Cotidiano
Henrique Maciel é exonerado da direção da PC após escândalo das ‘rachadinhas’
O delegado é alvo de denúncia levada por um agente da Polícia Civil ao MPAC pela prática de “rachadinha”
SAIMO MARTINS
O escândalo das ‘rachadinhas’, e o pedido de investigação do Ministério Público, fizeram com que o delegado José Henrique Maciel fosse exonerado pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) do cargo de delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Acre – PCAC. A exoneração foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (24).
Henrique, que foi nomeado em maio de 2019, chegou a receber uma ligação de apoio do governador , no entanto, um pedido de investigação do Ministério Público acerca das condições da Polícia Civil, fez com que Maciel deixasse o cargo.
O delegado é alvo de denúncia levada por um agente da Polícia Civil para a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio, do Ministério Público do Acre (MPAC), pela prática de “rachadinha”, que se baseia no repasse por parte de um servidor público ou prestador de serviços da administração, de parte de sua remuneração ou lucro ao delegado.
A reportagem apurou que a cúpula da segurança pública e o governador Gladson Cameli teriam sugerido para que Henrique pedisse afastamento do cargo, mas o delegado não considerou essa hipótese por não reconhecer a gravidade da denúncia que tomou conta das páginas dos jornais no início desta semana. Com isso, o governo teve exonerá-lo sumariamente.
Nos bastidores da segurança pública a informação que circula é que a denuncia de “rachadinha” contra Maciel seria apenas a ponta do iceberg. Ele sempre foi questionado pelo seus colegas delegados por ter sido escolhido como chefe da Polícia Civil e também estaria em uma suposta guerra interna com o secretário de segurança Paulo Cézar, que nega qualquer problema com o ex-delegado-geral
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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