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Acre

“Governo do Acre enganou a população”, acusa secretário sobre construção de ponte em Brasiléia

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O diretor da autarquia, por sua vez, justifica-se e assegura que o contrato do projeto está sendo reavaliado

Vereador diz que governo prometeu construir nova ponte, mas obra nunca saiu do papel/Foto/ContilNet

Secretário diz que governo prometeu construir nova ponte, mas obra nunca saiu do papel/Foto/ContilNet

O vereador de Brasiléia, Ivonaldo da Costa Rufino, atual Secretário de Obras, denunciou na última semana o governo estadual por enganar a população de Brasiléia e Epitaciolândia sobre a reforma da ponte antiga e construção de uma nova para ligar os municípios.

“Eles colocaram as placas justamente nos últimos meses antes das eleições, o que, a meu ver, caracteriza um estelionato eleitoral. Por que logo depois da eleição eles retiraram as placas?”, indagou o parlamentar, afirmando que sequer existia orçamento para a execução da obra.

Ivanaldo Rufino, atual secretário de Obras de Brasiléia.

Ivanaldo Rufino, atual secretário de Obras de Brasiléia.

O diretor-operacional do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), Sandro Oliveira, atribuiu à última enchente o motivo da não construção de uma nova ponte no município de Brasiléia.

“Todo o projeto será modificado, pois a última inundação ultrapassou a conta de alerta”, disse ele, assegurando que a obra será executada somente em 2016.  A fixação de placas anunciando a nova ponte, assim como a restauração da antiga, causou grande expectativa no povo do Alto Acre.

O diretor da autarquia, por sua vez, justifica-se e assegura que o contrato do projeto está sendo reavaliado.

“Caso não consigamos adaptar às novas exigências, principalmente no tocante à altura, vamos abrir um novo processo licitatório”, disse Oliveira. O projeto inicial estava orçado em R$ 12 milhões, que eram provenientes dos cofres do tesouro estadual.

Antes de uma reforma emergencial feita no mês passado, buracos estavam causando transtornos. Engarrafamentos diários com filas enormes, que chegavam próximas ao 10º Batalhão da Polícia Militar e à Câmara Municipal de Brasiléia, levando os motoristas ter que esperar cerca até 20 minutos.

“Que vergonha. Quero ver quando acontecer um acidente e alguém morrer devido as condições dessa ponte. Só ai podem criar vergonha na cara e mandar fazer uma nova”, disse, indignada, a estudante Meline Isabele da Silva.

A placa foi tirada logo após o anúncio da obra, denuncia vereador/Foto: ContilNet

A placa foi tirada logo após o anúncio da obra, denuncia vereador/Foto: ContilNet

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Acre

Idoso morre atropelado enquanto pedalava na BR-317, no interior do Acre

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Geraldo, que seguia de bicicleta no acostamento, foi atingido por carro no km 73 da rodovia; polícia isola área para perícia

Um idoso identificado como Geraldo morreu na manhã deste domingo (16) após ser atropelado por um carro no km 73 da BR-317, sentido Boca do Acre, no interior do estado. De acordo com relatos, ele havia saído da Vila Caquetá e pedalava em direção à sua casa, localizada no km 82 da rodovia, quando foi atingido no acostamento.

O impacto foi fatal, e Geraldo não resistiu aos ferimentos. A Polícia Rodoviária isolou a área para a realização da perícia, e o corpo foi encaminhado para os trâmites legais. As circunstâncias do acidente, incluindo a velocidade do veículo e as condições da via, serão investigadas.

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Acre

Forças de segurança estaduais monitoram as cheias no Acre

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O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea

Equipes do CBMAC e da Defesa Civil Estadual trabalham com monitoramentos constantes em todo o Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

As cheias dos rios amazônicos têm impactado diversas regiões do Acre, exigindo uma atuação intensa do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec).

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Atuação dos bombeiros é intensificada em todo o estado para acolher famílias afetadas pelas enchentes. Foto: Felipe Freire/Secom

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Em Rio Branco, o nível do Rio Acre apresentou elevação durante a medição das 9h deste domingo, marcando 15,82m. O Riozinho do Rola, um afluente importante, apresentou na leitura das 6h de hoje um aumento de 32 cm, já ultrapassou a cota de transbordamento desde a última medição da sexta-feira, 14, que marcou 15,33m e a de hoje subiu para 16,36m.

O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea. “O governo do Acre está atento ao comportamento dos rios para garantir a segurança de todos nesse momento de urgência”, garantiu o coronel Santos.

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos. Foto: Felipe Freire/Secom

Nos demais municípios do Acre, a situação varia. Em Cruzeiro do Sul, o nível do rio continua aumentando, especialmente devido ao volume de água vindo do Rio Moa. A cota de transbordo da região é de 13m e na medição das 6h marcava 13,45m. Frente a isso, autoridades locais avaliam decretar situação de emergência e há previsão de início da retirada de famílias a partir desta segunda-feira, 17, caso o rio atinja a média de 13,70m.

Em Tarauacá, a marcação do rio é de 9,87m e apesar do transbordamento, todos os bairros estão sendo monitorados e ainda não houve necessidade da retirada de vítimas. Feijó e Sena Madureira estão em situação estável, sem a necessidade de ações emergenciais até o momento. Xapuri e Brasiléia permanecem em estado de alerta mas sem riscos iminentes.

Já em Porto Acre, as autoridades estão realizando constantes vistorias, verificando a necessidade de translado de comunidades isoladas pelo aumento do rio. Novas inspeções serão feitas amanhã para acompanhar a evolução da situação.

A Defesa Civil estadual segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta. O apoio da sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Na manhã deste domingo, 16, o Rio Acre marcou 15,82m na capital. Foto: Arquivo/Secom

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Acre

Tarauacá e Mâncio Lima decretam situação de emergência devido às cheias dos rios

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As prefeituras de Tarauacá e Mâncio Lima decretaram situação de emergência, na manhã deste domingo, 16, em razão do aumento do nível dos seus respectivos rios e afluentes, que ultrapassaram as cotas de transbordamento.

Nas últimas 24 horas, no município de Mâncio Lima, choveu 31 milímetros, causando o transbordo dos rios Môa e Azul, além de igarapés da região, afetando cerca de 300 famílias residentes de áreas urbanas e rurais. Além disso, plantações foram afetadas e a trafegabilidade em alguns pontos está comprometida. A prefeitura está se organizando para prestar assistência imediata às comunidades ribeirinhas afetadas.

A prefeitura de Tarauacá também decretou estado de emergência frente à cheia do Rio Tarauacá, que ultrapassou 49cm da cota de transbordo, atingindo a marca de 10,02m na medição das 9h.

Os decretos de emergência municipais autorizam a mobilização de recursos e equipes para atender a população vulnerabilizada.

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, destaca que o apoio do poder público, junto com a sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Ele enfatiza: “Por meio de uma reunião online conversamos com as autoridades dos municípios os aconselhando e orientando sobre medidas que devem ser tomadas nesse primeiro momento de emergência. O governo do Acre está acompanhando de perto e oferecendo suporte para fortalecer a estrutura dos municípios diante do momento de emergência”.

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