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Iapen celebra 16 anos da Polícia Penal no Acre com homenagens e reconhecimento
Na última sexta-feira, 27 de setembro, o Iapen realizou um café da manhã no Complexo Penitenciário de Rio Branco para comemorar a data. O policial penal Marcelo Tavares, que também faz parte da instituição há 16 anos

Dia do Policial Penal é celebrado em 29 de setembro. Foto: Antonio Moura/Iapen
A Polícia Penal do Acre passou por um processo de criação e transformação. Uma história que começou há 16 anos com a posse no cargo de agente penitenciário em 2008. Após 11 anos, em 2019, ocorreu a criação da instituição Polícia Penal, que transformou os agentes penitenciários em policiais. E dois anos após sua criação, a carreira do policial penal no Acre foi regulamentada, por meio de uma Lei Orgânica, em 2021. E para marcar a importância desses profissionais para a sociedade, o dia 29 de setembro foi escolhido para ser celebrado o dia do Policial Penal no Acre. Nesta data, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) destaca algumas ações e avanços da instituição.
Ações
Durante esses 16 anos, policiais penais homens e mulheres serviram no sistema prisional, com suor e comprometimento para manter a ordem e garantir a segurança de todos, com ações internas e externas. A profissão é considerada um serviço essencial para a sociedade, tendo em vista que sua falta coloca vidas em perigo.
Várias atividades são realizadas pelos policiais penais para garantir a segurança dentro e fora das unidades prisionais. Dentre elas, é possível destacar o trabalho de escoltas, de revista, manter a ordem e disciplina no dia a dia das penitenciárias, monitoramento, controle interno, atividades ligadas ao setor de inteligência e muito mais.

Policial penal Andréia Carvalho de Lima. Foto: Isabelle Nascimento/Iapen
Os servidores combatentes da Polícia Penal usam sua garra para proteger a sociedade acreana, sempre buscando manter a si e todos a sua volta seguros. A policial penal Andréia Carvalho de Lima conta que há 16 anos faz parte da categoria e se sente orgulhosa do trabalho que realiza: “Acho uma profissão importante, né? Além de prover a nossa família, é importante para a sociedade. Afinal de contas, a gente tem um papel que nem todo mundo sabe, mas é de guardar. De fazer a guarda e a custódia de pessoas perigosas, que se outrora estivessem soltas, estariam expondo os cidadãos de bem ao perigo, né? Eu me sinto muito honrada de pertencer a minha classe, policial penal. Sinto orgulho e eu gosto muito da minha profissão”, ressaltou.
Celebração

Dia do Policial Penal é comemorado com café da manhã no Complexo Penitenciário de Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Na manhã da última sexta-feira, 27, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), comemorou a data com um café da manhã oferecido aos policiais penais no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Marcelo Tavares faz parte da Polícia Penal há 16 anos, e ressalta a importância da profissão: ” É uma satisfação muito grande poder ter um evento em reconhecimento a nossa atividade policial penal. Diga-se de passagem, é uma atividade extremamente importante para a sociedade acreana. É uma ocupação fundamental para que a gente possa contribuir com o sistema de segurança pública para a defesa da sociedade. A gente espera que esse evento possa continuar, possa ser aprimorado nos anos seguintes e que a gente venha refletir sobre a nossa ocupação, a nossa instituição, e ela possa estar melhorando no dia a dia”, acrescentou ele.

Tiênio Costa, diretor operacional do Iapen. Foto: Antonio Moura/Iapen
O diretor operacional do Iapen, o policial penal Tiênio Costa, parabenizou seus colegas de profissão: “Esse é um momento de reconhecimento de todo o trabalho árduo dos policiais penais. É um serviço estressante, perigoso, mas que todos abraçam e dão o seu máximo no dia a dia, fazendo o melhor para retornar para casa com vida, com dignidade. Então, a gente só tem que parabenizar, 16 anos de muito esforço e reconhecer a grandiosidade do trabalho que é ser policial penal”, disse o diretor.
O presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, também falou sobre a importância da Polícia Penal e parabenizou os policiais pela data: “Se me permitirem, eu me sinto um policial penal hoje. Diante de todas as dificuldades eu não vi ninguém fraquejar durante essa permanência à frente da instituição. Então, eu tenho que parabenizar a todos os policiais penais. Não é fácil ter essa missão. Também já trabalhei em épocas remotas no sistema e é fatigante desempenhar as atividades no sistema carcerário e vocês estão de parabéns, alguns há 16 anos hoje. E neste dia a gente quer parabenizar os policiais penais e a própria instituição Polícia Penal”, acrescentou o presidente.

Secretário adjunto de Segurança Pública, coronel Evandro Bezerra, entregou homenagem à Polícia Penal. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Durante a comemoração, o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública, coronel Evandro Bezerra, esteve no local e parabenizou os policiais: “São uns profissionais que realmente fazem o seu trabalho, fazem a sua missão de forma exemplar, de forma excelente, que fazem o controle dos sistemas prisionais do Estado, que não deixam a desejar a nenhuma instituição. Eu quero, nesse momento, parabenizar a todos os profissionais, policiais penais, que estão aí no dia a dia fazendo o seu trabalho e, com certeza, trazendo à sociedade uma maior segurança”, finalizou.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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