fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

Haddad prevê rombo fiscal de R$ 130 bilhões em 2023, sem precatórios

Publicado

em

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que mercado ainda vai reduzir as projeções de deficit fiscal de 2024 e garante que o deficit zero está “contratado”, mas em um prazo mais longo

Correio Braziliense

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê um deficit primário de R$ 130 bilhões no Orçamento deste ano, “sem contar o pagamento antecipado de R$ 93 bilhões de precatórios”, e admite que será difícil entregar a meta fiscal de deficit zerado em 2024, aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Contudo, ele aposta que haverá reduções nas projeções do mercado para o rombo fiscal do próximo ano. As informações foram repassadas pelo chefe da pasta em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (22/12).

“O mercado estava prevendo deficit de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, mas a maioria já está revendo para 0,6%”, apostou Haddad, em comemoração à aprovação no Congresso da Medida Provisória 1185/2023, que trata das subvenções econômicas.

De acordo com o ministro, esse deficit primário estimado pelo governo é da mesma magnitude da previsão do governo anterior, que não tinha incluído no Orçamento as despesas adicionais com o antecessor do novo Bolsa Família. “E é preciso registrar que isso é um dado da realidade. A previsão de deficit deste ano já estava em torno de R$ 130 bilhões e vai acontecer, tirando os precatórios”, afirmou Haddad. A meta fiscal deste prevista na LDO permite um rombo fiscal de até deste ano

Ele lembrou que a antecipação do pagamento dos precatórios foi uma medida para recuperar a credibilidade do governo junto aos investidores, porque o governo vai honrar o pagamento de ações que a União perdeu na Justiça e não cabe mais recurso.

“É pagamento de um calote. Nós concordamos em pagar uma dívida ordenada pelo Judiciário, transitado em julgado. Refletimos muito como lidar com esse calote e resolvemos botar uma pá de cal nesse assunto para que o país voltasse a ser visto como um país sério, que honra seus compromissos”, afirmou o ministro. “O governo brasileiro não vai dar calote em uma dívida. Isso aconteceu no governo Collor”, frisou.

Pelos cálculos de Haddad, o rombo fiscal deste ano seria menos de 1% do PIB se não fossem os precatórios e os R$ 20 bilhões do acordo da União entre estados e municípios para compensar as perdas com a redução do Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, no ano passado, determinada pelo governo anterior. “Os estados chegaram a afirmar que as perdas chegaram a R$ 80 bilhões”, pontuou.

O chefe da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu que, apesar de as projeções de técnicos do ministério esperarem uma receita adicional de R$ 35 bilhões, muitos economistas do mercado já estimam valores maiores, e, por conta disso, estão reduzindo a previsão do rombo fiscal no ano que vem. Ele minimizou o fato de que a meta fiscal de deficit zero no ano que vem, prevista no novo arcabouço fiscal, não é um problema, porque o governo está caminhando na direção correta, de equilibrar as contas públicas num prazo mais longo.

“O resultado está contratado. Estamos disputando o ritmo do processo”, afirmou. Segundo ele, os investidores já enxergaram isso e reduziram a projeção da curva longa de juros “mesmo com cenário externo bastante instável”. “Se o cenário externo estivesse estável, nossos indicadores domésticos seriam melhores do que são hoje”, afirmou.

Corte da Selic

O ministro voltou a criticar o ritmo de corte da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que reforçou, ontem, que vai manter a magnitude dos cortes nos juros de 0,50 ponto percentual, pelo menos, até março, na segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2024. Atualmente, a taxa Selic se encontra em 11,75% ao ano.

 

Diante da troca de mais dois diretores a partir de janeiro, Haddad demonstrou otimismo na mudança da política monetária, mas evitou sinalizar que está pressionando para um ritmo mais acelerado no ciclo de cortes, que começou em agosto, mas, na avaliação dele, deveria ter começado em junho. Ele ainda sinalizou que as reduções da Selic devam continuar até que atinjam a taxa de juro neutra, de 4,5% ao ano pelas estimativas do Banco Central, para não atrapalhar a atividade econômica.

“Outros dois diretores do Banco Central vão ser substituídos em janeiro. Mas são eles que vão decidir. Eu tenho a expectativa da manutenção dos cortes para que a gente saia do campo restritivo”, afirmou. Ele reconheceu que existe uma boa vontade do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em relação à condução da política monetária, que não pode estar dissociada da política econômica e, muito menos, da política fiscal.

“Só no Brasil se acredita que política monetária é uma e a fiscal é outra. Isso é uma lenda. São dois braços da política econômica e uma impacta a outra. Ou elas divergem ou elas convergem, trabalhando juntas. É assim que funciona”, resumiu.

Haddad comemorou o fato de que, neste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar com crescimento de 3%, muito melhor do que as previsões iniciais do mercado.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Bióloga morre após ser atingida por linha com cerol no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul

Publicado

em

Vítima teve o pescoço cortado ao descer ladeira de bicicleta; caso reacende alerta sobre perigo do cerol

A vítima, que ainda não teve a identidade oficialmente confirmada, foi atingida no pescoço pela linha cortante e morreu ainda no local. Foto: captada 

Na tarde deste sábado (19), uma mulher, identificada como Jéssica Santos, perdeu a vida de forma trágica no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul. Jéssica, bióloga e esposa de um policial militar, foi atingida no pescoço por uma linha com cerol enquanto descia uma ladeira da região.

Testemunhas relataram que a mulher sangrou muito e morreu no local antes da chegada do SAMU. A Polícia Militar isolou a área e acionou o IML para remoção do corpo e investigação.

O caso reacende o debate sobre os riscos do cerol, mistura cortante proibida por lei, mas ainda usada por pipeteiros. Com a chegada de temporadas mais ventosas, acidentes como este se tornam frequentes, colocando em risco principalmente motociclistas e ciclistas.

O impacto foi fatal. Jéssica não resistiu ao ferimento e faleceu ainda no local, antes que pudesse receber atendimento. Foto: cedida 

Jéssica era uma profissional respeitada na área da biologia e muito querida por todos que a conheciam. Ela deixa um legado de dedicação à ciência e à família. O velório e o sepultamento devem ocorrer neste domingo (20), com detalhes ainda a serem divulgados pela família.

A Polícia Civil abrirá inquérito para investigar o caso e tentar identificar o responsável pela linha com cerol que provocou a tragédia. A expectativa da comunidade é de que o caso não fique impune e sirva como alerta para evitar que outras vidas sejam perdidas da mesma forma.

Cerol mata:
  • Material proibido no Acre (Lei 4.394, de 13 de agosto de 2024)

  • Corta como uma lâmina em alta velocidade

A mulher morreu após ser atingida por uma linha com cerol enquanto trafegava pela descida de uma ladeira no bairro João Alves. Foto: captada

O governo do Acre publicou em agosto do ano passado, 2024, no Diário Oficial do Estado (DOE), a Lei nº 4.394, de 13 de agosto de 2024, que estabelece critérios rigorosos para a prática recreativa de soltura de pipas e proíbe o uso de cerol e outros produtos cortantes no estado. A nova legislação visa à segurança pública e à proteção dos praticantes e da comunidade, ao regulamentar o uso de linhas cortantes e determinar penalidades para o descumprimento das normas.

De acordo com a lei, fica proibida a fabricação, posse, comercialização e uso de linhas cortantes, como o cerol e a chamada linha chilena, a não ser em casos específicos, para uso esportivo em áreas regulamentadas. Apenas praticantes devidamente cadastrados em associações esportivas e maiores de 16 anos poderão utilizar essas linhas, restritas a pipódromos e locais autorizados.

A legislação também prevê sanções para infratores, incluindo multas que variam de R$ 500 a R$ 30 mil, dependendo da gravidade e reincidência da infração. Na lei, os valores arrecadados com as multas deverão ser revertidos em programas de conscientização e segurança pública.

A medida substitui a Lei nº 4.180, de 2023, reforçando a necessidade de controle sobre a prática de soltar pipas com materiais perigosos e buscando fomentar a atividade de maneira segura no Acre. O projeto de lei que originou a Lei nº 4.394 é de autoria do deputado Fagner Calegário.

A vítima, que ainda não teve a identidade oficialmente confirmada, seguia no sentido ao Comercial Conquista quando foi atingida no pescoço pela linha cortante. Foto: captada

Veja vídeo:

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Humaitá e Andirá decidem quem será o 2º semifinalista do Estadual

Publicado

em

Foto Glauber Lima: Humaitá entra no confronto com total favoritismo

Humaitá e Andirá entram em campo neste sábado, 19, a partir das 18 horas, no Florestão, para decidir quem será o segundo semifinalista do Campeonato Estadual Sub-20. O Humaitá terminou a fase de classificação em 2º e o Andirá foi o 7º.

Força máxima

O Humaitá vai para o confronto com força máxima. Contudo, o técnico Kinho Brito não antecipou a escalação do Tourão para o duelo eliminatório.

“Temos um elenco com muita qualidade e tomamos todos os cuidados para a partida. É um jogo onde não podemos cometer erros”, comentou o treinador.

Apostar na marcação

O Andirá deve apostar na marcação forte para tentar surpreender o favorito Humaitá.

“Teremos uma atenção especial na marcação, mas não podemos deixar de jogar. É fundamental jogar com inteligência”, afirmou o técnico João Paulo Lourenço.

No apito

Divanilson Martins vai apitar Humaitá e Andirá. Os auxiliares serão Carlos Alberto e Ruan Santo.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Mailza Assis participa do lançamento oficial da 50ª Expoacre com promessa de “a maior edição de todos os tempos”

Publicado

em

Evento no Parque Wildy Viana terá 9 noites de shows, 500 expositores e expectativa de público recorde; governo projeta repetir sucesso da edição do Juruá

A expectativa do governo do Acre é de que a edição comemorativa aos 50 anos da feira, considerada a maior vitrine de agronegócios e cultura do estado. Foto: captada 

A vice-governadora Mailza Assis (PP) participou neste sábado (19) do lançamento oficial da 50ª Expoacre, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco. A edição comemorativa de meio século promete ser a maior da história, com uma programação reforçada por shows nacionais e novidades para o público.

Ao lado do governador Gladson Cameli, Mailza destacou o papel da feira como impulsionadora da economia, cultura e inclusão social no Acre. “Estamos prontos para celebrar meio século com inovação e desenvolvimento. Que venha a melhor Expoacre de todos os tempos!”, declarou.

Mailza Assis aproveitou o momento para convidar toda a população para participar das atrações, principalmente dos shows nacionais, que devem garantir alimentos para população em vulnerabilidade social.

É  disse mais. “Vamos torcer para uma ExpoAcre segura e movimentada, levando a nossa cultura, a nossa produção… Toda a iniciativa privada estará presente nessa festa e também os órgãos de governo, apresentando seus serviços e seus trabalhos. Esperamos também grandes negócios, que é o objetivo da feira”, afirmou Assis.

A edição de 2025 terá nove noites de programação, mais de 500 expositores e a expectativa de um público recorde. O governo estadual espera repetir o êxito da recente edição no Vale do Juruá, considerada um marco na história do evento.

A ExpoAcre 2025 começa dia 26 de julho com a tradicional Cavalgada e finaliza em 3 de agosto, prometendo várias atrações e apresentações de artistas nacionais, como Gusttavo Lima, Fernanda Brum, Zezé Di Camargo, Jorge e Matheus, entre outros. Consolida-se como a principal vitrine do agronegócio e da cultura acreana, atraindo investidores e turistas de todo o país. A abertura oficial está marcada para julho de 2025.

Mailza convida população para a Expoacre 2025 e fala do sucesso da Feira: “É a nossa cultura”. Foto: captada 

Comentários

Continue lendo