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Governo envia proposta para sindicatos da Saúde e mantém abertas as negociações
O governador Gladson Cameli usou as redes sociais, na tarde deste sábado, 12, para se dirigir especificamente aos trabalhadores da Saúde do Estado. Em um vídeo transmitido ao vivo, o chefe do Executivo apresentou as propostas específicas que foram encaminhadas aos sindicatos que representam todos os colaboradores do setor.
“Quero aqui falar com os servidores da saúde do nosso estado, esses guerreiros que sempre têm nos ajudado a amenizar a dor das pessoas. Quero aqui comunicar as propostas encaminhadas ao vossos sindicatos. O governo está fazendo tudo o que pode para valorizar o servidor público. Eu peço a cada um, mesmo que as condições não sejam favoráveis, que não percam a fé a esperança. Porque juntos vamos cada vez, construir, não só um ambiente de trabalho, mas um Acre melhor e justo para todos nós acreanos. Eu peço que possamos estar unidos para que a gente amenize a dor do povo “, disse Gladson.
Em um documento assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Alysson Bestene, e pelo secretário da Casa Civil, Flávio Silva, o governo encaminhou neste sábado, 12, uma contraproposta aos representantes dos Sindicatos do setor, que anunciaram paralisação das atividades a partir de segunda-feira, 14.
O documento foi encaminhado para o conhecimento dos representantes do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sinteac), Sindicato dos Odontologistas do Estado do Acre (Sinodonto), Sindicato dos Farmacêuticos do Acre (Sindifac), Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Sindicato dos Condutores de Ambulância do Acre (Sindconam), Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Acre (SEE/AC) e Sindicato dos Biomédicos do Acre (Sinbiome).
“A gente vinha negociando, conversando. Apresentamos a primeira proposta e os sindicatos recusaram. Apresentamos a segunda e estamos aguardando a manifestação. Ressalto que o governo sempre esteve aberto para negociações, sem qualquer barreira para ouvir os representantes das classes”, garantiu Alysson Bestene.
O gestor explicou ainda que a contraproposta contempla, quase que em sua totalidade, as reivindicações do trabalhadores apresentadas pelos sindicatos, garantindo inclusive o pagamento de insalubridade até dezembro.
Conheça as propostas que o governo encaminhou aos sindicatos
– Revisão do laudo técnico das condições no ambiente de trabalho, com cronograma e a participação dos sindicatos, ainda em 2021
– A percepção da dobra da insalubridade no meses de julho a dezembro, para os servidores que já recebem
– Para os servidores que não são beneficiados com pelo adicional de insalubridade e nos casos em que este não atingir o teto de R$ 325,00, estes receberão o Auxílio Temporário de emergência em saúde, no valor do teto entre julho e dezembro de 2021
– Publicação do edital do concurso público efetivo na área da saúde até o final do ano em curso
– A correção inflacionária nos termos permitidos em lei, etapa alimentação e aplicação do novo laudo Técnico das Condições de Ambiente de Trabalho, LTCAT, devidamente aprovado pelos Sindicatos no primeiro semestre de 2022
– Mesmo diante dos impedimentos para encaminhamento à Aleac, a conclusão da revisão do PCCR até dezembro de 2021.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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