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Israel intensifica ataques a Teerã e atinge usina nuclear de Fordow

Israel voltou a lançar ataques aéreos contra o Irã na manhã desta segunda-feira (23/6). O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) estão atacando alvos no centro de Teerã com “intensidade sem precedentes”. O foco dos ataques é a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) e, segundo a IDF, vários soldados iranianos foram mortos.
Mais cedo, Israel realizou um novo ataque à instalação nuclear subterrânea de Fordow, mesmo local bombardeado pelos EUA no sábado (21/6). A instalação é um dos locais nucleares mais importantes do Irã, enterrada no interior de uma montanha.
Em retaliação, o Irã também atacou Israel. Alguns mísseis, entretanto, foram interceptados.
De acordo com Katz, o exército israelense está “atacando alvos do regime e órgãos de repressão do governo, no coração de Teerã”, como, por exemplo, “o quartel-general de Basij, a Prisão de Evin para presos políticos e opositores do regime, o relógio da ‘Destruição de Israel’ na Praça Palestina e o quartel-general de segurança interna da Guarda Revolucionária”.
“Para qualquer fogo direcionado à frente interna israelense, o ditador iraniano será severamente punido e os ataques continuarão com força total”, acrescentou o ministro.
De acordo com a IDF, os ataques atingiram a sede da Basij em Teerã, que, segundo a organização, “serve como uma das bases de poder do IRGC e é responsável, entre outras coisas, por fazer cumprir o código islâmico e denunciar civis que o violam às autoridades”.
Nuvens de fumaça
Além disso, os ataques atingiram o Corpo de Alborz, que os militares dizem ser responsável por proteger diversas cidades na província de Teerã de várias ameaças e preservar a estabilidade do regime, juntamente com a inteligência das forças de segurança interna iranianas e a polícia de segurança geral.
Enormes nuvens de fumaça cobriram partes da cidade.
Entre as áreas atingidas na capital estão a Rua Jordan, um bairro rico e densamente povoado, e a Universidade Shahid Beheshti. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre o número de feridos em decorrência dos novos ataques à capital iraniana.
A prisão de Evin, que abriga presos políticos, incluindo cidadãos com dupla nacionalidade, também foi atacada. O jornal iraniano Nournews disse que as famílias dos detidos na prisão de Evin “devem saber que estão seguros”.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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