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Hotel usado para quarentena do coronavírus na China cai com mais de 70 pessoas
Até agora 38 foram resgatados; restante ainda está debaixo de escombros

Escombros do hotel Xinjia, na na cidade chinesa de Quanzhou: local servia de quarentena para Coronavírus Foto: Reprodução/Twitter
FUJIAN, China — Um hotel usado para quarentena do novo coronavírus na China caiu neste sábado, deixando 70 pessoas debaixo de escombros. O acidente aconteceu em Quanzhou, cidade portuária no sudeste do país. O hotel Xinjia, de cinco andares, caiu por volta de 19h30m (8h30m de Brasília) e os serviços de socorro conseguiram resgatar, até o momento, 38 pessoas, segundo um comunicado de autoridades locais de Quanzhou, na província de Fujian.
No Estado do Rio, foi confirmado um segundo caso da doença, o primeiro na capital.
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A China registrou neste sábado outros 28 mortos pela epidemia de COVID-19, elevando o total de vítimas fatais no país a 3.070, segundo o último boletim oficial. O governo de Fujian informou, na sexta-feira, que a província tinha 296 casos de coronavírus e 10.819 pessoas haviam sido colocadas em observação após serem classificadas como suspeitas.
Uma mulher disse ao site Beijing News que vários parentes, inclusive sua irmã, estavam em quarentena no hotel, depois de voltar da província de Hubei, centro do surto de coronavírus. Segundo ela, eles chegaram em 25 de fevereiro e deveriam sair logo após completar seus 14 dias de isolamento.

De acordo com o jornal Diário do Povo, o hotel foi inaugurado em em junho de 2018, com 80 quartos Foto: STR / AFP
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— Não posso contatá-los, eles não estão atendendo seus telefones — disse ela, que deu apenas seu sobrenome, Chen. — Também estou em quarentena (em outro hotel) e estou muito preocupada, não sei o que fazer. Eles eram saudáveis, mediam a temperatura todos os dias e os testes mostraram que tudo estava normal.
De acordo com o jornal Diário do Povo, o hotel foi inaugurado em em junho de 2018, com 80 quartos.
“Eu estava em um posto de gasolina e ouvi um barulho alto. Olhei para cima e todo o edifício desabou. Havia poeira por toda parte e fragmentos de vidro voando”, disse uma testemunha em um vídeo postado no aplicativo de streaming Miaopai.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde, nas últimas 24 horas foram identificados 99 novos casos confirmados de infecção, contra 143 na sexta-feira. Apesar da queda, se verificou um aumento de registros fora da província de Hubei, epicentro da epidemia.
A Comissão relatou 24 casos confirmados “importados”, número que reforça os temores sobre um eventual aumento da propagação da epidemia na China por pessoas procedentes do exterior.
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O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus no mundo ultrapassou a marca de 101 mil segundo a OMS. No mundo, a China lidera com 81.667 casos registrados, seguida da Coreia do Sul, com mais de 6.700 contágios. O Irã, no Oriente Médio, também viu o número de infecções explodir nas últimas semanas. Até o momento, segundo estatísticas sociais, são 4.747 casos.
- Mais de 70 pessoas viviam no hotel Foto: STR / AFP
- Resgate usou escada para tirar mulher do prédio Foto: STR / AFP
- Bombeiros tentam salvar paciente resgatado Foto: STR / AFP
- Homem é ajudado por bombeiro Foto: STR / AFP
- Hotel Xinjia, de cinco andares, caiu por volta de 19h30m Foto: STR / AFP
- Hotel desabou com cerca de 70 pessoas em quarentena pelo coronavírus Foto: STR / AFP
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Ministério Público investiga crime racismo contra jogador do Galvez

Foto: Reprodução
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, investiga o caso de racismo contra um jogador do Galvez Esporte Clube.
O episódio foi registrado durante a partida contra o Santa Cruz na última terça-feira, 17, pelo Campeonato Acreano Sub-20, no Estádio Florestão em Rio Branco.
Segundo a Diretoria do Galvez, Erick Rodrigues da Silva sofreu ataques racistas praticados por um jogador do time rival, o que foi registrado pelo árbitro na súmula oficial do jogo.
A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania instaurou um procedimento investigatório criminal e expediu ofício à Polícia Civil solicitando informações sobre o caso, entre outras providências.
No decorrer da investigação, o MPAC pretender reunir elementos de provas para que, sendo comprovado o crime de racismo, sejam adotadas as medidas judiciais cabíveis.
Agência de Notícias do MPAC
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Iapen tenta capturar presos que fugiram do Complexo Penitenciário de Rio Branco

Foto: Zayra Amorim/Iapen
O governo do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), divulgou nesta quinta-feira, 19, uma nota pública sobre as medidas adotadas para recapturar os nove presos que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco nas primeiras horas da manhã. Os presos pertenciam à ala do pavilhão P.
De acordo com o presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, todas as forças de segurança do Estado estão mobilizadas nas buscas. A Polícia Penal lidera a operação, com apoio das demais instituições da Segurança Pública. Além das ações em solo, uma aeronave também está sendo empregada para auxiliar na localização dos foragidos.
A lista com os nomes dos presos foragidos foi oficialmente divulgada pelo Iapen. São eles: Arthur Carvalho Gomes, Carlos Vitor de Castro Cardoso, Davi Castro de Souza, Francisco Guimarães Santana, Geovane Costa Almeida, Isaquiel Martins de Souza, Johnatan Silva Magalhães, Natanael do Nascimento Salgueiro e Ozeias Paulo Germana Ferreira.
NOTA PÚBLICA:
O governo do Estado, por meio do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), informa que foi identificada a fuga de nove presos do pavilhão P da Divisão de Estabelecimento Penal de Recolhimento Provisório, no Complexo Penitenciário de Rio Branco, por volta de 6h da manhã, nesta quinta-feira, 19.
Estão foragidos:
Arthur Carvalho Gomes
Carlos Vitor de Castro Cardoso
Davi Castro de Souza
Francisco Guimarães Santana
Geovane Costa Almeida
Isaquiel Martins de Souza
Johnatan Silva Magalhães
Natanael do Nascimento Salgueiro
Ozeias Paulo Germana Ferreira
A Polícia Penal, bem como as demais forças de segurança, vem empregando todos os esforços na tentativa de realizar a captura dos foragidos, inclusive com emprego de aeronave.
Marcos Frank Costa
Presidente do Iapen
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Mortes de trabalhadores em caixa d’água durante manutenção em condomínio são investigadas pelo MPT
Superintendente do MPT, Leonardo Lani, disse que já foi solicitada à chefia dos auditores fiscais uma ordem de serviço de investigação de acidente de trabalho para apurar se houve negligência por parte da empresa

Ruan Roger e Diony Magalhães morreram ao fazerem manutenção em caixa d’água em Rio Branco. Foto: Arquivo pessoal
O Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou um procedimento investigatório para apurar se houve negligência nas mortes de dois trabalhadores na caixa d’água do Condomínio Via Parque, em Rio Branco, na última quinta-feira (12).
O órgão informou que a apuração ‘está em fase inicial com foco na análise das circunstâncias do fato e na determinação da responsabilidade jurídica dos envolvidos’. A reportagem tentou contato com a Empresa Pimentel Engenharia, a qual os trabalhadores prestavam serviço, mas até a última atualização desta matéria, não obteve resposta.
Ruan Roger da Silva Barbosa, de 32 anos, e Diony Magalhães Oliveira, de 22, morreram de asfixia seguida de afogamento no reservatório. José Coutinho sobreviveu ao acidente e contou à Rede Amazônica Acre como conseguiu sair do tanque.
O superintendente destacou ainda que, de acordo com a lei, toda empresa deve fazer uma avaliação preliminar de riscos e, em caso de identificação de alguma irregularidade, deve providenciar um Programa de Gerenciamento de Riscos, elaborado por um profissional da área de saúde e segurança do trabalho.
“No caso do acidente no condomínio, deveriam ter sido observados especialmente duas normas regulamentadoras: a NR-33, que trata de trabalho em espaços confinados, e a NR-35, sobre trabalho em altura”, explicou.
Trabalhadores não usavam EPI
O pintor que sobreviveu ao acidente, José Coutinho, confirmou que eles estavam sem Equipamento de Proteção Individual (EPI) no momento do acidente. De acordo com ele, a suspensão do uso se deu por conta das más condições do material entregue.
O major do Corpo de Bombeiros, Dyego Vieira, que ajudou no resgate aos corpos, relatou que as vítimas não usavam EPI dentro do reservatório.
“Não tinham os equipamentos necessários, inclusive, de proteção individual. Vale ressaltar aqui que é de extrema importância. Não identificamos no local o uso desses equipamentos, as vítimas não estavam usando o equipamento de proteção respiratória”, disse.

José contou como acidente aconteceu. Foto: Reprodução
Empresa contestou versão
A Empresa Pimentel Engenharia, que prestava o serviço para o condomínio,havia afirmado que foram fornecidos aos trabalhadores todos os equipamentos de segurança. A empresa disse também que havia um engenheiro fiscal presente na obra e que os trabalhadores foram devidamente orientados.
Sobre a informação dada pelo trabalhador sobrevivente de que os equipamentos estavam em más condições, a empresa nega e disse que os equipamentos passavam por manutenção regular.
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