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Jorge Viana: Governo e oposição devem “descer do palanque”

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Senador Jorge Viana (PT-AC) destaca instalação da comissão especial que analisará reforma do Código Penal

Mal passada a alegria com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff no último domingo, a mobilização no Congresso para debater e decidir o que as urnas claramente sinalizaram já começou. Para vários senadores do PT, entre eles Jorge Viana (PT-AC), chegou a hora de parlamentares de todas as forças representadas no Congresso deixarem de lado o calor da campanha eleitoral e criar as condições para o diálogo os parlamentares governistas quanto da oposição deixem as eleições de lado e busquem o diálogo para unir o país.

“A eleição foi dura, apertada. O maior erro que a oposição pode cometer é não descer do palanque. Nós, do governo, também devemos descer rapidamente e dar exemplo”, disse Viana, acrescentando que é preciso entendimento entre as partes para a retomada do crescimento econômico. De acordo o parlamentar, o primeiro mandato de Dilma enfrentou uma conjuntura econômica desfavorável e, agora, há expectativa de mudanças, especialmente nos órgãos do Executivo.

Para Viana, a economia brasileira voltará a crescer com um formato único no mundo, que é o de desenvolvimento com distribuição de renda. “Temos que trabalhar para melhorar a renda do cidadão, para que ele possa se firmar e ajudar no crescimento econômico”, explicou. O foco, segundo o senador, deve ser o mercado interno.

O senador, que já foi governador do Acre por dois mandatos, explicou que a expectativa é de resultados melhores nesta nova etapa do governo. “Os ensinamentos dos primeiros quatro anos de gestão são fundamentais para um segundo ainda melhor”, enfatizou. Para isso, devem ocorrer ajustes necessários no governo. Por exemplo, recompor os ministérios com nomes qualificados.

Deve haver, ainda, uma “reinvenção” do chamado governo de coalizão – quando há a cooperação parlamentar de vários partidos políticos. “É preciso montar um governo com pessoas que reúnam as melhores capacidades técnica e política para governar. Está muito desgastado esse modelo de coalizão”, disse. Ainda segundo o petista, é fundamental que o Palácio do Planalto tenha um maior diálogo com o Congresso Nacional.

Desafios da nova legislatura

Uma das preocupações do senador para este segundo mandato de Dilma é a necessidade de reforma política. “Se não assumirmos essa como uma questão central, estaremos agindo de maneira irresponsável, podendo afetar a imagem do Congresso”, afirmou. Um exemplo é o aumento da quantidade de partidos com representação no Congresso Nacional: serão 28 na próxima legislatura, contra 22 na atual, que se encerra no dia 1º de fevereiro. Essa fragmentação atrapalha, por exemplo, as negociações para aprovações de projetos importantes para o país.

Apesar da urgência em relação às alterações políticas, o parlamentar ressalta que a primeira ação deve ser o envolvimento do governo federal para resolver um problema grave no país, que é a violência. “Esse é talvez o maior desafio de curto prazo para ser enfrentado pelo governo e a presidenta já apontou o caminho: puxar para a União a responsabilidade”, disse.

Entre as grandes conquistas que devem ser obtidas nos próximos quatro anos é um grande projeto de educação para o país. “É isso que vai garantir que o país mude definitivamente de patamar, de nação em desenvolvimento para uma das grandes do mundo. Deve ser um plano bem concebido que envolva municípios e estados nessa estratégia”. Atualmente, estados e municípios elaboram planos regionais para se alinharem ao Plano Nacional de Educação, que iniciou este ano e vigora até 2024. [Assessoria]

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Em Sena Madureira, ribeirinha encontra motor preso a estacas após repiquete

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Moradora da zona ribeirinha do Rio Macauã, em Sena Madureira (AC), encontrou neste domingo (28) um motor que teria sido arrastado pela correnteza e acabou ficando apoiado sobre estacas cravadas no leito do rio. O achado chamou a atenção para os efeitos da elevação do nível das águas na região. Segundo o relato, o objeto […]

Fonte: Conteúdo republicado de AC24HORAS

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Rio Acre ultrapassa 15 metros e mantém Rio Branco em estado de atenção máxima

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Nível do rio segue em elevação, famílias estão desabrigadas e chuvas de dezembro quase dobram média histórica

O nível do Rio Acre continua em elevação e atingiu 15,04 metros ao meio-dia deste domingo (28), conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. O volume já supera a cota de transbordo, fixada em 14 metros, e mantém a capital acreana em estado de atenção máxima.

De acordo com as medições oficiais, o rio marcava 14,86 metros às 5h21, subiu para 14,94 metros às 9h e alcançou 15,04 metros ao meio-dia, confirmando a tendência de alta ao longo do dia. Apesar da elevação, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros — ambas ultrapassadas desde o sábado (27).

Situação dos rios e afluentes
Além do Rio Acre em Rio Branco, outros municípios e afluentes também apresentam níveis elevados neste domingo (28). Na Aldeia dos Patos, o rio marca 3,27 metros, em elevação. Em Assis Brasil, o nível é de 4,50 metros, em declínio. Em Brasiléia, o rio registra 8,63 metros, com tendência de subida.

Em Xapuri, o Rio Córrego Dolores apresenta 9,48 metros, em estabilização, enquanto o Rio Xapuri atinge 10,67 metros, em elevação. Em Capixaba, o nível chegou a 10,26 metros, também em alta. No Espalha, o rio marca 10 metros, com tendência de subida. O Riozinho do Rola atingiu 14,36 metros e, em Porto Acre, o Rio Acre registra 9,99 metros, ambos em elevação.

Famílias desabrigadas
Em Rio Branco, até a manhã deste domingo (28), a Defesa Civil contabiliza 34 famílias desabrigadas, totalizando 115 pessoas acolhidas em abrigos municipais. Além disso, seis famílias indígenas, somando ao menos 47 pessoas, estão abrigadas na Escola Estadual Leôncio de Carvalho.

As equipes da Defesa Civil Municipal, em conjunto com outras secretarias e o Corpo de Bombeiros, seguem atuando no monitoramento das áreas de risco, na retirada preventiva de famílias e na oferta de acolhimento emergencial.

O volume de chuvas registrado em Rio Branco em dezembro é significativamente superior à média histórica. Até este domingo (28), o acumulado chegou a 483 milímetros, enquanto o esperado para o mês é de aproximadamente 265 milímetros — um volume 97% acima da média. Somente nos últimos quatro dias, foram registrados 246 milímetros de chuva, índice que, isoladamente, já supera a média prevista para todo o mês de dezembro.

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Em Brasileia, Rio Acre apresenta vazante e registra 8,50 metros neste domingo

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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em […]

Fonte: Conteúdo republicado de AC24HORAS

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