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Hospital Regional do Juruá torna-se referência em atendimentos neurológicos e realiza sua primeira cirurgia

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Era por volta das 21h da última segunda-feira, 10, quando um paciente de 30 anos chegou ao Hospital Regional do Juruá (HRJ), em Cruzeiro do Sul, pois havia sofrido um acidente de bicicleta e reclamava de dores pelo corpo. Aparentemente, sem lesões, tudo parecia normal, até que 12 horas depois do ocorrido, o paciente começou a apresentar sonolência, acompanhado de um sangramento intracraniano, sendo necessário leva-lo as pressas para a sala cirurgia. Essa foi a primeira vez na história que o hospital realizava uma neurocirurgia.

Luan Magalhães é o neurocirurgião daquela unidade hospitalar. Foto: Marcos Santos/Secom

O médico especialista que atendeu o paciente, Luan Messias Magalhaes, destacou que a cirurgia demorou cerca de 4 horas e foi considerada um sucesso. “Fizemos uma drenagem do hematoma e o paciente respondeu bem. Seu estado é estável e continuará em tratamento em nossa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A realização foi de fato um grande marco para o hospital e estamos felizes por essa conquista, além de muito orgulhosos com a nossa equipe”, frisou.

Este segmento, assim como o de cardiologia, psiquiatria e ginecologia, foram implantados naquela unidade pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), no segundo semestre deste ano, após adição do termo de contrato com uma empresa terceirizada. O objetivo é descentralizar o sistema e iniciar o processo de autonomia não só nesta, mas em todas as regionais.

A cirurgia representou um momento histórico para a unidade hospitalar. Foto: Marcos Vicentti/Secom

O governador Gladson Cameli fez questão de celebrar esse e todos os outros avanços conquistados na saúde acreana: “Estamos vivendo um novo momento no governo do Estado. Para isso, temos trabalhado muito para viver avanços como esse da cirurgia neurológica em Cruzeiro do Sul. Minha gratidão a todos os profissionais que tem se esforçado e dedicado suas vidas para salvar outras. Muito obrigada também a toda equipe da Sesacre que tem se dedicado para que não falte insumos e medicamentos, nossa população merece apenas o melhor”.

Segundo a secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, se um paciente da regional Juruá, fosse vítima de trauma, acidente vascular cerebral ou até mesmo de um aneurisma, ele precisaria ser transferido de UTI aérea ou TFD para receber atendimento especializado em Rio Branco, correndo sério risco de perder a vida. Hoje, o Hospital Regional do Juruá se tornou unidade de referência para estas especialidades.

A cirurgia aconteceu na manhã de terça-feira, 11, no Hospital Regional do Juruá. Foto: Marcos Santos/Secom

“Considero um grande passo para a autonomia das regionais. Além das cirurgias, os pacientes do Juruá, também não precisarão mais se deslocar para Rio Branco para a realização de um exame com especialista. Fortalecemos não somente a unidade com profissionais, mas também com equipamentos para restruturação do nosso sistema de saúde”, finalizou.

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Casal é abordado com motocicleta roubada e documentação falsa durante operação policial

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Condutor não possuía CNH, e consulta ao chassi confirmou restrição de roubo/furto; veículo foi apreendido

Em uma ação de rotina, policiais abordaram um casal que trafegava em uma motocicleta Kingo de cor preta. Durante a verificação, constatou-se que o condutor não portava Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que a documentação do veículo apresentava indícios de falsificação.

Diante da suspeita, os agentes realizaram uma consulta ao chassi da moto, que confirmou a restrição por roubo ou furto. A motocicleta foi apreendida, e o casal foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis. O caso reforça a importância das abordagens policiais no combate ao crime e na recuperação de veículos ilegais.

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Protestos em Cobija têm avanços: leis contra agio e especulação são promulgadas, e bloqueios são suspensos

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Líderes de mototaxistas celebram acordos com vereadores e prefeita em exercício, mas afirmam que a luta continua em outras frentes

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. Foto: captada 

Após intensos protestos e negociações, as organizações de mototaxistas de Cobija alcançaram acordos significativos com os vereadores municipais e com a prefeita em exercício da cidade. Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Esses avanços levaram os líderes das federações de mototaxistas a decidirem suspender temporariamente os bloqueios que paralisou diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira, 17 de março.

Os manifestantes comemoraram a conquista depois da sessão extraordinária na câmara na noite desta segunda-feira, dia 17, mas ressaltaram que a luta por melhorias continua em outras frentes. “Este é um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para garantir condições justas para todos os trabalhadores”, afirmou um dos líderes do movimento.

Além disso, os mototaxistas solicitaram à vereadora Ayda Aguilera, que faz parte do setor, que reconsiderasse sua renúncia. A parlamentar havia apresentado o pedido de demissão sob pressão de seus próprios companheiros durante os protestos. “Ela é uma voz importante para nossa categoria e esperamos que continue representando nossos interesses”, destacou outro representante do movimento.

Vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes no avanço das políticas em benefício da comunidade. Foto: captada 

As novas leis promulgadas visam combater práticas abusivas, como o aumento excessivo de preços (agio) e a especulação, além de estabelecer normas para o controle de peso de mercadorias transportadas. Essas medidas são consideradas vitais para garantir condições mais justas e transparentes no comércio e no transporte na cidade.

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. No entanto, os líderes dos mototaxistas reforçaram que continuarão mobilizados para garantir que os acordos sejam cumpridos e que novas demandas sejam atendidas.

Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Foto: captada 

Enquanto isso, a vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes para garantir a pacificação e o avanço das políticas em benefício da comunidade.

Veja vídeo com TVU Pando:

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Organizações de mulheres e ativistas de Pando denunciam exclusão em sessão da Câmara Municipal de Cobija

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Grupos que lideraram o “cacerolazo” criticam falta de participação na aprovação de lei que regula preços da carne e produtos da cesta familiar

A Organização do Movimento de Mulheres Ativistas de Pando, responsável pela organização da marcha do “Cacerolazo” em Cobija, juntamente com outros setores da sociedade, denunciaram a exclusão do grupo na sessão solene do Conselho Municipal. O encontro, que discutiu e aprovou a lei que regula o preço exato e justo da carne e de produtos da cesta familiar no município, ocorreu sem a participação das representantes do movimento.

As ativistas afirmam que a falta de inclusão no processo decisório viola o direito à participação popular e transparência na gestão pública. “Não foi permitida a nossa participação em um debate que afeta diretamente a vida das famílias de Cobija. Somos nós, mulheres, que lidamos diariamente com o aumento dos preços e a dificuldade de colocar comida na mesa”, declarou uma das líderes do movimento.

O “cacerolazo”, realizado recentemente, foi uma manifestação popular contra o aumento constante dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas para garantir o acesso a produtos básicos. A marcha ganhou destaque na cidade e contou com a participação de centenas de pessoas, principalmente mulheres, que são as mais impactadas pela alta dos preços.

A nova lei, aprovada pelo Conselho Municipal, tem como objetivo estabelecer preços justos para a carne e outros itens essenciais da cesta familiar. No entanto, as ativistas criticam a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de elaboração e aprovação da norma. “Como podemos confiar em uma lei que não considerou a voz daqueles que mais sofrem com o problema?”, questionou outra integrante do movimento.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e garanta a inclusão de todos os setores da sociedade em decisões que afetam diretamente a população. Além disso, cobram transparência na fiscalização dos preços e na implementação da lei.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e não a portas fechadas. Foto: captada

Enquanto isso, a população de Cobija aguarda para ver se a nova legislação trará resultados concretos no combate à inflação e no acesso a alimentos a preços justos. As ativistas prometem continuar mobilizadas para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas pelas autoridades locais.

Veja vídeo:

Veja vídeo da caminhada com La Voz de Pando:

 

 

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