Acre
Iapen confirma nomes de detentos que fugiram de presídio em Rio Branco se rastejando
Lista contém nomes de nove foragidos de penitenciária. Essa é a segunda fuga registrada no Presídio Francisco d’ Oliveira Conde em quatro dias.

Iapen divulgou lista dos nove presos que fugiram, na quarta-feira (28), de penitenciária em Rio Branco (Foto: Divulgação)
Lista contém nomes de nove foragidos de penitenciária. Essa é a segunda fuga registrada no Presídio Francisco d’ Oliveira Conde em quatro dias.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) confirmou, nesta quinta-feira (29), os nomes dos nove detentos que fugiram do presídio Francisco d’Oliveira Conde na noite de quarta-feira (28), em Rio Branco. Essa foi a segunda fuga registrada na penitenciária em quatro dias.
A suspeita, segundo o Iapen, é de que os presos tenham fugido rastejando pelo canto do muro para não serem vistos pelos sentinelas.
Os detentos que fugiram são: Adriano Vieira de Freitas, Almir Dias Virgínio, Antônio Acácio dos Santos, Antônio Diego Pereira Castelo, Antônio Jakson Silva e Silva, Célio da Silva Cunha, Dalys Diego da Conceição, Getúlio de Souza Pinheiro Junior e Ismaylan de Castro.
Com a nova fuga, sobe para 14 o número de foragidos da penitenciária. De acordo com o Iapen-AC, nenhum dos cinco presos que fugiram no último dia 25 deste mês foram recapturados. O órgão disse que continua com as diligências.
O Iapen-AC disse que a forma como eles saíram dos pavilhões ainda não foi identificada. No entanto, um agente penitenciário que não quis ser identificado relatou que os presos quebraram a parede e foram para outra cela onde os detentos já haviam serrado as grades.
O agente relatou ainda que o grupo saiu para o banho de sol, subiu na guarita do Pavilhão A durante a noite e utilizou uma “teresa” – corda de fabricação artesanal – para escalar o muro. Depois disso, eles fugiram pela parte onde fica a oficina de móveis da penitenciária.
O local por onde ocorreu a fuga foi confirmado pelo Iapen-AC. Os agentes, ainda conforme o Iapen-AC, sentiram falta dos presos quando foram servir o café da manhã.

Da esquerda para a direita: Mikael Augusto Alves Leal; Thiago Ferreira de Araújo; Francisco dos Santos Braga; Dheyci de Angelo de Lima e Lima e Michael Douglas Vieira Pinheiro
Fuga do dia 25 de março
Na fuga do último dia 25, cinco presos conseguiram deixar o complexo prisional utilizando um andaime para escalar o muro. O andaime estava próximo do muro e era utilizado na reforma do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, que fica dentro do FOC.
Os detentos que fugiram são: Mikael Augusto Alves Leal; Thiago Ferreira de Araújo; Francisco dos Santos Braga; Dheyci de Angelo de Lima e Lima e Michael Douglas Vieira Pinheiro. Um sexto detendo que se preparava para pular foi capturado pelos agentes.
O Iapen-AC disse ainda que os detentos estavam com “teresas”, cordas feitas com lençóis, mas não conseguiram usar. Os agentes penitenciários utilizaram balas de borracha para evitar uma fuga em massa. Os detentos que fugiram estavam instalados no pavilhão L do FOC.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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Acre
No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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