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Governo realiza manutenção da plataforma hidrometeorológica em Assis Brasil
Equipe fez o trajeto de barco até a cabeceira do Rio Acre e após 14 horas conseguiu chegar à Aldeia dos Patos, onde fica localizado o equipamento que monitora o nível dos rios e também as chuvas
Uma equipe do governo executou, entre os dias 21 e 25 de abril, uma missão considerada complexa, dada a dificuldade de acesso, para realizar a manutenção da plataforma hidrometeorológica na Aldeia do Patos, município de Assis Brasil. O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema), Israel Milani, técnicos do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Secretaria de Comunicação (Secom) foram até a comunidade onde fica localizado o equipamento.

A manutenção da plataforma é fundamental, de acordo com Israel Milani, para manter a rede de alerta de eventos críticos hidrológicos do Acre. Israel é o primeiro secretário de Estado a chegar até a comunidade da Aldeia dos Patos: “Participei da missão para conhecer a realidade tanto da comunidade quanto dos técnicos. O acesso é realmente complicado, mas a equipe se empenhou e conseguimos concluir a missão com êxito”.
Para o coordenador da Rede de Alertas da Defesa Civil, coronel James Joyce Gomes, a missão foi satisfatória. “O acesso é um pouco complicado, mas com a nossa experiência conseguimos nos adaptar bem. Temos um compromisso com a população, o de manter essa importante rede de alertas e equipamentos capazes de nos fornecer informações para a tomada de decisões de forma rápida e eficaz”.

O governo, por meio da Sema, criou no ano de 2020 o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), que diariamente realiza o monitoramento da chuva e o nível dos principais rios acreanos, contribuindo para direcionar as ações de resposta das defesas civis estaduais e municipais.
A equipe da Secom, formada pelo fotógrafo Marcos Vicentti e o cinegrafista Wendell Silva, reuniu imagens que serão transformadas em documentário sobre a missão da Divisão de Recursos Hídricos da Sema, em parceria com o Cigma, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estadual.
Rede de alertas
Criada no ano de 2012, por meio de um termo de cooperação técnica entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Sema, a Rede de Alertas de Eventos Críticos Hidrológicos do Acre conta atualmente com 25 plataformas de coleta de dados (PCDs), sendo 21 plataformas pluviométricas e fluviométricas e quatro meteorológicas, distribuídas nos principais rios do estado. O critério de localização dos equipamentos foi feito a partir de um levantamento de vulnerabilidade realizado por técnicos da Sema, ANA e Defesa Civil estadual.

Os dados gerados pelas plataformas têm permitido, desde de 2012, a emissão de alertas de chuvas e acompanhamento da dinâmica dos grandes rios, com a emissão diária de boletins do tempo e relatórios hidrometeorológicos, os quais são elaborados e distribuídos pela Sala de Situação de Monitoramento Hidrometeorológico, para as 42 instituições que fazem parte da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA) e interessados, podendo também ser acessados no site da Sema, no link: http://sema.acre.gov.br/sala-de-situacao/boletim-do-tempo/.
Os relatórios hidrometeorológicos são elaborados para subsidiar gestores e técnicos das instituições afins, tais como Corpo de Bombeiros Militar, defesas civis, Marinha do Brasil e Dnit, entre outras, com informações diárias que possibilitam a tomada de decisão frente aos riscos nos períodos de criticidade, possibilitando o planejamento das ações de mitigação e resposta rápida para a redução e minimização dos danos a serem causados por um possível desastre. Além disso, os relatórios são utilizados também nas academias, para realização de estudos e construção de modelos matemáticos voltados para a prevenção.
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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