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Acre

Jovem Acreana deve ser indenizada em R$ 15 mil por ser submetida à curetagem de um aborto espontâneo que não existiu

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Curetagem é o procedimento médico feito utilizando um instrumento chamado cureta (por isso o nome), ele é realizado após processos de aborto para a retirada de material placentário ou endometrial da cavidade uterina

O Juízo da Vara Única de Mâncio Lima condenou o Estado do Acre a pagar indenização de R$ 15 mil a uma jovem por ser vítima de erro médico. A decisão foi publicada na edição n° 7.065 do Diário da Justiça Eletrônico (pág. 150).

A autora do processo foi submetida ao procedimento de curetagem, por ter sido informada que ocorreu um aborto espontâneo. Segundo ela, dias após saber que estava grávida sentiu dores na região abdominal, situação que culminou em um sangramento e a levou ao Hospital Doutor Abel Pinheiro Maciel Filho, em Mâncio Lima.

Lá foi atendida por uma enfermeira, ela fez um exame inicial e disse que o colo do útero estava “aberto”. Assim, orientou a paciente a se dirigir imediatamente ao Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

Na maternidade, novamente foi realizado o “procedimento de toque” e houve outro sangramento. O médico realizou ultrassonografia transvaginal e diagnosticou a existência de embrião sem batimento cardíaco. Então, no dia seguinte foi realizada a curetagem uterina.

Dias depois, após sentir muitas dores, recebeu o diagnóstico de malária, realizando todo tratamento, ou seja, tomou medicamentos contraindicados a gestantes. A paciente contou que passou dois meses muito doente e perdeu 11 quilos durante esse período. Contudo, decidiu realizar um novo teste de gravidez de farmácia.

A gravidez foi confirmada com uma ultrassonografia obstétrica realizada em 12 de fevereiro de 2019. Deste modo, foi atestado também o indicativo de data proporcional ao primeiro atendimento de saúde recebido. A criança nasceu com saúde depois dos nove meses de gestação.

Ao analisar os autos, o juiz Marlon Machado assinalou a existência de defeito na prestação dos serviços público, consistente na falha diagnóstica quanto ao tratamento precoce para o aborto retido. “A conclusão se impõe ao se considerar que há neste processo provas cristalinas de que se trata da mesma gravidez, do filho que hoje tem nos braços”, ratificou o magistrado.  (Processo n° 0700112-15.2019.8.01.0015)

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Acre

Acidente grave entre caminhão da Secretaria de Agricultura e carreta deixa motorista preso às ferragens na BR-364

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Motorista sofreu múltiplas fraturas e foi resgatado pelos Bombeiros em Tarauacá; estado de saúde é grave

O motorista do caminhão, que partiu de Cruzeiro do Sul, ficou preso às ferragens após a colisão. Foto: cedida 

Um acidente de grandes proporções foi registrado na tarde deste domingo (4) no km 11 da BR-364, próximo a Tarauacá, no interior do Acre. Um caminhão da Secretaria de Estado de Agricultura colidiu frontalmente com uma carreta, deixando o motorista do caminhão preso às ferragens.

O veículo oficial havia saído de Cruzeiro do Sul e seguia pela rodovia quando o acidente ocorreu. O Corpo de Bombeiros de Tarauacá foi acionado imediatamente e precisou usar equipamentos de resgate para retirar o condutor, que estava gravemente ferido e preso na cabine amassada.

Ferimentos graves

O motorista sofreu:

  • Fratura no fêmur esquerdo

  • Fraturas múltiplas no antebraço e mão esquerda

  • Dilaceração na mão direita

  • Cortes profundos na cabeça

O Corpo de Bombeiros de Tarauacá foi acionado imediatamente e precisou usar equipamentos de resgate para retirar o condutor. Foto: cedida 

O ferido foi atendido no local pelas equipes de socorro e encaminhado em estado grave para o hospital mais próximo. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do motorista da carreta envolvida no acidente.

O acidente causou lentidão no trecho da BR-364, que precisou ser parcialmente interditado para o trabalho de resgate e remoção dos veículos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local para orientar o tráfego e investigar as causas do acidente.

A Secretaria de Agricultura informou que está prestando todo apoio necessário ao motorista ferido e acompanhando o caso. Este é o segundo acidente grave envolvendo veículos oficiais do governo do Acre neste mês.

Veja vídeo:


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Acre

Honestidade que inspira: homem devolve R$ 1.500 encontrados em caixa eletrônico em Feijó

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Valor foi entregue à Polícia Militar e encaminhado à delegacia; atitude comoveu moradores e virou exemplo na cidade

A atitude foi elogiada pelos policiais e viralizou entre moradores da cidade, que enxergaram no gesto uma prova de que a honestidade ainda vive, mesmo em tempos tão difíceis. Foto: captada 

Um gesto de honestidade raro nos dias de hoje emocionou a população de Feijó, no interior do Acre. No último sábado (3), um homem encontrou R$ 1.500 esquecidos na boca de um caixa eletrônico do Banco do Brasil e, em vez de ficar com o dinheiro, procurou a Polícia Militar para devolvê-lo.

Por volta das 9h da manhã, o cidadão se dirigiu ao quartel da 3ª Companhia Destacada do 7º Batalhão da PM para entregar a quantia. A guarnição de Rádio Patrulha foi acionada e recolheu o dinheiro, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Agora, as autoridades trabalham para localizar o dono legítimo do valor.

A atitude do homem foi amplamente elogiada por policiais e moradores, que viram no gesto um exemplo raro de integridade. O caso rapidamente viralizou nas redes sociais, com dezenas de compartilhamentos e comentários enaltecendo a honestidade do anônimo.

“É um exemplo que merece ser seguido. Uma atitude nobre que reacende a esperança na humanidade, mesmo em tempos tão difíceis”, destacou um dos militares envolvidos no caso.

A polícia reforçou a importância de ações como essa e lembrou que, em situações semelhantes, a população deve sempre procurar as autoridades. O homem preferiu não se identificar, mas seu gesto já se tornou inspiração na pequena cidade acreana.

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Acre

Advogado se posiciona após repercussão de caso apropriação de valores

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Foto: Instagram/reprodução

O advogado Breno Cássio Santos Ribeiro, inscrito na OAB/AC sob o nº 6.008, divulgou neste sábado, 4, uma nota de esclarecimento a respeito da denúncia de que teria se apropriado de valores financeiros pertencentes ao cliente Luís Lopes dos Santos, atualmente custodiado no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco (AC). A denúncia foi publicada no último dia 2 de maio.

Segundo a matéria, os filhos do apenado firmaram contrato com o advogado em dezembro de 2023, para que ele realizasse visitas mensais ao pai, além da entrega de itens de higiene, limpeza e medicamentos.

O valor acordado, conforme a denúncia, seria de R$ 5 mil mensais, por um período de 12 meses. No entanto, os familiares afirmam que a partir de maio de 2024 o advogado deixou de cumprir com as obrigações contratadas e parou de prestar contas sobre o uso do dinheiro.

Ainda segundo a denúncia, Breno Cássio inicialmente negou qualquer irregularidade, mas depois admitiu, por meio de áudio, ter se apropriado de parte dos valores e confessou ter feito empréstimos a juros com o cliente, o que pode configurar conivência com atividade ilícita. O caso foi encaminhado à polícia e ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/AC.

Na nota publicada em seu perfil no Instagram, Breno Cássio contesta parte das informações divulgadas. Ele afirma que foi contratado apenas para realizar uma visita mensal ao cliente, entregando os materiais combinados, e que recebeu, por isso, um pagamento único de R$ 5 mil, e não mensalmente.

“A presente nota objetiva trazer esclarecimentos não devidamente abordados na matéria”, declarou.

O advogado também criticou a forma que a família decidiu tratar o caso. “Os familiares decidiram fazer o caminho inverso, pois a publicação da matéria antecede os meios cíveis e criminais, assim como os que devem ser apurados pelo Tribunal de Ética e Disciplina da nossa Seccional, dando a entender que o objetivo visado era causar prejuízo à imagem e à exposição”, escreveu.

Por fim, Breno Cássio afirmou estar à disposição das autoridades competentes e que eventuais sanções serão aplicadas pelo Poder Judiciário e pela OAB/AC. “Estou de prontidão ao aguardo do devido procedimento a ser adotado”, concluiu.

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