Cotidiano
Impasse ambiental impede a reabertura do ramal que liga Rodrigues Alves a Porto Walter
A situação provoca divisão entre a população local, que depende do ramal para transporte e comércio, e as lideranças indígenas e ambientalistas, que defendem a suspensão da obra até que estudos e consultas necessárias sejam concluídos

O estado do Acre e os órgãos envolvidos agora enfrentam o desafio de equilibrar o desenvolvimento da infraestrutura com a preservação ambiental. Foto: internet
Juruá Online
A construção da estrada que liga Rodrigues Alves a Porto Walter enfrenta um grave impasse devido a questões ambientais. Um processo judicial, decorrente de uma ação do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Acre, resultou na suspensão imediata das intervenções na obra, em decisão tomada em 21 de agosto de 2024. A alegação central é de que a construção gera danos ambientais contínuos, especialmente no Parque Nacional da Serra do Divisor.
O processo, que envolve o estado do Acre, o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), exigiu que o Deracre interrompesse a obra até que sejam cumpridas as normas ambientais e o direito de consulta prévia às comunidades indígenas, conforme estabelece a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A decisão ainda determina que os réus sejam condenados ao pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos, valor que será destinado a projetos de recuperação ambiental e apoio às comunidades indígenas.
A situação provoca divisão entre a população local, que depende do ramal para transporte e comércio, e as lideranças indígenas e ambientalistas, que defendem a suspensão da obra até que estudos e consultas necessárias sejam concluídos. O estado do Acre e os órgãos envolvidos agora enfrentam o desafio de equilibrar o desenvolvimento da infraestrutura com a preservação ambiental.
Atualmente, não há previsão de avanços significativos, e a situação permanece parada desde agosto do ano passado. O presidente do IMAC, André Assen, não pôde comentar sobre o caso por estar em deslocamento, mas a expectativa é que haja uma atualização sobre o tema em breve, dada a ansiedade da população de Porto Walter e os boatos que circulam sobre a obra.
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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.
De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.
Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.
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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre
Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.
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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.
Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.
A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES
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Cotidiano
Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º
Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.
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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.
O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.
Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES


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