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Governo articula com Senado para conseguir aprovar projetos
Lista inclui os marcos legais da ferrovia e do câmbio, além da reforma do Imposto de Renda e da privatização dos Correios
Bárbara Baião
O Palácio do Planalto acha que o Senado é o calcanhar de Aquiles para destravar a pauta econômica no Congresso e passou a apostar na melhora do ambiente político depois da carta de recuo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O governo escalou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para acelerar a liberação de dinheiro em forma de emendas para os senadores e fez chegar ao presidente Rodrigo Pacheco uma agenda de projetos antes mesmo de diminuir a insatisfação dos senadores.
A lista inclui os marcos legais da ferrovia e do câmbio, além da reforma do Imposto de Renda e da privatização dos Correios. Todos os assuntos já foram aprovados pela Câmara dos Deputados.
Para o deputado federal Enrico Misasi (PV-SP), a prosperidade das pautas principais do governo depende fundamentalmente de que o apaziguamento prenunciado pela nota divulgada na última quarta-feira (8) seja uma nova postura do presidente.
Poucos metros separam o salão azul, ocupado pelos senadores, do salão verde dos deputados, mas os parlamentares admitem que são dois universos paralelos quando o assunto é a aderência às pautas do governo. E uma das razões para isso acontecer, segundo os políticos, é que Rodrigo Pacheco e Arthur Lira demonstram ter interesses diferentes no tabuleiro eleitoral para 2022.
Aliado do Planalto, Arthur Lira se mostra mais adepto às pautas do governo, mesmo com a crise atual. Mesmo com a resistência de deputados, a Câmara pretende iniciar, na semana que vem, a votação da proposta de parcelamento de precatórios. O dinheiro seria usado em um novo programa social que renda votos para o presidente Jair Bolsonaro.
Em paralelo a isso, também será votada a reforma administrativa. O relator reconhece que o texto saiu do Planalto, mas sairá com a cara da Câmara.
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Homem atropela multidão em Carnaval; há pelo menos 2 mortos
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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Batida entre dois ônibus deixa mais de 30 mortos na Bolívia
Um choque entre dois ônibus de passageiros deixou pelo menos 37 mortos e 30 feridos neste sábado (1º) em uma estrada próxima da cidade de Uyuni, em Potosí, no sul da Bolívia, informou a polícia à AFP.
O acidente, o mais grave deste ano, ocorreu em uma estrada estreita de mão dupla entre Potosí e Oruro na madrugada deste sábado.
“Até o momento, temos 37 mortes já confirmadas, 35 adultos e duas crianças”, afirmou o coronel Wilson Flores à AFP. São “30 feridos aproximadamente”, acrescentou o oficial.
As causas do acidente não foram confirmadas, mas a polícia detalhou que um dos veículos teria invadido a faixa contrária.
De acordo com as autoridades, um dos motoristas, que está em estado grave, apresentava “hálito alcoólico”, por isso foi submetido a um exame de sangue para comprovar se estava dirigindo embriagado.
Um dos veículos se dirigia à cidade de Oruro, onde se celebra neste fim de semana o Carnaval de Oruro, uma das maiores festas da América Latina, que atrai dezenas de milhares de pessoas.
Nas estradas da Bolívia morrem cerca de 1.400 pessoas por ano, principalmente por imprudência dos motoristas e falhas mecânicas, segundo números do Ministério de Governo.
Neste ano, 64 pessoas morreram em acidentes de trânsito até o final de fevereiro apenas em Potosí, informou a polícia em um relatório anterior ao acidente deste sábado.
Em fevereiro, 29 pessoas morreram quando um ônibus caiu por um abismo de 800 metros na localidade de Yocalla, também em Potosí.
Potosí concentra 10,6% de todos os acidentes de trânsito com mortos, de acordo com o Observatório Boliviano de Segurança Pública.
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