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Governo e Tribunal de Justiça do Acre promovem ação de justiça e cidadania em Rio Branco
Promover a cidadania e justiça é um dos principais objetivos dos três poderes. A parceria entre Executivo e Judiciário mais uma vez se fez presente na vida dos cidadãos acreanos por meio de uma ação realizada em parceria entre governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
Por meio do Instituto de Identificação da Polícia Civil e do Instituto de Educação Profissional e Tecnológica Iepetec/Dom Moacyr, em parceria com o TJAC, idealizador da ação, o governo retomou o projeto Casa da Justiça e Cidadania, na capital acreana.

Governador e a presidente do TJAC visitam o local que vai atender a população da Cidade do Povo. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Eu fiquei sabendo da ação e vim tirar a minha identidade, pois estava precisando. Como sou morador da Cidade do Povo foi muito bom poder tirar meu documento aqui, sem precisar me deslocar até o Centro”, foi o que disse Mayco Ferreira, morador do bairro.
A ação visa oferecer à população a expedição gratuita para a 2ª via do documento de identificação. O primeiro dia foi realizado na Escola de Gastronomia e Hospitalidade Miriam Assis Felício, na Cidade do Povo. Já no dia 2, acontece no Colégio Militar Tiradentes, no Calafate. Nos dias 4 e 5, ocorre no Caquetá, em Porto Acre, no Centro de Convenções do município.
Os atendimentos se iniciam a partir das 8h30.

O governador ressaltou a parceria entre Executivo e Judiciário. Foto: Diego Gurgel/Secom
“O Tribunal tem realizado ações pontuais e agora retoma a Casa de Justiça e Cidadania, em parceria com a Polícia Civil e governo do Estado. Nossos parceiros tem dado todo o suporte para a realização dessa ação”, disse a desembargadora do TJAC, Eva Evangelista, coordenadora da Casa de Justiça.
O governador Gladson Cameli ressaltou a importância de apoiar um projeto tão importante, que visa garantir a cidadania da população acreana.
“Essa é a prova da união entre o poder Executivo e o Judiciário, e colocando de fato o Estado de Direito mais próximo das pessoas, em todos os locais do estado. Vamos levar essa ação para o máximo de pessoas possível, ampliando ainda mais o projeto”, frisou o chefe de Estado.
A presidente em exercício do setor três do bairro Cidade do Povo, Ana Souza, disse apoiar a Casa de Justiça e Cidadania, que agora vai ser retomada na Escola de Gastronomia.
O recurso para execução do projeto é oriundo de penas pecuniárias, e foi aplicado por meio do projeto apresentado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), através da Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP).
A Casa de Justiça e Cidadania foi suspensa em 2020 em virtude da pandemia de covid-19, e só retorna agora às atividades na Cidade do Povo.

O que disseram as autoridades
“A Casa da Justiça funcionava na Cidade do Povo, no colégio Campos Pereira, que está desativado, mas passa por reforma para que possa voltar a abrigar a ação, portanto, cedemos esse espaço da Escola de Gastronomia para que essa ação tão linda continue até entregarmos o colégio totalmente reformado”
Alírio Wanderley Neto, presidente do Iepetec
“Nós precisamos levar a Justiça a quem precisa, que são as pessoas, então o TJAC retomou essa ação como forma de garantir às pessoas um direito que é delas”
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, desembargadora Waldirene Cordeiro
“O Papa Francisco me deu a missão de ‘não perder o cheiro do povo’, então é uma missão muito linda que as autoridades estão cumprindo aqui, nesse bairro que tem quase mais de 13 mil pessoas”
Padre Massimo Lombardi, responsável pela área missionária Cidade do Povo

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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