Flash
Ifac recebe nota máxima em avaliação institucional do MEC
Comissão do Inep/MEC avalia instituição com nota 5, de acordo com critérios previstos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
O Instituto Federal do Acre (Ifac) recebeu nota 5 na avaliação institucional realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC). O conceito, que é a nota máxima dada pelo órgão federal, integra o processo de recredenciamento institucional, previsto no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Periodicamente, as instituições do país que ofertam cursos superiores, são avaliadas pelo MEC, como forma de garantir a continuação de seu funcionamento e oferta de cursos superiores para a comunidade.
De acordo com a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos, o conceito conquistado pelo Instituto Federal do Acre consolida o momento especial para a instituição, que com apenas 11 anos está entre as melhores do país.
“Em nossa última avaliação, no ano de 2016, o Ifac recebeu conceito 3. Na época, tivemos que assinar um protocolo de intenções. Essa nota e o documento firmado com o MEC, nos motivou a ampliar os investimentos e endossar o envolvimento de todos os gestores para a implementação de políticas que contribuíssem em melhorias e chegássemos nesse resultado”, destacou Rosana Cavalcante dos Santos.
Nos últimos anos, por meio de ações planejadas e com foco na educação de qualidade, conforme explica a reitora do Ifac, o Instituto ampliou sua estrutura, como também as ações focadas no ensino, pesquisa, extensão, tecnologia e ciência. O trabalho conjunto desenvolvido em todas as unidades da instituição garantiu a atual avaliação.
“Lutamos e trabalhamos duro para conquistar o status de estar entre as melhores instituições do país. Os critérios utilizados na avaliação para o nosso Instituto foram os mesmos que avaliaram outras instituições de referência em educação superior. Temos que nos orgulhar muito desse momento, pois com apenas 11 anos já chegamos nos níveis das grandes instituições do país. Todos nós fazemos parte desta história e de tudo o que o Ifac está vivenciando”, afirmou a reitora do Ifac.
Avaliação e recredenciamento
Conforme explica a pró-reitora de Ensino, Maria Lucilene Belmiro de Melo Acácio, que também foi responsável por conduzir as ações referentes ao recredenciamento do Ifac, o processo de avaliação institucional aconteceu entre o período de 13 a 15 de dezembro. A unidade visitada pela comissão de avaliadores do Ministério da Educação foi o campus Rio Branco.
No processo de recredenciamento, a instituição é avaliada a partir de cinco eixos (planejamento e avaliação institucional; desenvolvimento institucional; políticas acadêmicas; política de gestão e infraestrutura física), em que são analisadas: políticas de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, comunicação, atendimento ao estudante, divulgação científica, existência e funcionamento de órgãos colegiados, comissões e planejamentos, políticas de capacitação, sustentabilidade financeira, instalações administrativas, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços de atendimento e convivência para estudantes, recursos de tecnologia da informação, instalações sanitárias, dentre outros itens.
“A comissão que avaliou o Ifac foi composta de docentes de outras instituições de educação superior do país. Os critérios avaliados têm com referência as atividades e ações desenvolvidas por todas as pró-reitorias, diretorias sistêmicas, campi, docentes e estudantes. Todos, de alguma forma, contribuíram para esse resultado, que é fundamental para o futuro da nossa instituição. A publicação final da nota conquista pelo Ifac ainda irá passar por algumas etapas na Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior e MEC, porém esse é um momento de reconhecimento e coroação de todo um esforço que temos feito para fazer com que o Ifac seja uma instituição de excelência”, avaliou Lucilene Acácio.
Nota reflete trabalho coletivo
Para o diretor geral do campus Rio Branco, Paulo Roberto de Souza, o recebimento dessa nota reflete o esforço e trabalho de todos que, de forma direta e indireta, atuaram para que as melhorias pudessem ser aplicadas na instituição.
“Enquanto diretor geral da unidade que foi visitada pela comissão do MEC, sinto uma alegria imensa. Nossa contribuição para com o Ifac foi importante para que pudéssemos atingir a nota máxima. Agradeço todas as equipes e o esforço de cada servidor para que pudéssemos chegar nesse resultado. A união e vontade de querer mais mostrou para todos, para o Acre, o Brasil e o MEC que o Ifac é uma instituição pública, gratuita, de qualidade, inclusive e que faz a diferença”, destacou Paulo Roberto de Souza.
Conforme explica Rosana Cavalcante dos Santos, a expectativa é de que o MEC publique os conceitos e recredenciamento das instituições de educação superior do país no primeiro semestre de 2022.
“Trabalhamos muito para esse momento e temos consciência do quão importante é essa nota para o Ifac. Porém, não podemos esquecer que melhor que tudo isso, são as nossas ações e políticas educacionais focadas em nossa comunidade acadêmica, estudantes e servidores. O recredenciamento é essencial e a avaliação é importante, porém tudo isso só acontece, pois temos implementado e vivenciado de forma efetiva o trabalho realizado em todas as nossas unidades”, finalizou a reitora do Ifac.
Comentários
Flash
Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
Comentários
Flash
VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
Comentários
Flash
PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










Você precisa fazer login para comentar.