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Influencer de ‘vida saudável’ perde os movimentos ao ter AVC aos 40 anos
Fernanda Ferreira compartilhava sua rotina de exercícios e vida saudável nas redes sociais e foi surpreendida por um AVC, causado por uma pressão alta desconhecida.

Fernanda passa por processo de recuperação após AVC — Foto: G1 Santos
Por Leticia Gomes, G1 Santos
A influencer Fernanda Ferreira, de 40 anos, que compartilhava sua rotina de exercícios e vida saudável nas redes sociais, hoje relata sua recuperação após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Surpreendida pela situação, a moradora de Santos, no litoral paulista, passou um mês internada. “Foi a coisa mais horrível da vida”, desabafou em entrevista a reportagem.
Fernanda conta que o AVC foi causado por uma pressão alta desconhecida, além do colesterol acima do indicado. “Eu acordei em um sábado normal, com um pouco de dor de cabeça. Decidi ir ao banheiro e cai. Liguei para a minha vizinha, porque não consegui mais levantar”, relembra.
Ela foi encaminhada a um hospital, onde passou cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 25 internada na enfermaria. A influenciadora, acostumada a se exercitar frequentemente, se viu impossibilitada de continuar com essa rotina após o AVC. “O tempo no hospital já foi um preparatório para a nova realidade, que seria totalmente diferente”, descreve Fernanda.

Influencer passa por processo de recuperação e mostra rotina nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O acidente vascular cerebral deixou a influencer sem andar e com o lado esquerdo do corpo completamente paralisado. Com muita fisioterapia, trabalho com fonoaudióloga, psicóloga e nutricionista, em alguns meses Fernanda voltou a recuperar parte dos movimentos, recuperar a fala e se sentir melhor.
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“O AVC te tira movimentos do corpo, te deixa incapaz de realizar suas atividades, e isso me deixou muito deprimida. Ver que é possível recuperar sua vida foi muito bom”, comenta Fernanda.
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Há quatro meses, ela segue em processo de recuperação para tentar retomar a vida e normalizar sua rotina. Até lá, ela precisa de muito trabalho e determinação, o que exige esforço e atenção total aos exercícios. “Cada dia é uma vitória. Agora, é viver um dia de cada vez”, diz a influenciadora, que já conseguiu retomar parte dos movimentos.
“Não desejo isso a ninguém, então, o que eu puder ajudar, sempre vou. Eu tinha pressão alta e não sabia, estava com colesterol alto, também, e não fazia exames, a não quer que estivesse muito mal. Por isso, a importância da prevenção, sempre”, explica Fernanda, que hoje utiliza as redes sociais para compartilhar seu processo de recuperação e inspirar quem estiver passando por algo parecido.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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