Coronel Ulysses Araújo pediu exoneração do cargo de subcomandante e a categoria reconhece a atitude solidária dele
Da ContilNet
Os Policiais se reuniram na manhã desta quarta-feira (7) em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, no centro de Rio Branco, para debater algumas das medidas anunciadas pelo Governo do Estado como a retirada da etapa alimentação dos militares da reserva.
Segundo o presidente da Associação dos Policiais Militares do Acre, sargento Joelson Souza, o Estado não reconhece o esforço que esses policiais tiveram: “É um corte grande, porque nós estamos falando aí de 850,00 que deixarão de fazer parte dos salários dos militares da reserva, dos militares reformados e dos pensionistas. Nós estamos diante de uma atitude do Governo do Estado drástica que não está levando em consideração o tempo que esses militares contribuíram para a previdência”.
Os policiais se reuniram na manhã desta quarta-feira (7) em frente ao Comando Geral da Polícia Militar/Foto: Ac24Horas
No início desta semana, o coronel Ulysses Araújo enviou uma carta ao Governo do Estado pedindo a exoneração do cargo de subcomandante que ocupava, também em protesto contra a retirada da etapa da alimentação dos militares da reserva. Para o sargento Souza, a categoria reconhece a atitude solidária do Coronel.
“O subcomandante tomou uma atitude corajosa, é uma atitude louvável e que, neste momento a tropa está solidária ao pedido dele, não foi somente em virtude do corte da etapa alimentação, esse corte foi simplesmente o estopim, mas ele sabia que o Estado não estava cumprindo com promessas antigas sobre maiores investimentos”.
Além disso, a manifestação protestou contra a retirada ou modificação da concessão do posto a mais, o fim da averbação de férias e licença especial e o aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11 para 14% “O Estado não está levando a segurança com seriedade, é por isso que a gente tá observando as praticadas pelas facções criminosas. A sociedade precisa ficar atenta e cobrar do Governo do Estado maiores investimentos na segurança pública a fim de resguardar a própria vida, não de ter esses cortes”, explicou o sargento Joelson Souza.
