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H3N2: ainda não existe vacina para essa cepa de Influenza A no Brasil

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Previsão é de que vacina para H3N2 chegue ao país a partir da campanha de vacinação contra gripe de 2022, segundo Ministério da Saúde

O Brasil tem vivido, nos últimos dias, uma epidemia de gripe causada pelo vírus Influenza A. Com isso, o brasileiro está correndo atrás de imunização contra a doença. O que muita gente não sabe é que não existe, no momento, vacina para a cepa H3N2. O Brasil possui vacinas que protegem contra os vírus Influenza A e B. No entanto, elas não são específicas para a variante que está atingindo o país.

De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos está sendo acompanhado  em alguns estados. Neste momento, a pasta avalia as evidências científicas em relação à eficácia da vacina utilizada na campanha deste ano para a prevenção da nova cepa circulante.

A pasta informa, ainda, que já iniciou as tratativas para aquisição de vacinas para a campanha de 2022. O imunizante encomendado é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul e contempla em sua composição o vírus H3N2, circulante no país neste momento.

Durante viagem com a família no litoral nordestino, Gabriel Estrela sentiu fraqueza no corpo, dores de cabeça, coriza, febre e tosse. “Suspeitei que era essa virose porque estava em uma praia e soube que a UPA estava cheia de casos de Influenza.”

Pessoas que sentirem sintomas gripais devem procurar atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Mesmo com letalidade menor que a Covid-19, o H3N2 tem mais chances de evoluir para casos graves em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades).

O H3N2 é uma variante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados. Ele pode ser transmitido entre pessoas por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra, explica a infectologista Joana Darc da Silva.

“Os sintomas são bem acentuados, muito intensos,  muita dor no corpo, febre que incide de forma súbita, coriza, dor de garganta, que pode complicar com falta de ar que a gente chama de síndrome respiratória que pode levar a óbito.”

Vacinas existentes

A campanha de imunização contra a gripe foi lançada em março pelo Ministério da Saúde e deveria durar até julho. Inicialmente, seriam vacinadas somente as pessoas de grupo prioritário, mas diante da baixa procura da população, a campanha foi estendida para todas as faixas etárias.

Com óbitos confirmados por H3N2 em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, recomendou  que a população mantenha os protocolos de biossegurança usados para a Covid-19, para diminuir a disseminação do vírus da Influenza H3N2. Conforme o Boletim Epidemiológico da Influenza, referente a semana epidemiológica 51, divulgado na terça-feira (28), a SES registrou 44 casos positivos para H3N2, além de duas mortes ocorridas em Campo Grande e Corumbá.

De acordo com a secretaria, é importante que a população se vacine, pois, com as comemorações e as férias, a população precisa estar atenta, e quem apresentar os sintomas deve evitar comparecer aos locais de festividades e procurar uma unidade de saúde.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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