta das 19h, ela conta que Francisco disse que queria tirar fotos em cima da ponte, porque tinha feito algumas no mesmo local há um tempo.
“Como ele tava ruim, ele quis descer um pouco do carro e andar. Ficamos andando até o enjoo passar e aí ele disse que tinha tirado uma foto na mesma ponte há uns anos. Tirou foto sentado no meio da via, com o irmão dele e aí disse queria tirar uma foto sentado na grade com o rio de fundo e o céu, tirou essa foto e aí decidiu tirar uma foto em pé. Ele então olhou para baixo, se desequilibrou e caiu”, conta ainda abalada.
A amiga conta que ainda o alertou sobre o perigo de cair. “A gente não sabe se ele ficou tonto, ele apenas virou e caiu. Os ribeirinhos que estavam às margens do rio ouviram e viram a hora que ele caiu. Ainda procuramos, esperamos ele boiar e nada e foi aí que a gente decidiu ir até a delegacia de Manoel Urbano para pedir ajuda”, relembra.
Família abalada
Para a família, a notícia foi um choque, principalmente para o irmão que o acompanhava na viagem. Abalados, eles disseram que foram contando aos poucos, porque muitos familiares ainda não sabiam do ocorrido, principalmente a avó da vítima, que é idosa e muito apegada a Francisco.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/l/W/xSbIAWSbA8hRA39ImsGg/whatsapp-image-2022-01-18-at-09.02.57.jpeg)
Buscas devem seguir até o final desta terça-feira (18) — Foto: Bombeiros
“A gente nunca espera que isso vá acontecer. Foi por uma bobagem.”
A delegada Mariana Gonçalves, responsável pelas investigações, contou que assim que soube do caso pediu que os bombeiros iniciassem as buscas.
“Estamos investigando desde a noite que ele supostamente caiu no rio. Assim que o irmão compareceu para comunicar os fatos entrei de imediato em contato com o Corpo de Bombeiros para iniciar as buscas. A correnteza está muito forte o que prejudica os trabalhos dos bombeiros”, disse.
Comentários
Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
Comentários
Acre
Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
-
2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
-
2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
-
Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
-
Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
-
Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
-
Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
-
Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
-
Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
-
Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
-
Financiamento de obras e infraestrutura
-
Execução de programas governamentais
-
Pagamento de servidores públicos
-
Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
Comentários
Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.





Você precisa fazer login para comentar.