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Governo realiza visita técnica a indústria de pisos de madeira em Xapuri
O governo do Estado, por meio da Agência de Negócios do Acre (Anac), realizou nesta quinta-feira, 16, visita técnica à indústria de pisos de madeira Agouti S.A., de parceria público-privada, sediada em Xapuri. A agenda teve como principal objetivo estreitar a relação societária e discutir cooperação técnica e ações de qualificação profissional.
O empreendimento foi inaugurado em 2006, para ser uma fábrica de tacos. No ano de 2012 o Estado integralizou o patrimônio à Agência de Negócios do Acre (Anac), criando o Complexo Industrial Agroflorestal Xapuri.

Diretoria e equipe técnica da Anac em visita à indústria de pisos em Xapuri. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac
Em 2016 houve uma reformulação societária, com ingresso dos atuais investidores, que assumiram a gestão do empreendimento. Atualmente, a Agouti S/A é autossustentável em energia, e está pronta para executar ideias inovadoras, como projetos de energia de biomassa, destinados a melhorar a matriz energética no estado.
A empresa opera com moderna planta industrial, gerando 140 empregos diretos. Com uma produção de 25 mil m³ ao ano, a base de produção utiliza espécies nobres, como cerejeira, cumaru, garapeira. Com responsabilidade socioambiental, a base de produção utiliza madeiras oriundas de projetos de manejo florestal, trabalhando com madeira legal, 100% certificada e melhor sistema de controle nas embalagens dos lotes para exportação, por meio do código de resposta rápida (QR Code) compradores e órgãos de controle podem acessar toda as informações do produto, como origem e características do produto.
“O empreendimento vive um novo momento, A Anac está à disposição, para atuar como ponte entre governo, investidores e empreendedores”, destacou a presidente da agência, Waleska Bezerra, durante a visita.
Atendendo o mercado interno, mas com foco no mercado internacional, a empresa exporta seus produtos para países da Europa e Ásia. O volume comercializado corresponde a aproximadamente 30% da balança comercial do setor madeireiro. O piso do tipo deck, utilizado em ambientes com piscinas, spas e áreas de laser é o produto mais vendido.

Coligada à Anac, a Agouti S/A exporta seus produtos para países como Bélgica, China e França. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac
“A expectativa agora é que a gente possa estabelecer uma relação de parceria com a Anac, que nosso projeto seja utilizado até como caso de sucesso, para novos investidores no segmento empresarial do Acre”, enfatizou o diretor administrativo da Agouti S/A, Alisson Cerqueira.
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Policial acreana integra missão de combate ao garimpo na Reserva Indígena Yanomami
O governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, PF, Ibama, ICMBio, Funai, ANTT e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Sargento Gesitania Nascimento em operação no interior da Amazônia. Foto: cedida
Com missão de expulsar invasores e neutralizar pontos de garimpo ilegal na Reserva Indígena Yanomami, localizada no extremo norte do país, nos estados de Roraima e Amazonas, uma policial militar acreana, a sargento Gesitania Nascimento, integra a equipe da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que atua na região para impedir a depredação humana no habitat dos povos originários.
Desde agosto de 2024, a sargento tem como tarefa localizar pontos de extração de ouro e auxiliar outras instituições na destruição dos materiais utilizados pelos garimpeiros.
Diariamente, a equipe caminha por quilômetros na densa floresta para encontrar os locais utilizados pelos invasores. Para Gesitania, apesar das dificuldades encontradas, o esforço é recompensador. “Atuar na Amazônia é desafiador, mas é gratificante, pois sabemos que estamos lutando por algo muito maior que nós, e o nosso esforço se reflete na sobrevivência de outras pessoas, no caso dessa operação, a sobrevivência dos Yanomamis”, diz.

Agentes de órgãos federais realizam destruição de estrutura utilizada por garimpeiros. Foto: cedida
O povo Yanomami está estabelecido na fronteira entre Brasil e Venezuela e suas terras totalizam mais de nove milhões de hectares. Em razão de suas riquezas naturais e fácil acesso aos países da América Central, a região tornou-se alvo de exploradores ilegais.
Minerais e pedras preciosas podem ser encontrados em abundância na Floresta Amazônica, despertando a atenção de garimpeiros, que ferem as matas para extrair ouro e outras riquezas naturais. A invasão do homem branco gera erosão da terra, poluição de rios e espalha doenças nas aldeias, visto que os animais e vegetais que servem de subsistência para esses povos são constantemente contaminados pelo mercúrio, metal usado em garimpos ilegais e altamente tóxico ao ser humano.

Policiais da FNSP encontram ouro processado ilegalmente por garimpeiros. Foto: cedida
Para impedir essa ação depredatória, o governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, órgãos como Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As incursões nas matas fechadas representam diversos perigos aos agentes, como o desafio de passar despercebido pelos garimpeiros, que por vezes também portam arma de fogo para se manterem na área invadida. Além disso, o ambiente é bastante hostil e de difícil acesso.
A equipe precisa ser levada aos locais com auxílio de helicópteros até certo ponto, e dali em diante segue floresta adentro por horas, para encontrar os materiais utilizados no garimpo. Além da militar acreana, mulheres de outros estados compõem o grupo.

Erosão na Reserva Indígena Yanomami é provocada pela exploração ilegal. Foto Bruno Mancinelle/Casa de Governo
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Policial acusado de tentativa de homicídio em Assis Brasil enfrentará júri popular; veja os detalhes
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Política econômica do Governo Lula faz inflação subir 1,06% no Acre com a conta de luz sendo uma das principais vilãns
Após a deflação de 0,34% em janeiro, o Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os preços dos produtos essenciais voltaram a ter alta em Rio Branco: segundo o IBGE, que divulgou nesta quarta-feira (12) o IPCA de fevereiro, a inflação voltou com alguma força e chega a 1,06%, acumulando alta de 0,7% em 2025 e de 4,73% nos últimos doze meses.
A conta de luz ajudou a puxar a inflação para cima na capital do Acre, com aumento de 16,8% em fevereiro influenciado principalmente pelas ondas de calor.
Em nível nacional, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).
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