Acre
Imagens mostram fumaça que toma conta de Rio Branco em meio às queimadas
Capital do Acre teve a segunda pior qualidade do ar do país na manhã desta quarta-feira (28) e mês de agosto já supera o número de queimadas do mesmo período no ano passado.

No Acre, a capital Rio Branco está coberta pela fumaça dos incêndios — Foto: Reprodução/TV Globo
O Acre chegou ao mês de agosto deste ano com uma piora drástica nos índices de queimadas. Antes mesmo do fechamento do mês, o índice já supera todas as marcas dos meses anteriores, com 1.540 focos até a manhã desta quarta-feira (28). Com isso, o número já superou o mês de agosto em 2023, que fechou em 1.388 focos.
Rio Branco teve a segunda pior qualidade do ar entre as capitais do paísde acordo com a plataforma IQ Air, com média de 237 µg/m3 por volta das 8h, índice considerado muito ruim. A média da capital acreana ficou atrás apenas de Porto Velho, com média de 681 µg/m3.

Outra plataforma de acompanhamento da qualidade do ar mostrou que os três pontos de monitoramento em Rio Branco estavam com índices entre 55 e 150 µg/m3, que pode prejudicar a saúde do público em geral em caso de exposição acima de 24h, e que pode acarretar graves problemas para grupos de risco.

Plataforma mostra que os três pontos de monitoramento em Rio Branco mostram qualidade do ar prejudicial à saúde — Foto: Reprodução/Purple Air
Um boletim da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) mostrou que, na semana entre os dias 11 e 17 de agosto, a qualidade do ar ficou entre boa e muito ruim na maior parte dos dias nas regiões do Alto e Baixo Acre e Purus. Já nas regionais Tarauacá/Envira e Juruá a concentração de partículas variou de boa a moderada.
Ainda segundo o relatório, os municípios de Rio Branco, Bujari, Porto Acre, Xapuri, Assis Brasil, Brasiléia, Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus tiveram médias diárias de poluição acima da média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é 15 μg/m³, segundo o documento.

Fumaça de queimadas cobre a Amazônia — Foto: Reprodução/DSAT/Inpe
“As queimadas influenciam no declínio da qualidade do ar, sendo associadas a impactos negativos à saúde humana. A Organização Mundial da Saúde – OMS, reporta que a exposição da população à poluição do ar tem sido associada a uma variedade de efeitos, em sua maioria relacionados a doenças respiratórias e cardiovasculares”, destacou.

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Acre
Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas
Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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Acre
Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.
De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.
O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.
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Acre
Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

Foto: Sérgio Vale
Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.
O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.
De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.
A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.




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