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Jorge Viana sugere asilo ou fuga para Lula não ser preso, diz revista

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Entre as nações dispostas a receber Lula, estariam a Venezuela, Bolívia, Equador e Cuba, além de países do continente africano onde o petista poderia fixar residência como Argélia e Etiópia. Este último, destino para onde o ex-presidente tinha até viagem marcada.

Jorge esteve com Lula antes do julgamento/Foto: Arquivo pessoal

Fonte: Istoé

Líderes políticos, poderosos ou não, em decadência ou não, costumam ser rodeados por dois grupos distintos de auxiliares: os que lhe falam verdades difíceis de serem ditas e aqueles que, de suas bocas, só escapam sinfonias para os ouvidos do interlocutor – ou seja, os que só pronunciam palavras aveludadas, aquelas que seu líder mais gostaria de ouvir.

O senador Jorge Viana (AC) se enquadra nesse segundo time. Viana virou uma espécie de grilo falante de Lula para assuntos de desacato à Justiça e tentativas de driblar a lei. Há dois anos, foi dele a sugestão, registrada em escuta telefônica com autorização judicial, para que Lula afrontasse publicamente o juiz Sergio Moro de modo a virar um “preso político”.

Como o diálogo se tornou público, Lula não levou a ideia adiante, nem Moro caiu nessa. Agora, é da lavra de Viana outra indecente manobra que, nos últimos dias, ganhou fôlego no seio do PT. É semelhante à primeira na essência: para escapar da prisão, hoje iminente, Lula buscaria o asilo diplomático em países camaradas. De lá, discursaria ao seu séquito como “exilado político”, até retornar ao Brasil em momento de mais calmaria – ou depois de costurar um acordão político-jurídico que o livrasse definitivamente da cadeia.

Embora tenha dito, recentemente, que “a palavra fugir não existe” em sua vida, Lula gostou do que ouviu – como não. E passou a considerar seriamente a hipótese. A proposta de Viana foi recepcionada no partido como cafezinho quente e açucarado em sala de espera. Tanto que logo ganhou adeptos no petismo: o ex-ministro José Dirceu, também condenado em segunda instância, mas que ainda segue livre, foi um dos que endossaram a “saída pelo asilo”, à revelia da lei. Na última semana, passou a propagar a tese, que se espalhou no PT como rastilho de pólvora.

Entre as nações dispostas a receber Lula, estariam a Venezuela, Bolívia, Equador e Cuba, além de países do continente africano onde o petista poderia fixar residência como Argélia e Etiópia. Este último, destino para onde o ex-presidente tinha até viagem marcada. Lá daria uma palestra sobre corrupção, tema que, a julgar pelas recentes decisões judiciais, ele domina como poucos. Mas capitulou, depois que o juiz Ricardo Leite cassou-lhe o passaporte – já devolvido. Face à impossibilidade de se dirigir aos etíopes pessoalmente, Lula gravou um vídeo em que dourou a narrativa persecutória – o suficiente para angariar apoios e receber convites de hospitalidade.

Em sua argumentação em favor da idéia do asilo, Viana lapida a articulação. Argumenta que, se um país aceitar conceder refúgio ao ex-presidente, não há possibilidade de extradição, pois reconheceria que a situação não é somente jurídica, mas política. A vantagem para Lula seria a possibilidade de, solto, seguir na toada de entrevistas e de alguma forma se manifestando sobre o processo. Se decidisse partir para Venezuela, Bolívia ou Equador, Lula não precisaria ir de avião nem muito menos de passaporte. Bastaria pegar um carro que chegaria ao destino livremente, beneficiado pela longa área de fronteira que circunda o território brasileiro. Para convencer a chancelaria vizinha a lhe conceder o asilo, Lula teria de justificar sua fuga. Um bom argumento, na visão dos petistas entusiastas da tese, seria declarar ser vítima de perseguição política, discurso que o partido vem usando desde que se ventilou o nome dele em denúncias de corrupção. Apesar de a maioria dos nossos vizinhos ter acordo de extradição com as autoridades brasileiras, o processo que o levaria ao caminho de volta não seria rápido, o que daria para ele continuar dando as cartas e capitaneando a militância, mesmo que de longe.

Os articuladores

O mentor da tese de que Lula deve driblar a lei para escapar da prisão e buscar asilo diplomático numa embaixada amiga é o senador Jorge Viana (PT-AC), mas a hipótese já havia sido aventada pelo ex-ministro Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PDT. O ex-ministro José Dirceu também endossa a ideia.

Passaporte devolvido

Por enquanto, não há registro de que o ex-presidente tenha feito um movimento mais brusco nesse sentido. Segundo o Itamaraty, não existe, por ora, nenhum comunicado dessas nações sobre um pedido de asilo a Lula. O Itamaraty é categórico: apesar de não ser obrigatório, os países da América do Sul costumam manter uma relação diplomática entre si. Para uma fonte ouvida pela ISTOÉ, uma omissão dessa natureza pode abalar a diplomacia com o Brasil. Dependendo do desfecho, até mesmo suspender acordos entre as duas nações, por um gesto unilateral do governo brasileiro. Procuradas pela reportagem, as embaixadas desses países negaram peremptoriamente que tenha recebido qualquer contato, muito menos nesses termos. Os embaixadores se negaram a tecer qualquer comentário adicional. O estratagema, por ousado e ilegal, pode realmente constituir um tirambaço no pé, caso seja levado adiante por Lula e o PT. ISTOÉ apurou com a alta cúpula da Polícia Federal que, desde a decisão do TRF-4, agentes federais já monitoram os passos de Lula. Especialmente depois que seu passaporte foi devolvido na semana passada, por decisão da Justiça.

Embora a saída apontada pelo senador Jorge Viana também tenha sido sugerida por Ciro Gomes em 2016, qual seja, um plano de fuga, a medida desesperada ganhou força com a atual situação de Lula, que ficou muito longe do cenário que o PT previa. Primeiro, esperava que o julgamento no TRF-4 acontecesse em março, o que daria mais tempo a Lula para consolidar seu discurso de candidato. Em vez disso, houve precipitação do julgamento para janeiro. Depois, o partido e a defesa dele acreditavam que haveria uma divergência entre os desembargadores, o que daria maior possibilidade de recurso. Mas foi uma derrota acachapante por 3 a 0. As condições jurídicas estão colocadas. Resta, agora, apenas o cumprimento da lei. Se Lula optar pela fuga – ou asilo, que seja – com o beneplácito das autoridades brasileiras, ao País não haverá mais como descer na escala da degradação institucional.

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Acre terá semana de calor e chuvas pontuais, com breve queda de temperatura na quarta-feira

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Previsão indica mínimas de 18°C no leste e sul do estado, com frio passageiro de apenas dois dias. Capital e região central manterão padrão de sol entre nuvens e pancadas isoladas

Segundo as projeções para o evento climático, as temperaturas mínimas, no inicio da quarta-feira (2), ficarão situadas entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia. Foto: internet 

O Acre deve enfrentar uma semana de tempo instável, com predomínio de calor, sol entre nuvens e chuvas isoladas até está segunda-feira (31), seguindo o padrão observado no último fim de semana de março. As previsões meteorológicas indicam uma breve e moderada queda de temperatura na quarta-feira (2), sem persistência prolongada.

Frente fria passageira

De acordo com os modelos climáticos:

Região Leste/Sul (Rio Branco, Brasileia, Sena Madureira): mínimas entre 18°C e 20°C
Vale do Juruá (Cruzeiro do Sul, Tarauacá): temperaturas entre 20°C e 22°C

O resfriamento, embora perceptível, será de curta duração — não ultrapassando 48 horas — e menos intenso que eventos anteriores. “Trata-se de uma massa de ar frio de fraca intensidade, que não altera significativamente o padrão climático atual”, explica a nota técnica.

Previsão semanal
  • Quarta (2) e quinta (3): Leve declínio térmico, especialmente no período noturno
  • Sexta (4) em diante: Retorno gradual das temperaturas características do período
Orientação:

Dias quentes: Hidratação e proteção solar são recomendadas
Chuvas isoladas: Atenção a deslocamentos no fim da tarde
Variação térmica: Agasalhos leves podem ser necessários na quarta-feira

Especialistas reforçam que o evento não caracteriza uma onda de frio, mantendo-se dentro da normalidade climática para o início do outono na região amazônica. Agricultores e moradores de áreas rurais devem aproveitar a umidade residual para atividades de plantio, enquanto o tempo seco predomina na maior parte dos dias.

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Acre

Pecuária acreana cresce 5% em 2024 e conquista novo mercado: Canadá autoriza importação de carne bovina do estado

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Rebanho atinge 5,2 milhões de cabeças, com Baixo Acre concentrando 51% do total. Reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação abre portas para exportação canadense

A regional do Baixo Acre, onde fica a capital Rio Branco, representa 51% desse rebanho total. A campanha de declaração deste ano deve ser feita entre outubro e novembro. Foto: internet 

O setor pecuário do Acre registrou um crescimento significativo em 2024, com o rebanho bovino alcançando 5,2 milhões de cabeças, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Os dados, divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), fazem parte da Declaração Anual de Rebanho e superaram as expectativas iniciais.

O médico veterinário do Idaf, Renan Viana, diz que esse número representa um crescimento acima do esperado.

“As expectativas foram superadas, então esse crescimento aí em torno de 5% desse total em relação ao ano anterior, e graças às campanhas massivas e educativas do Idaf. A importância do produtor declarar o rebanho para a gente ter todo esse controle sanitário e fazer as ações de vigilância sanitária“, avalia.

Crescimento sustentado e controle sanitário

Segundo o médico veterinário do Idaf, Renan Viana, o resultado positivo reflete o sucesso das campanhas educativas e da adesão dos produtores à declaração obrigatória do rebanho. “Essa ferramenta é essencial para o controle sanitário e as ações de vigilância, como a manutenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação”, explicou Viana. O Baixo Acre, onde está Rio Branco, responde por 51% do rebanho estadual.

Abertura do mercado canadense

Em fevereiro, o Acre conquistou uma vitória estratégica: a Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) autorizou a exportação de carne bovina para o Canadá. O estado integra um seleto grupo — junto com Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso — reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) como livre de febre aftosa sem vacinação.

Antes da decisão, apenas Santa Catarina tinha acesso ao mercado canadense. Agora, o Acre poderá exportar cortes específicos (maturados, desossados e sem linfonodos), ampliando uma lista que já inclui Peru, República Dominicana e Arábia Saudita.

Impacto econômico e próximos passos

Com a agropecuária representando 22% do PIB estadual (dados do IBGE), o Idaf reforça a importância da declaração anual — prevista para outubro/novembro — para manter o crescimento e o status sanitário. “Isso protege nosso patrimônio pecuário e abre portas internacionais”, destacou Viana.

Os produtores agora aguardam a atualização dos certificados de exportação para iniciar os embarques ao Canadá, consolidando o Acre como player global em proteína animal.

Dados:

Rebanho 2024: 5,2 milhões de cabeças (+5% vs 2023)
Mercados de exportação: Canadá (novo), Peru, Hong Kong, Arábia Saudita
Próxima meta: Manter status sanitário para ampliar mercados

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Acre

Gladson Cameli celebra aniversário com ação solidária

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Governador do Acre troca presentes por doações para famílias carentes

O governador Gladson Cameli (Progressistas) comemorou seus 47 anos neste domingo (30) de uma forma diferente: em vez de presentes, pediu a amigos e convidados que levassem cestas básicas e fraldas descartáveis para serem doadas a famílias em situação de vulnerabilidade.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Cameli destacou a importância da solidariedade e do apoio aos mais necessitados. “O meu maior presente é quando posso dar a mão a quem precisa”, declarou.

O governador também enfatizou seu compromisso com a população acreana e sua vontade de manter ações voltadas ao bem-estar social. “É fazer um aniversário diferente, tendo um olhar carinhoso para as pessoas. Esse é o meu jeito, esse é o Gladson. E é dessa forma que quero continuar meu dia a dia, de coração”, afirmou.

Ao encerrar a mensagem, Cameli expressou gratidão e reforçou a continuidade de seu trabalho pelo estado. “Gratidão sempre. E vamos que vamos, tem muito mais por vir”, concluiu.

 

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