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Brasil

‘Governo testa incapacidade e incompetência’, diz Aécio sobre déficit

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O Estado de S. Paulo

Presidente do PSDB aproveitou anúncio da proposta orçamentária para 2016 e voltou a criticar governo federal

Belo Horizonte – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira, 31, que a entrega ao Congresso de uma proposta de orçamento deficitário para 2016 é “testar a incapacidade e incompetência do governo atual de governar o País”. “O governo sequer consegue apresentar uma proposta de orçamento equilibrada. Não podemos afastar a possibilidade da perda do grau de investimento do Brasil, que impactará não só sobre o governo, mas sobre os cidadãos brasileiros, já que ficará mais difícil a obtenção de financiamentos, créditos”, disse.

Ele ressaltou que o governo petista não sabe fazer corte na máquina pública, de gastos, e que se sustenta com “aumento de impostos e supressão de direitos.” “O Brasil está em recessão técnica. Nós avisávamos e alertávamos para isso, mas a resposta do governo foi desdém absoluto. Hoje, podemos afirmar, lamentavelmente, que o Brasil não tem governo”, afirmou o tucano.

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Ele informou que a bancada do PSDB no Congresso irá se reunir para ver o que fazer com relação ao déficit orçamentário para 2016, apresentado pelo governo. Antes de começar o evento, o presidente do PSDB-MG, deputado federal Domingos Sávio, informou que apresentará novamente emendas à proposta orçamentária do governo, com sugestões de cortes de 20% dos gastos com custeio a partir de redução nos gastos de cartão corporativo, passagens aéreas, entre outras despesas.

Impeachment. Aécio não quis comentar sobre um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Não cabe à oposição escolher o desfecho dessa crise. Temos é que garantir que as instituições funcionem e que não tenham qualquer constrangimento. Hoje, elas funcionam e as leis têm que ser cumpridas”, afirmou. Entretanto, disse que o governo está fazendo uma força-tarefa no Tribunal de Contas da União (TCU) para aprovar as contas. “Crime de responsabilidade foi cometido sim”, ressaltou. O tucano também desconversou se foi procurado pelo PMDB para alianças, dizendo que o partido conversa com “todas as forças políticas”.

Eleições. Com relação às eleições municipais de 2016, especificamente de Belo Horizonte, Aécio disse que há “muitos nomes qualificados”, como o senador Antonio Anastasia, o presidente do diretório da capital mineira, João Vitor Xavier, mas que há conversas políticas, inclusive com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), seu aliado nas últimas eleições municipais e presidenciais. Presente no evento, Lacerda disse que compareceu como “prefeito” e que as decisões sobre as eleições do ano que vem vão ser tomadas e anunciadas depois do carnaval. “A princípio, o PSB terá um candidato próprio. De repente alianças possam ser feitas com o PSDB no segundo turno”, disse a jornalistas ao chegar ao local.

Encontro. Aécio participou nesta tarde do encontro de lideranças de todos os diretórios mineiros do PSDB para discutir o fortalecimento e a reestruturação do partido em Minas. Diferentemente da sexta-feira, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Belo Horizonte para participar da abertura de Congresso da CUT, não houve protesto na frente do hotel Dayrrell. Havia militantes, principalmente mulheres do grupo Mulheres das Geraes, munidas de faixas de apoio, que gritavam “Eu já falei, vou repetir, é o Aécio que manda aqui”, disse.

O senador chegou por volta das 15h50, concedeu coletiva de imprensa e fez um discurso de quase 20 minutos no palanque do evento. “O PSDB é a única opção viável para se colocar contra esse governo do PT. E nossa responsabilidade é muito maior hoje”, disse. No discurso, também mencionou que “pesquisas recentes apontam que o PSDB já é o partido preferido dos mineiros”. E conclamou a militância para obter mais filiações, manifestar contra o governo e se organizar melhor.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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