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Governo repassa duas mil toneladas de massa asfáltica a 14 municípios acreanos
Produto será destinado a operações tapa-buracos nas zonas urbanas dessas cidades
O Governo do Estado do Acre vai repassar pelo menos duas mil toneladas de massa asfáltica a 14 dos 22 municípios acreanos, para operações tapa-buracos como parte da primeira fase do Programa Ruas do Acre 2019, destinado a recuperar avenidas, ruas e travessas da zona urbana das cidades do interior.
Em reunião com os prefeitos, no Palácio Rio Branco, nesta quarta-feira, 17, o governador Gladson Cameli anunciou o repasse fruto de um convênio com o 7º Batalhão de Engenharia e Construção, o 7º BEC, que destinou os insumos e fará a usinagem do material.

Em reunião com os prefeitos, no Palácio Rio Branco, nesta quarta-feira, 17, o governador Gladson Cameli anunciou o repasse fruto de um convênio com o 7º Batalhão de Engenharia e Construção Foto: Diego Gurgel/Secom
Por ser do tipo de massa asfáltica quente, e que por isso tem um prazo para chegar ao destino ainda no estado de alta temperatura desde a usina em Rio Branco, sete cidades dos vales do Juruá e do Purus não puderam ser contempladas neste convênio, justamente por estarem muito distantes da capital. De outra forma, se a massa asfáltica chegasse fria, ela se deterioraria.
Rio Branco também não foi incluído porque a capital já será contemplada pelo governo com 6,5 mil toneladas de asfalto para a recuperação das rodovias estaduais que cortam o município e com investimentos de R$ 5 milhões no recapeamento de toda a Via Verde, no Segundo Distrito.
“Assim como lançamos o Programa Ramais do Acre, essa operação agora será destinada a auxiliar as prefeituras a recuperar as ruas de suas cidades, respondendo aos anseios de suas populações”, reitera Gladson Cameli.
Os prefeitos seguiram reunidos com o engenheiro Ítalo de Medeiros, presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura, Hidrovia e Aeroportuária do Acre, (Deracre). O órgão é responsável pelo rateio do produto entre os municípios e nesta etapa, o governo obedeceu ao critério populacional urbano para dividir o produto. As prefeituras também entram com o transporte desde a capital e a mão de obra das operações em suas cidades.
Desse modo, o município de Sena Madureira, por exemplo, que tem 29,8 mil habitantes na zona urbana – dos mais de 45 mil totais –, receberá 344 toneladas da massa asfáltica. Já Porto Acre, que tem uma população de 2.363 pessoas na zona urbana, terá uma captação de 27 toneladas. Para Brasileia serão destinadas 197 toneladas, enquanto que Feijó contará com pouco mais de 200 toneladas.
Conforme Medeiros, os municípios de Jordão, Santa Rosa do Purus, Porto Walter, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima serão beneficiados em outra fase, com data ainda indefinida, por conta da logística complexa a ser empregada. “É que para esta região, vamos precisar contratar um fornecedor de insumos com base em Cruzeiro do Sul para que o produto chegue aos municípios em tempo hábil de uso do material”, explica o presidente do Deracre.
Para o prefeito Tião Flores, de Epitaciolândia, essa é uma oportunidade valiosa de melhorar a malha viária urbana de seus municípios. “Chega em muito boa hora esse produto e agradeço imensamente essa doação, em nome de nossa população na fronteira”, afirmou Tião Flores, cujo município faz fronteira com a Bolívia.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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