Da redação, com Marcus José e Marquinho Filho

Durante a manhã desta quarta-feira, dia 24, o governador do Acre, Sebastiao Viana, juntamente com Secretários, deputados, vereadores e convidados, realizaram um ato político para anunciar o início dos trabalhos de pavimentação da Avenida Manoel Marinho Montes, que faz parte da BR 317, Estrada do Pacífico, importante elo do Brasil com mundo pelo Peru.

Com ameaças de interdição no dia 23, o governador recebeu os organizadores do grupo intitulado “S.O.S. Avenida Marinho Monte”, que passou a cobrar a imediata concretização do asfaltamento da mesma, que vinha sendo protelado, devido atrasos de repasses de emendas para a conclusão da mesma, segundo a Prefeitura.

Caso não fosse tomada uma atitude, os empresários que encabeçaram o movimento, iriam bloquear a BR 317, impedindo o tráfego de caminhões que utilizam a BR para levar combustível para a cidade boliviana de Cobija, capital de Pando, que precisa de diesel para suas termoelétricas e veículos.

No palanque montado, o supervisor do Dnit no Acre, Tiago Caetano, leu um documento que iria protocolar na Prefeitura, onde o Município passa a não ter mais nenhum poder administrativo sobre o trecho da Avenida em questão.

“Não temos nenhum problema e passar os trabalhos para o Estado, mas, o documento está sendo analisado pela setor jurídico da Prefeitura, onde irão analisar a legalidade do ato. Seria a mesma coisa que um estranho chegar em sua casa, invadindo e dizendo que sua família não mais lhe pertence”, disse o assessor Carlos Passos.

Outro ponto que foi levantado pela população, seria o interesse do Estado na Avenida, sendo que, muitas promessas feitas pelo próprio Governador não saíram do discurso de campanha e após a enchente de 2015 como: casa populares, nova ponte, BR 317, atraso na entrega do hospital, encosta do rio Acre, entrega do terreno da Eletroacre aos comerciantes afetados pela cheia e de te virado às costas e não ter ajudado a cidade pós alagação, ao contrário do que foi feito em 2012, quando a prefeitura era da mesma sigla partidária, além da liberação da usina de asfalto que é do Estado para o Município e poder processar o asfalto.

(Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador enfatizou que já havia perdido algumas vezes os trabalhos e lhe foi negado, sendo que a Prefeitura mostrou documentos pedindo o apoio do Estado e que não atendido. Nessa briga política, que vem sofrendo, é os moradores que foram esquecidos pelo Governo e estão no meio de uma disputa política.

“Estamos felizes que estes trabalhos irão iniciar, pois, é uma luta que quem vai ganhar, é o moradores da Avenida”, disse um dos organizadores . A previsão da entrega da obra é prevista para um prazo de até 60 dias.

Veja vídeo reportagem.

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