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Governo cede na reforma tributária, e Haddad diz que vai aumentar fundo para estados
Ministro não adiantou qual será o novo valor; governadores pedem que fundo tenha entre R$ 75 bilhões e R$ 80 bilhões
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo vai atender ao pedido dos governadores e aumentar os recursos para o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), previsto na reforma tributária. “Nós vamos ampliar um pouco — acho que num patamar suficiente para atender ao pleito. O importante é votar a reforma agora”, disse o ministro. Esse era um pedido dos governadores, que diziam não estar satisfeitos com o montante de R$ 40 bilhões aprovado pela Câmara.
Ainda segundo Haddad, a equipe econômica está formulando uma contraproposta para apresentar. “O relator colocou a importância desse tema para os governadores para que a proposta angarie os votos necessários para a votação de uma emenda à Constituição, com quórum elevado”, afirmou.
O FDR está previsto no texto da reforma tributária como um mecanismo que pretende reduzir desigualdades regionais e sociais entre os entes da Federação. Isso porque esse fundo será criado para substituir os benefícios fiscais do ICMS, como os que são concedidos ao setor de serviços.
O relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM), já havia dado sinais de que o governo tinha concordado em aumentar o valor do fundo. No entanto, nem ele nem Haddad informaram qual deve ser a nova cifra. Os governadores pedem entre R$ 75 bilhões e R$ 80 bilhões.
Mais cedo, Haddad se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com os líderes do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Ele também teve um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar do assunto. A previsão é que o relatório final da reforma tributária seja entregue na terça-feira (24).
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Homem atropela multidão em Carnaval; há pelo menos 2 mortos
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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Batida entre dois ônibus deixa mais de 30 mortos na Bolívia
Um choque entre dois ônibus de passageiros deixou pelo menos 37 mortos e 30 feridos neste sábado (1º) em uma estrada próxima da cidade de Uyuni, em Potosí, no sul da Bolívia, informou a polícia à AFP.
O acidente, o mais grave deste ano, ocorreu em uma estrada estreita de mão dupla entre Potosí e Oruro na madrugada deste sábado.
“Até o momento, temos 37 mortes já confirmadas, 35 adultos e duas crianças”, afirmou o coronel Wilson Flores à AFP. São “30 feridos aproximadamente”, acrescentou o oficial.
As causas do acidente não foram confirmadas, mas a polícia detalhou que um dos veículos teria invadido a faixa contrária.
De acordo com as autoridades, um dos motoristas, que está em estado grave, apresentava “hálito alcoólico”, por isso foi submetido a um exame de sangue para comprovar se estava dirigindo embriagado.
Um dos veículos se dirigia à cidade de Oruro, onde se celebra neste fim de semana o Carnaval de Oruro, uma das maiores festas da América Latina, que atrai dezenas de milhares de pessoas.
Nas estradas da Bolívia morrem cerca de 1.400 pessoas por ano, principalmente por imprudência dos motoristas e falhas mecânicas, segundo números do Ministério de Governo.
Neste ano, 64 pessoas morreram em acidentes de trânsito até o final de fevereiro apenas em Potosí, informou a polícia em um relatório anterior ao acidente deste sábado.
Em fevereiro, 29 pessoas morreram quando um ônibus caiu por um abismo de 800 metros na localidade de Yocalla, também em Potosí.
Potosí concentra 10,6% de todos os acidentes de trânsito com mortos, de acordo com o Observatório Boliviano de Segurança Pública.
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