Acre
Incêndio em Cobija transforma a tríplice fronteira em um mar de fumaça

Incendio em Cobija – Imagem: KikeNavalaPeriodista
Um incêndio devastador atingiu a cidade de Cobija, por volta das 14 horas desta segunda-feira, 25, envolvendo também as cidades vizinhas de Brasileia e Epitaciolândia em uma densa cortina de fumaça. Este evento deixou a tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia coberta por um manto de fumaça preocupante. O acidente ocorreu na Avenida Las Palmas, e as causas ainda permanecem envoltas em mistério.
O incêndio que eclodiu em Cobija rapidamente se espalhou, lançando uma extensa nuvem de fumaça sobre a região, afetando não apenas a cidade boliviana, mas também áreas vizinhas no Brasil, como Brasileia e Epitaciolândia. A situação se agrava pelo fato de a região já estar enfrentando condições climáticas desafiadoras devido ao evento El Niño, que elevou as temperaturas.

Incendio em Cobija – Imagem: KikeNavalaPeriodista
As causas do incêndio que deixou a tríplice fronteira debaixo de fumaça permanecem obscuras. Autoridades bolivianas estão investigando as origens do incêndio e depois de trabalho árduo, controlaram a sua propagação.
Além dos impactos imediatos da fumaça, a combinação de calor intenso e poluição do ar representa um risco significativo para a saúde das pessoas, podendo causar problemas respiratórios, tonturas, náuseas e outros sintomas adversos. É fundamental que os moradores procurem proteger-se, evitando sair ao ar livre, fechando portas e janelas para manter o ar interno mais limpo e fresco. O uso de máscaras de proteção pode ajudar a filtrar partículas prejudiciais no ar. Em caso de sintomas graves, como falta de ar ou desmaios, é essencial buscar atendimento médico imediatamente.
Para relatar emergências ou buscar orientações adicionais sobre como se proteger, os moradores podem entrar em contato com as autoridades locais, como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil ou os serviços de saúde locais.
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Acre
Homem é espancado por faccionados dentro de galpão abandonado no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco
Vítima sofreu fraturas nos braços, pernas e costas após ser acusada de furtos por membros de organização criminosa
Marcos Alberto Silva do Nascimento, de 46 anos, foi brutalmente espancado por membros de uma facção criminosa na tarde desta quinta-feira (31), dentro de um galpão desativado conhecido como Afeletro, localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana, no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco.
De acordo com informações repassadas à imprensa, Marcos é dependente químico e foi acusado por integrantes da facção de envolvimento em furtos registrados em uma oficina mecânica da região. Ao ser abordado por criminosos armados enquanto caminhava pelo bairro, ele foi levado até o prédio abandonado, onde foi submetido a uma “disciplina” — termo usado por facções para justificar punições violentas.
No local, a vítima foi espancada com golpes de ripa e sofreu possíveis fraturas nos braços e nas pernas, além de fraturas confirmadas nas costas. Segundo relato do próprio Marcos, o chefe do grupo ordenou que os golpes não fossem direcionados à cabeça ou ao tórax, para evitar que ele fosse morto.
Após a agressão, os agressores fugiram e a esposa da vítima chegou ao local, onde pediu ajuda a moradores e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte avançado foi enviada e prestou os primeiros socorros. Marcos foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde considerado estável.
A ocorrência não foi registrada pela Polícia Militar nem pela Polícia Civil até o momento. O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.
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Dupla é condenada em júri popular por tentativa de homicídio no Belo Jardim

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Vítima foi alvejada com dez tiros ao chegar em casa; acusados receberam penas de até 14 anos de prisão
Em decisão do Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, os detentos Willian da Costa Dutra e Diego de Oliveira Medeiros foram condenados pela tentativa de homicídio contra Paulo Pinto Magalhães, de 45 anos. O crime ocorreu na noite de 3 de outubro de 2022, no Ramal da Judia, localizado na região do Belo Jardim, em Rio Branco (AC).
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Paulo chegava em casa de bicicleta quando foi surpreendido e alvejado com pelo menos dez disparos, a maioria à queima-roupa. Os criminosos estavam em um veículo e fugiram logo após a ação.
Na ocasião, dois suspeitos foram presos em flagrante. Posteriormente, Willian da Costa foi capturado por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 30 de abril deste ano.
Willian recebeu a pena mais severa, sendo condenado a 14 anos de prisão. Já Diego foi sentenciado a 12 anos e 11 meses, ambos em regime fechado. A defesa dos condenados entrou com recurso, que ainda será analisado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
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Vídeo: Imprensa é novamente impedida de trabalhar durante shows na 50ª ExpoAcre; confusão marca apresentação de Matheus & Kauan

Momento de tensão entre o jornalista Zezinho Kennedy e a produção da dupla sertaneja que queria retirar do local antes do show – Foto/captura
Proibição de entrevistas e tumulto com seguranças geram protesto entre jornalistas; governador promete providências
Mais uma vez, profissionais da imprensa que fazem a cobertura da 50ª edição da ExpoAcre enfrentaram dificuldades para exercer seu trabalho devido à atuação das produções dos artistas contratados para o evento. Na madrugada desta quarta-feira (30), foi a vez da dupla sertaneja Matheus & Kauan vetar a realização de entrevistas antes da apresentação, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.
Desde a abertura da feira, com o show de Gusttavo Lima, os profissionais de comunicação têm sido impedidos de se aproximar dos artistas. Nem mesmo o intérprete de Libras teve autorização para atuar próximo ao palco durante o show de abertura. A situação se repetiu nos dias seguintes, inclusive com a dupla Zezé Di Camargo & Luciano, e voltou a se agravar na quinta noite do evento.
Durante o dia, o governo do Estado havia informado que Matheus & Kauan concederiam entrevista coletiva à imprensa. No entanto, a produção da dupla cancelou a coletiva sem aviso prévio, o que causou insatisfação e tumulto. Um dos momentos mais tensos ocorreu quando o jornalista Zezinho Kennedy foi retirado à força da área próxima ao camarim, gerando bate-boca com a equipe de segurança do evento.
Em protesto, parte dos jornalistas presentes vaiou os artistas no momento em que subiam ao palco. A dupla reagiu com um sorriso diante da manifestação.
Presente no local, o governador Gladson Cameli lamentou o ocorrido e garantiu que tomará medidas. “Vou resolver isso”, disse ao ser abordado pela imprensa, sinalizando que não compactua com as restrições impostas aos profissionais de comunicação.
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