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Acre

Hospital de Brasiléia alega omissão de informações que causou morte de jovem. Pai e esposo negam

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Juscilene não resistiu e morreu juntamente com sua filha no hospital de Brasiléia - Foto: reprodução/Alexandre Lima

Juscilene não resistiu e morreu juntamente com sua filha no hospital de Brasiléia – Foto: reprodução/Alexandre Lima

Alexandre Lima, de Brasiléia

O caso sobre a morte da jovem Juscilene Nascimento Santana, de 18 anos, que deu entrada para dar luz a uma menina no Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, localizado na cidade de Brasiléia por volta das 22h00 de sexta-feira, dia 5, e foi a óbito na madrugada de sábado (dia 6), por volta das 4h00, juntamente com a criança, ainda tem muito que explicar.

O diretor do hospital, Francisco Borges Pacífico, foi procurado para que desse a versão sobre o caso. Segundo ele, foi comunicado pela equipe que atendeu a jovem que a mesma teria sofrido um infarto durante o tempo que esteve na espera pelo parto.

Também alegou que os familiares omitiram a informação de que a jovem teria problemas de coração, motivo esse que ocasionou a sua morte. Borges estaria tomando ciência de todo o caso e estaria a disposição dos familiares para qualquer tipo de esclarecimento.

O pai, Seu Júlio (esq) disse que sua filha nunca teve problemas de coração e contesta a versão dada pelo hospital - Foto: Alexandre Lima

O pai, Seu Júlio (esq) disse que sua filha nunca teve problemas de coração e contesta a versão dada pelo hospital – Foto: Alexandre Lima

A equipe do jornal oaltoacre.com, procurou familiares de Juscilene na cidade vizinha de Epitaciolândia. Primeiramente, localizou o pai, senhor Júlio Correia de Santana (56), e outro filho. Ambos foram enfáticos em afirmar que a vítima nunca teve problemas de saúde no coração.

Em conversa com o esposo, Antonio Soares (24), que estava casado com a jovem a cinco anos, disse que foi feito todo o acompanhamento pré-natal da gestação, além de todos os exames necessários e não teriam detectado qualquer problemas direcionados ao coração.

“O único problema que minha esposa apresentou foi um cansaço durante a gravidez, mas o médico disse que seria normal”, disse. Falou que iria procurar o hospital para pegar todos os exames e conversar com a direção. Antonio comentou que ainda estava abalado com a morte de sua esposa e iria procurar orientação sobre as medidas que possa tomar daqui pra frente.

Antonio, o agora viúvo, irá procurar a direção do hospital para pegar os documentos  e orientações a ser tomadas sobre o caso - Foto: Alexandre Lima

Antonio, o agora viúvo, irá procurar a direção do hospital para pegar os documentos e orientações a ser tomadas sobre o caso – Foto: Alexandre Lima

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Mistério: Mulher e criança morrem durante parto em Brasiléia

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Acre

Idoso morre atropelado enquanto pedalava na BR-317, no interior do Acre

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Geraldo, que seguia de bicicleta no acostamento, foi atingido por carro no km 73 da rodovia; polícia isola área para perícia

Um idoso identificado como Geraldo morreu na manhã deste domingo (16) após ser atropelado por um carro no km 73 da BR-317, sentido Boca do Acre, no interior do estado. De acordo com relatos, ele havia saído da Vila Caquetá e pedalava em direção à sua casa, localizada no km 82 da rodovia, quando foi atingido no acostamento.

O impacto foi fatal, e Geraldo não resistiu aos ferimentos. A Polícia Rodoviária isolou a área para a realização da perícia, e o corpo foi encaminhado para os trâmites legais. As circunstâncias do acidente, incluindo a velocidade do veículo e as condições da via, serão investigadas.

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Acre

Forças de segurança estaduais monitoram as cheias no Acre

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O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea

Equipes do CBMAC e da Defesa Civil Estadual trabalham com monitoramentos constantes em todo o Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

As cheias dos rios amazônicos têm impactado diversas regiões do Acre, exigindo uma atuação intensa do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec).

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Atuação dos bombeiros é intensificada em todo o estado para acolher famílias afetadas pelas enchentes. Foto: Felipe Freire/Secom

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Em Rio Branco, o nível do Rio Acre apresentou elevação durante a medição das 9h deste domingo, marcando 15,82m. O Riozinho do Rola, um afluente importante, apresentou na leitura das 6h de hoje um aumento de 32 cm, já ultrapassou a cota de transbordamento desde a última medição da sexta-feira, 14, que marcou 15,33m e a de hoje subiu para 16,36m.

O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea. “O governo do Acre está atento ao comportamento dos rios para garantir a segurança de todos nesse momento de urgência”, garantiu o coronel Santos.

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos. Foto: Felipe Freire/Secom

Nos demais municípios do Acre, a situação varia. Em Cruzeiro do Sul, o nível do rio continua aumentando, especialmente devido ao volume de água vindo do Rio Moa. A cota de transbordo da região é de 13m e na medição das 6h marcava 13,45m. Frente a isso, autoridades locais avaliam decretar situação de emergência e há previsão de início da retirada de famílias a partir desta segunda-feira, 17, caso o rio atinja a média de 13,70m.

Em Tarauacá, a marcação do rio é de 9,87m e apesar do transbordamento, todos os bairros estão sendo monitorados e ainda não houve necessidade da retirada de vítimas. Feijó e Sena Madureira estão em situação estável, sem a necessidade de ações emergenciais até o momento. Xapuri e Brasiléia permanecem em estado de alerta mas sem riscos iminentes.

Já em Porto Acre, as autoridades estão realizando constantes vistorias, verificando a necessidade de translado de comunidades isoladas pelo aumento do rio. Novas inspeções serão feitas amanhã para acompanhar a evolução da situação.

A Defesa Civil estadual segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta. O apoio da sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Na manhã deste domingo, 16, o Rio Acre marcou 15,82m na capital. Foto: Arquivo/Secom

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Acre

Tarauacá e Mâncio Lima decretam situação de emergência devido às cheias dos rios

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As prefeituras de Tarauacá e Mâncio Lima decretaram situação de emergência, na manhã deste domingo, 16, em razão do aumento do nível dos seus respectivos rios e afluentes, que ultrapassaram as cotas de transbordamento.

Nas últimas 24 horas, no município de Mâncio Lima, choveu 31 milímetros, causando o transbordo dos rios Môa e Azul, além de igarapés da região, afetando cerca de 300 famílias residentes de áreas urbanas e rurais. Além disso, plantações foram afetadas e a trafegabilidade em alguns pontos está comprometida. A prefeitura está se organizando para prestar assistência imediata às comunidades ribeirinhas afetadas.

A prefeitura de Tarauacá também decretou estado de emergência frente à cheia do Rio Tarauacá, que ultrapassou 49cm da cota de transbordo, atingindo a marca de 10,02m na medição das 9h.

Os decretos de emergência municipais autorizam a mobilização de recursos e equipes para atender a população vulnerabilizada.

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, destaca que o apoio do poder público, junto com a sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Ele enfatiza: “Por meio de uma reunião online conversamos com as autoridades dos municípios os aconselhando e orientando sobre medidas que devem ser tomadas nesse primeiro momento de emergência. O governo do Acre está acompanhando de perto e oferecendo suporte para fortalecer a estrutura dos municípios diante do momento de emergência”.

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