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Acre

Imigração: haitanos com destino a Brasileia são vítimas de coiotes

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Denúncia feita à reportagem da Agência ContilNet dá conta de que a situação dos haitianos que buscam asilo brasileiro em Brasileia é grave.

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Amontoados numa casa provisória, sem alimentação suficiente e sem expectativa do que fazer no futuro, mais de 500 haitianos, incluindo mulheres, 12 crianças e 6 grávidas, esperam por socorro.

O número de haitianos que chega a Brasileia continua aumentando diariamente.

Além do acúmulo de pessoas, existe, também, uma lentidão por parte dos órgãos responsáveis pela documentação desses estrangeiros, fazendo com que eles fiquem retidos em solo acreano por mais tempo, sem poderem ser enviados para trabalhar em outros Estados.

Outra denúncia grave que chegou à reportagem foi sobre a intensificação do trabalho dos coiotes, como são conhecidas as pessoas que fazem o transporte dos haitianos até ao Acre, deforma ilegal e cobrando preços abusivos.

De acordo com informações repassadas, até o dia 11 de janeiro ainda não tinha havido a retomada do atendimento aos haitianos pela Polícia Federal.

Além do ritmo de final de ano ter sido menos acelerado, contribui para essa lentidão o fato de que eles estão com efetivo reduzido naquela região e que o número de haitianos tem aumento alarmantemente.

A expectativa é que na segunda-feira (14) recomece o atendimento pela Polícia Federal.

O segundo momento da parte documental que legaliza a permanência dos haitianos em solo brasileiro deverá ser feita, como de praxe, na Receita Federal, onde recebem o número do CPF.

Embora o atendimento esteja assegurado para a segunda-feira, é importante ressaltar que o mesmo não será missão das mais fáceis, haja visto que na Receita Federal haverá apenas uma pessoa no atendimento, de acordo com informações repassadas à ContilNet.

Com a suposta lentidão no serviço da Receita Federal, haverá, automaticamente, acúmulo de pessoas a serem atendidas, fazendo assim com que a demora para estes haitianos retidos em Brasileia, se prolongue.

Segundo a denúncia, o prefeito de Iñapare proibiu a permanência de haitianos naquela cidade e por isso os estrangeiros se vêem obrigados a recorrer a coiotes que chegam a cobrar até 500 dólares pelo transporte de uma pessoa, sendo que os caminhos escolhidos pelos traficantes são os mais difíceis possíveis, por estrada de chão, durante dias andando a pé, até chegar a Assis Brasil.

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Acre

Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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