Cotidiano
Governo do Acre anuncia crescimento no número de voos nos aeródromos em 2024
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), anunciou nesta segunda-feira, 21, que o número de voos nos aeródromos do estado já representa 90% do total registrado em 2023. Até setembro deste ano, foram contabilizados 6.363 voos, em comparação aos 7.123 voos de todo o ano passado.
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, explicou que o crescimento no número de voos é atribuído aos investimentos do governo na revitalização e manutenção de pistas e em terminais de passageiros.
O Deracre tem realizado manutenções regulares nos aeródromos, visando garantir mais segurança e eficiência nas operações.
“O aumento no número de voos é resultado direto dos investimentos do governo na revitalização e manutenção das nossas pistas e terminais. O governador Gladson Cameli está comprometido com os aeródromos, e nós, do Deracre, cumprindo uma determinação dele, estamos empenhados em realizar manutenções regulares nos aeródromos, garantindo assim mais segurança e eficiência nas operações”, afirmou a presidente do órgão.
Em setembro, o Acre contabilizou 805 voos, superando a média mensal de 2023, que foi de 593 voos. Essa tendência de crescimento indica que, até o final do ano, o total de voos deve ultrapassar 8 mil, refletindo melhorias na infraestrutura aeroportuária e um aumento na utilização dos aeródromos acreanos.
Os aeródromos mais movimentados em setembro foram: o de Feijó, com 289 voos, e o de Tarauacá, com 195 voos, destacando a importância dessas regiões para a logística e o transporte de passageiros e cargas.
O aumento nas operações também está relacionado ao fortalecimento do Transporte Fora de Domicílio (TFD), que atende pacientes em busca de tratamento médico em outras cidades.
As manutenções incluem intervenções como tapa-buraco nas pistas de pouso e decolagem, além da limpeza nas instalações de apoio. Essas ações reforçam o compromisso do Estado em melhorar a infraestrutura do transporte aéreo, tornando o Acre mais acessível e integrado, promovendo o crescimento e a prosperidade das famílias acreanas.
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Mais de 1,8 milhão de litros de agrotóxicos foram utilizados no Acre em 2024; 4 municípios concentraram mais de 50% do uso
No total, foram emitidas mais de 30 mil receitas agronômicas, documentos emitidos por profissionais para certificar o uso correto dos defensivos agrícolas. Maioria das prescrições foi para uso em pastagens.
O Acre chegou a mais de 1,8 milhão de litros de agrotóxicos utilizados em 2024, com quatro municípios concentrando mais da metade do uso. Os dados constam em um relatório da Coordenação de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins (Cofia), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
O monitoramento é baseado nas receitas agronômicas emitidas, que, obrigatoriamente, devem ser encaminhadas ao Idaf por comerciantes. As receitas agronômicas são emitidas por engenheiros agrônomos ou técnicos agrícolas e são obrigatórios para a aplicação de insumos agrícolas. Ao todo, o número totaliza 1.804.437,86 litros.
Segundo o estudo, o município com maior uso dos defensivos agrícolas foi Xapuri, com 287,2 mil, seguido por Plácido de Castro, com 261,2 mil, e Rio Branco, com 255,6 mil. O quarto município que completa a lista dos líderes é Senador Guiomard, com 220,2 mil litros. Estes quatro municípios acumularam 56,78% das prescrições de todo o estado.
O relatório ressalta que, apesar da estatística ser uma das principais ferramentas de fiscalização, pode ocorrer variações no grau de confiabilidade dos registros de emissões, já que “muitos dos profissionais responsáveis pela emissão desses receituários não realizam visitas às propriedades rurais para avaliar as condições locais nem diagnosticam os danos reais causados pelas pragas”.
Além disto, há o risco de aplicação em culturas não previstas ou em áreas urbanas, o que é proibido por órgãos como Anvisa, Ibama, e outros. Ao todo, foram 30.334 prescrições emitidas no estado em 2024.
“O uso inadequado de agrotóxicos, aliado a prescrições sem uma avaliação rigorosa, pode aumentar significativamente o risco de contaminação crônica e aguda em trabalhadores rurais e consumidores, ainda elevando os níveis de resíduos em produtos agrícolas e contaminando solos e águas”, destaca o estudo.
Culturas aplicadas
A maior parte dos inseticidas ou pesticidas aplicados no estado foram destinados a pastagens, com mais de 1,2 milhão de litros utilizados (71,44%).
“Isso reflete a relevância dessa cultura para a economia e a necessidade de controle de pragas e doenças em grandes áreas de pasto, que são predominantes no Estado”, acrescenta o relatório.
Entretanto, culturas como soja e milho, que também possuem importância econômica no Acre, tiveram 14,60% e 10,62%, respectivamente, do uso de agrotóxicos.
“Esses dados indicam que a gestão do uso de agrotóxicos no Acre é fortemente influenciada pelas características das culturas predominantes, como as pastagens, que demandam maior aplicação, e que há uma necessidade contínua de monitoramento para garantir a utilização responsável dessas substâncias, especialmente nas culturas de maior consumo”, destaca.
Estas aplicações ocorrem, principalmente, no controle de plantas daninhas como a Sida santaremnensis (guanxuma), Acacia plumosa (arranha gato) e Sida rhombifolia (guanxuma).
Defensivos utilizados
O relatório também revela os agrotóxicos mais utilizados de acordo com a concentração dos ingredientes ativos utilizados. Neste recorte, o 2,4-D foi o ingrediente ativo mais prescrito, com 31,15% do total, e 385.205,65 litros comercializados. “Este herbicida, amplamente empregado no controle de plantas daninhas em pastagens e cultivos, destaca-se como a principal substância ativa […]”, cita o documento. Logo depois, estão o Picloram (16,84%) e Glifosato (16,43%).
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Considerada candidata natural ao governo em 2026, Mailza defende projeto único
A vice-governadora se diz pronta para compor, entender cada situação, cada grupo. “O ideal é que sigamos juntos nessa caminhada, porque todo mundo faz parte dela”
A vice-governadora Mailza Assis tem se movimentado nas últimas semanas, com o apoio do governador Gladson Cameli, em direção à construção de seu nome como possível candidata ao governo do Estado em 2026. Durante posse da Mesa Diretora da Aleac ocorrida na manhã deste sábado, 1º, a vice-governadora reforçou que a união entre todos os integrantes da base aliada é o ideal para manter de pé um projeto único de governança para o estado.
“Direito de candidatura todos nós temos. Mas ele é construído através da conversa, do diálogo e, principalmente, da intenção dos projetos que precisam convergir para o mesmo objetivo. Isso é o mais importante. A composição é natural que venha e faz parte da discussão política em torno de um projeto”.
Mailza Assis que desconsidera que sua candidatura seja, em algum momento, vista como oposição. Para ela, seu nome é uma continuação pensada com a união. A vice-governadora se diz pronta para compor, entender cada situação, cada grupo. “O ideal é que sigamos juntos nessa caminhada, porque todo mundo faz parte dela”.
Ao percorrer órgãos públicos e secretarias, a vice-governadora quer reconhecer dentre todas as secretarias qual o papel e a força política de cada um. “Essa é minha função como pessoa pública. Tenho feito isso com mais intensidade por um único objetivo, de A intenção é seguir rumo ao objetivo Papel como pessoa pública, com ais intensidade que é governar bem o estado, cuidar bem do estado”.
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