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Governo do Acre lidera caminhada pela valorização e dignidade das mulheres
Em alusão ao Mês da Mulher, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou na manhã desta segunda-feira, 25, em Rio Branco, uma caminhada pela valorização das mulheres, pela sua dignidade e respeito à sua vida. O evento, que reuniu centenas de pessoas, principalmente jovens de escolas da capital, foi comandado pelo governador Gladson Cameli e pela secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa.

Caminhada reuniu centenas de pessoas em Rio Branco. Foto: Diego Gurgel/Secom
Em Rio Branco, a concentração foi realizada na sede da Semulher. Antes da caminhada, todos puderam presenciar a feira das Mulheres Empreendedoras, com a venda de artesanato, grafismos, doces e salgados, além de uma programação cultural com show de talentos e uma oficina de fitagem para cabelos afro.
Para Márdhia El-Shawwa, a intenção da Caminhada é chamar a atenção, especialmente dos jovens e das crianças. Por isso, foram convidadas escolas para participar do evento.

Márdhia El-Shawwa: “Março é um mês de muita importância para as mulheres”. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Este mês de março de 2024 é muito especial para nós, pois marca um ano da criação da Secretaria da Mulher. O balanço é positivo, estamos recebendo apoio do Poder Judiciário, do Ministério Público e de toda a sociedade, para que juntos possamos desenvolver ações de enfrentamento à violência contra as mulheres”, destacou a secretária.
O governador Gladson Cameli reforçou que o fortalecimento das políticas públicas para as mulheres se transformou em uma das maiores prioridades do seu governo, destacando a criação da Secretaria da Mulher para tratar exclusivamente do tema, além de ele mesmo contar com o apoio de muitas mulheres em cargos estratégicos do governo.

Governador reforçou políticas públicas para as mulheres como uma prioridade de seu governo. Foto: Diego Gurgel/Secom
“A Secretaria da Mulher tem feito um trabalho magnífico, que me respalda como governador, fornecendo informações sobre os compromissos que assumimos, principalmente com todas as instituições, incluindo o Poder Judiciário, pela defesa da dignidade e vida das mulheres. A pauta da mulher é sensível, requer um olhar diferenciado, e estamos cumprindo as metas. Temos que praticar coisas novas, coisas positivas, que sirvam de exemplo”, reforçou o governador.
Para Talita Ferreira, uma das jovens presentes no evento, uma caminhada como essa, com todos seus amigos, tem a capacidade de influenciar mudanças e diminuir medos.

Conscientizar os jovens faz parte dos objetivos do Mês da Mulher. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Eu acho muito importante, porque na realidade nós, mulheres, a gente não tem muito respeito, isso é uma verdade, porque a gente anda na rua para ir para a escola, tem que pegar ônibus, né? Nesse meu caminho, já aconteceu de um homem passar e nos assediar, aí acham que isso é normal, mas não é aceitável, entende? E eu acho que essa caminhada para conscientização é muito importante, porque o respeito para nós, mulheres, é fundamental”, analisa.
Resultados conquistados
No início de 2024, foi divulgado que as ações integradas das forças de segurança do Estado resultaram em uma redução de 37,50% no índice de mulheres vítimas de homicídio e feminicídio, em uma comparação entre os anos de 2022 e 2023, feita pela Diretoria de Inteligência e Análises Criminal da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp).
“Neste evento temos muitos adolescentes presentes. A juventude foi chamada a participar, e sabemos que a educação é fundamental para mudar essa realidade da violência doméstica contra mulheres e meninas no Acre. Chamar os jovens para participar é crucial, pois garante que no futuro tenhamos pessoas mais conscientes, que não adotem a violência como um estilo de vida”, disse delegada da Mulher, Elenice Frez.
Em caso de violência doméstica e familiar, disque 180 e fale com a Central de Atendimento à Mulher. As ligações são gratuitas e anônimas, sendo possível ligações por telefone fixo ou celular. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.
- Caminhada reuniu centenas de pessoas em Rio Branco. Foto: Diego Gurgel/Secom
- Governador reforçou políticas públicas para as mulheres como uma prioridade de seu governo. Foto: Diego Gurgel/Secom
- Márdhia El-Shawwa: “Março é um mês de muita importância para as mulheres”. Foto: Diego Gurgel/Secom
- Conscientizar os jovens faz parte dos objetivos do Mês da Mulher. Foto: Diego Gurgel/Secom
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Sem polícia na fronteira, prefeito de Plácido teme que violência volte a tomar conta
Desde o último sábado, 14, as forças de segurança deixaram o posto de fiscalização de acesso à Vila Evo Morales, deixando a fronteira aberta e, consequentemente, a população sem segurança. Com a ausência da barreira policial, o prefeito Camilo Silva teme que membros de facções criminosas voltem a atacar pessoas de bem para roubar carros, especialmente na zona rural.
A retirada dos policiais que atuavam na barreira da ponte que divide os dois países sequer foi comunicada ao prefeito. Por sua vez, o secretário Américo Gaia explicou que os agentes foram deslocados para apoiar a Operação Suçuarana, do ICMBio, e que, tão logo a missão termine, os policiais retornarão para Plácido de Castro.
Para se ter uma ideia da importância da barreira, que foi estrategicamente instalada na via de acesso à ponte que liga o Brasil à Bolívia, desde sua criação a violência nos municípios de Plácido de Castro e Acrelândia caiu drasticamente. O número de assaltos foi reduzido a quase zero. Antes disso, as duas cidades estavam no topo do ranking estadual de registros de furtos e roubos de caminhonetes e máquinas agrícolas.
Agora, com a retirada da barreira, o prefeito Camilo Silva, que inclusive ajuda a manter os policiais na fronteira com recursos próprios do município, teme que a criminalidade volte a agir. “Para nós, hoje, a barreira representa a maior estratégia de segurança que o município tem”, comentou o prefeito.
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Matricídio: Filho que matou a própria mãe é considerado semi-imputável
Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais. Foto: arquivo
O laudo pericial psiquiátrico que avaliou a saúde mental do jovem Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental.
O documento, revela, que no dia do crime, Eduardo da Costa, era portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como Transtorno Depressivo Recorrente, a qual resultou em uma “incapacidade parcial de determinação”.
O acusado, segundo a avaliação, compreendia a reprovabilidade do assassinato, mas a capacidade dele de auto determinar, de controlar os impulsos e o comportamento, na hora da ação, encontrava-se parcialmente comprometida por conta da condição psíquica, o que o torna semi-imputável.
Ainda, de acordo com o laudo, Eduardo da Costa, necessita de tratamento psiquiátrico em regime ambulatorial. O documento classifica ainda, que o acusado apresenta risco de suicídio e periculosidade moderados.
Também foi sugerido pelos profissionais, um prazo mínimo de medida de segurança de dois anos.
O laudo da equipe de peritos foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias. Com a decisão, em caso de uma condenação, o magistrado tem que aplica a semi-imputabilidade declarada.
O que pode resultar na redução da pena, em casa de condenação, ou se, entender, que o réu necessita de tratamento, substituir a prisão por medida de segurança, no caso, uma internação ou tratamento ambulatorial.
Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, ele matou a própria mãe.
Marcia Maria da Costa, foi morta a golpes de faca na cozinha do imóvel
O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais.
O Ministério Público do Acre e a defesa do réu ainda devem ser manifestar sobre a decisão.

Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental. Foto: arquivo
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Justiça mantém prisão de quarteto acusado de sequestrar e executar jovem
Ao reavaliar as prisões de Adriano Bezerra de Oliveira, Brendou Hum Matos de Alencar, Santiclei Nascimento da Silva e Weliton Lima da Silva, denunciados pela morte do jovem Leandro Barbosa, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz decidiu mate-los custodiados.
O magistrado disse que a situação processual dos indiciados encontra-se em ordem, não havendo nos autos notícia de qualquer fato novo capaz de modificar a decisão.
Também foi levado, em conta, as circunstâncias do delito, segundo o juiz, evidenciam significativa periculosidade dos réus. Adriano Bezerra, Brendou Hum Matos, Santiclei Nascimento e Weliton Lima são acusados pelo assassinato de Leandro Barbosa Souza.
A vítima, segundo a polícia, foi torturada e assassinada no dia dois de fevereiro do ano passado.
Quatro dias depois, o corpo, foi encontrado em uma área de mata, na Travessa Banho de Cheiro, no Bairro da Paz, em Rio Branco. De acordo a polícia, o cadáver estava próximo a um igarapé da região, com os pés e as mãos amarrados.
Leandro teria ido ao Bairro da Paz para visitar conhecidos, mas após deixar a casa foi rendido por bandidos. A morte do jovem, ocorreu segundo a investigação no contexto da guerra entre organizações criminosas.
No mês passado, os quatro acusados passaram por audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal.
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