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Jorge Viana deixa o Acre e vai ministrar aulas no Instituto de Gilmar Mendes
O IDP fica em uma das áreas nobre de Brasília, na Asa Sul e tem como sócio-fundador o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Quatro meses após deixar o mandato de senador da República, o ex-senador Jorge Viana (PT) anunciou que vai ministrar aulas no curso de MBA Executivo, Desafios da Gestão Pública, ofertado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). O IDP fica em uma das áreas nobre de Brasília, na Asa Sul e tem como sócio-fundador o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O IDP reúne profissionais que atuam tanto no Senado Federal, quanto na Câmara dos Deputados. São consultores legislativos do mais alto nível de atuação na Administração Pública, da Economia e do Direito. Além de ser porta de trabalho para a maioria dos ministros do Superior Tribunal de Justiça, o próprio Gilmar Mendes ministra aulas no IDP.
Meses atrás o Notícias da Hora havia adiantado que Jorge Viana assumiria o desafio. Ele também foi cotado para atuar no Banco Safra. A respeito do IDP, Jorge Viana disse: “Hoje começando mais uma nova missão: dar aulas e compartilhar experiências vividas na gestão pública. Um bom desafio, especialmente nestes tempos de globalização. Na era dos dados, da inteligência artificial, dos algoritmos, da tecnologia da informação e da biotecnologia, pensar sobre a gestão pública não é simples! Empregos e profissões estão desaparecendo, mas, ao mesmo tempo, oportunidades e atividades desconhecidas estão surgindo. Nesse contexto atual de transformações, buscar inovação e reinvenção da gestão é um grande e bom desafio”, disse o ex-senador petista.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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