Cotidiano
Impetrada ação para cassar mandato do vereador Célio Gadelha da Câmara Municipal de Rio Branco
O inquérito da Polícia Federal foi entregue ao MP eleitoral há duas semanas e o Promotor eleitoral Efrain Mendoza ajuizou ação de impugnação de mandato, que determinaria a cassação da diplomação de Célio Gadelha ou sua cassação
A Tribuna
A segunda feira marca o aperto da ação dos órgãos reguladores e da Polícia contra as denúncias de abuso do poder econômico e compra de votos nas eleições de novembro, no Estado.
Depois que a Polícia Federal desencadeou operação contra o prefeito Kiefer Cavalcante, em Feijó, a Câmara Municipal de Rio Branco também vira alvo.
O Ministério Público eleitoral recebeu inquérito da Polícia Federal e ingressou com a esperada ação de impugnação do mandato do vereador reeleito Célio Gadelha, do MDB. Ele já havia sido investigado em uma ação da Polícia Federal, ocorrida em 04 de dezembro e só foi diplomado porque o inquérito não havia sido concluído até a data da cerimônia. Agora, com o documento da PF na mão, o MP eleitoral cai tomar as providências legais.
Na véspera da eleição, aponta o inquérito, um cabo eleitoral e o irmão de Célio, foram flagrados por câmeras de segurança de um supermercado distribuindo santinhos e dinheiro para os funcionários. O inquérito da Polícia Federal foi entregue ao MP eleitoral há duas semanas e o Promotor eleitoral Efrain Mendoza ajuizou ação de impugnação de mandato, que determinaria a cassação da diplomação de Célio Gadelha ou sua cassação. O vereador foi um dos seis parlamentares que se reelegeram, obtendo 1.293 votos.
Pelo menos 15 funcionários do supermercado foram ouvidos no inquérito, que produziu fartas provas, mas ainda corre em segredo de justiça. O ministério Público quer agir e definir a situação ainda antes da abertura do ano legislativo municipal e da volta dos vereadores, em primeiro de fevereiro, para evitar que Célio Gadelha exerça as prerrogativas de seu mandato sob questionamento.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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